O amor leve é como uma brisa fresca que atravessa a janela em um dia quente. Ele não pesa, não exige, mas transforma o espaço ao seu redor com suavidade. Esse amor sabe ouvir e respeitar, é uma presença que acolhe, não uma força que impõe. Ele flexibiliza porque entende que a vida é um movimento constante, um jogo de ajustes, onde ceder não é perder, mas encontrar o ritmo da dança compartilhada. Ele é limpo porque não carrega rancores nem enredos mal resolvidos; prefere a clareza de um coração que conversa em vez de um peito que sufoca.
No amor que constrói, há uma força que se revela na consistência das ações e na delicadeza das palavras. Ele se arrepende porque reconhece que não é perfeito, mas também perdoa porque enxerga que o outro tampouco é. Esse amor sabe que a grandeza está em aceitar a vulnerabilidade como parte da jornada. Não há espaço para muros altos ou portas fechadas; ele se expande porque entende que amor é espaço compartilhado, não confinamento. No amor verdadeiro, toda mágoa tem possibilidade de redenção, porque a conexão fala mais alto que o orgulho.
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