Uma pena eu não ter conseguido atualizar o blog enquanto eu estava viajando: a internet nos hoteis era péssima. Para carregar fotografias uma eternidade, para conseguir salvar um texto, uma encarnação. Não tenho paciência suficiente para tanto.
Cheguei ontem depois de 16 horas de voos, espera em aeroporto e viagem de Foz do Iguaçu até Cascavel. Mas, mesmo depois de tanto tempo em trânsito, do frio da madrugada, da fome, do sono e do corpo que não respeitava nenhuma ordem, não posso negar que faria tudo outra vez (não imediatamente, é claro, mas daqui uns 6 meses... quem sabe).
Conhecer Portugal, quer dizer, uma pequena parte do país, foi um sonho realizado. Gostei demais do Porto e me apaixonei por Lisboa. A cidade é pequena, mas oferece muito para ser visto.
Além da bela arquitetura, dos prédios históricos, dos bairros altos e baixos, a cidade tem muita cultura e diversão para quem está disposto, além, é claro, do Tejo, do Terreiro do Paço, do Castelo de São Jorge, da Rua do Comércio, da noite no Bairro Alto etc.
Havia uma mostra de cinema LGBT, shows gratuitos de artistas brasileiros e portugueses em comemoração ao ano do Brasil em Portugal e todas as ofertas que uma capital oferece, teatro, cinema, shows de música e dança, exposição em museus, galerias de arte, enfim, cultura pra todos os gostos, bolsos e horários.
Foram 20 dias, entre chegada e partida, de muita emoção. Trabalho no Porto, rever os alunos em Lisboa, conhecer a universidade, encontrar professores, sentir o início do ano letivo... e por aí poderia escrever por mais algumas horas.
Adianto apenas que não interagi muito com os portugueses fora da universidade, o tempo não era muito grande e longe de casa em cama estranha e travesseiro sem intimidade o corpo não respondia muito bem. Tive poucos contatos, mais em termos de solicitar informação sobre locais, direção, linhas de metrô, conversas com motoristas de táxi (um bom termômetro). Confesso que fui muito bem tratado nessas situações.
Um pouco, em princípio, de dificuldade de entender o que me falavam. Não é assim muito tranquilo compreender alguns sotaques portugueses. Quase me matriculei em aula de português para estrangeiro (nem tanto).
Bem, preciso descansar porque amanhã recomeço firma e forte.
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