segunda-feira, 5 de maio de 2014

É Fantástico!

Assisti hoje, pela internet, o novo Fantástico e, sinceramente, não vi, além da nova abertura (a Globo inovando com uma bailarina negra), do novo cenário e da publicização da reunião de pauta nada que pudesse dizer que o velho programa está de cara nova (porque cara nova num programa jornalístico não pode ser apenas o que gravita em torno no que seja jornalístico). 
Bem, vi que é possível, durante algumas matérias,  o público interagir com o programa enviando emoticons e que esses são reproduzidas durante a exibição da cobertura jornalística. Antes, o público podia telefonar para um 0800. Ponto. Eu poderia ficar por aqui, mas não consigo.
Primeiro queria saber por que/pra quê a reunião de pauta se tornou pública? A quem isso pode interessar além de estudantes de jornalismo? A mim, não interessa. Ah, há um convidado especial!! Qual é mesmo a função dele? Não sei se perdi alguma coisa, porque o programa exibido pela internet é editado.  De qualquer forma, achei isso #chatopracaramba.
Bem, não dá tb para parar por aí. Vamos às propagandas: Xmen, nova novela das 19h: Fiuk e Isabelle Drummond e umas perguntas totalmente sem graça porque a nova novela gira em torno desse tema. Quadros totalmente dispensáveis para um programa jornalístico! Ah, mas a publicidade tb faz parte do jogo. Tá certo, mas não me trate como um bobalhão.
Não estou seguindo ordem cronológica para comentar o programa, apenas escrevo sobre o que mais me incomodou.
Nem sei o que dizer da disputa familiar pela herança de Henry Maksoud. Gente o que é isso? Tanta coisa importante acontecendo no Brasil e no mundo e a cobertura jornalística contribuiria para compreender melhor os fatos e o Fantástico opta (será pra isso que serve a reunião de pauta e o convidado ilustre?) pela disputa famíliar? #pqp.
Daniel Alves e o racismo no futebol nacional/internacional. Aí alguém diz, na reunião de pauta, que achou o tema interessante até descobrir (sic) que se tratava de uma campanha publicitária. A matéria foi superficial. Daniel Alves continua cafona como sempre (quem ajuda essa cara a escolher o que veste?). 
Bem, a observação do jornalista sobre se tratar de campanha publicitária ficou apenas na observação. Nada foi dito (pra quê, né?) sobre os espertinhos de plantão que ganham muito dinheiro e prestígio. Ah, algumas celebridades que sabem tudo sobre racismo, quero dizer, sobre campanha publicitária, tiveram vez na matéria. E o pessoal do movimento de luta contra o racismo? É ou não um programa jornalístico? Se for para ouvir Luana Piovani falar sobre racismo, perdoem-me, melhor ficar com a Turma da Mônica.
Demi Lovato e One Directions? Estou, definitivamente, ultrapassado. Nunca tinha ouvido falar deles. E eles são conhecidos!!!! Olha, valeu pelo programa! A nova música internacional. #Menudo #Tremendo # Dominó #pqp
O que sobrou nessa edição?
A confusão na delegacia de SP; A tragédia no Everest; O câncer de mama. Um programa para não ver outra vez. Novidade zero!

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