A promessa de autossuperação e reconhecimento profissional muitas vezes mascara as consequências desse ritmo: insônia, ansiedade, isolamento social e burnout. O tempo para o lazer, o descanso e até mesmo a reflexão sobre o próprio trabalho é reduzido ou eliminado, levando o sujeito a uma desconexão consigo mesmo e com os outros.
Por trás dessa dinâmica está a crença de que o nosso valor está atrelado à
capacidade de produzir, ignorando que somos seres complexos e limitados. No entanto, produtividade não deveria ser sinônimo de sacrifício. Um ambiente saudável não só reconhece a importância de metas e entregas, mas também valoriza o bem-estar de quem as realiza.
Repensar a pressão produtiva é fundamental para criar relações de trabalho mais humanas, nas quais o equilíbrio entre eficiência e qualidade de vida seja prioridade. Afinal, a verdadeira produtividade nasce de indivíduos que têm tempo e espaço para pensar, criar e viver plenamente.
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