Desde a primeira audição, tive a impressão (eu não queria rimar) de que as letras e músicas me eram familiares. E isso não é negativo. Gostei de cara. O que é, em geral, difícil, porque, pelo menos comigo, as músicas vão entrando aos poucos e somente depois de ouvi-las por muitas e muitas vezes. Mas não foi isso que aconteceu com Estratosférica.
O mais recente CD de Gal Costa lançado no último dia 21 de maio, é excelente.
Com exceção da última faixa, todas as músicas são inéditas. Muitos compositores com uma longa trajetória na MPB. Os mais novos são bastante populares: há músicas de Mallu Magalhães, Marcelo Camelo, Céu, Thalma de Freitas, Junior Barreto, dentre outros. Uma parceria de Criolo e Milton (Nascimento), Tom Zé, Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Antonio Cícero, João Donato e Caetano e Zeca Veloso. Bem, com esse time, dificilmente teríamos qualquer coisa. E não temos!
Acho, é achismo mesmo já que não sou especialista em música, mas alguém que vive muito melhor porque existe música (e música brasileira). Digo sempre que se existisse um prêmio Nobel de Música (como existe para Literatura), certamente, teríamos muitos candidatos e premiados nessa categoria.
Gal até gravar o CD Recanto (CD anterior) não vinha de uma boa fase de bons discos (CDs). Ela vinha de regravações em regravações, sem surpresa, sem novidade alguma, sem arriscar, vinha no/do óbvio, daquilo que era certo vender e agradar. E agradava porque ela é uma cantora sensacional!
Não tenho muita certeza, mas acho que Aquele frevo axé foi o último CD em que ela trouxe alguma novidade (bem pouca), misturada, é claro, com muitas regravações.
Estratosférica é um grande trabalho: letras sensíveis, agressivas, impactantes. Me tocou, como eu disse, de cara.
Vale conferir.
Acho, é achismo mesmo já que não sou especialista em música, mas alguém que vive muito melhor porque existe música (e música brasileira). Digo sempre que se existisse um prêmio Nobel de Música (como existe para Literatura), certamente, teríamos muitos candidatos e premiados nessa categoria.
Gal até gravar o CD Recanto (CD anterior) não vinha de uma boa fase de bons discos (CDs). Ela vinha de regravações em regravações, sem surpresa, sem novidade alguma, sem arriscar, vinha no/do óbvio, daquilo que era certo vender e agradar. E agradava porque ela é uma cantora sensacional!
Não tenho muita certeza, mas acho que Aquele frevo axé foi o último CD em que ela trouxe alguma novidade (bem pouca), misturada, é claro, com muitas regravações.
Estratosférica é um grande trabalho: letras sensíveis, agressivas, impactantes. Me tocou, como eu disse, de cara.
Vale conferir.
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