"Matei por amor". Foi o que disse em sua defesa, o playboy conhecido por Doca Street, quando foi preso depois de matar em Búzios,
em 1976, a socialite Ângela Diniz.
Derrubando a reles defesa, as mulheres conseguiram inscrever na história e colocar nas
primeiras páginas de todos os jornais da época, a frase: "quem ama não
mata."
Ela ficou famosa, e foi título de minissérie da TV em 1982, peças teatrais, discussões em colunas sentimentais, e até tema de tese de doutorado.
Schopenhauer afirmou que "todo amor que não é compaixão
é amor-próprio". Não dá, né (?), para, em nome do amor, justificar as nossas atitudes? Sobretudo se elas são egoístas.
"Eu te bato porque eu te amo", ou ainda, "eu te traí porque eu te amo".
Obrigado, mas não quero um amor desse jeito. Em nome do amor, devíamos pensar antes de agir. Quando a gente ama alguém a gente deveria pensar em como o outro se sentiria diante do que a gente vai fazer.
Não é assim que a gente age quando compra um presente para alguém? A gente se coloca no lugar dela(e) e pensa na felicidade do outro, com a boa surpresa. Isso é amor!
O amor não é imune. Ele não está acima de tudo ou compreende qualquer coisa. O amor não é cego. Aprendi com o Erik (um grande amigo) que a gente não tem todo o tempo do mundo para resolver os nossos conflitos, porque as pessoas não estão a nossa disposição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário