quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

TRUMP: gestos nazistas, postura excludente, supremacistas, discurso de ódio contra as minorias etc etc etc.


A posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, em 20 de janeiro de 2017, foi marcada por declarações controversas que mostram uma postura polarizadora e beligerante. Durante seu discurso, Trump apresentou uma visão de um país supostamente em ruínas, empregando termos como "carnificina americana" para descrever a situação econômica e social dos Estados Unidos. Essa narrativa, carregada de alarmismo, ignorava dados que mostravam avanços em diversas áreas nos anos anteriores, reforçando uma perspectiva de crise para justificar suas políticas futuras.

Entre as medidas mais impactantes do governo Trump nos primeiros dias estava a assinatura de ordens executivas voltadas contra imigrantes. A medida, sob a justificativa de segurança nacional, atingiu milhares de famílias e já está sendo alvo de denúncias judiciais, que aumentam as tensões entre a administração Trump e grupos de defesa dos direitos civis.

Além das restrições à imigração, o discurso e as ações de Trump frequentemente deslegitimam a diversidade cultural e racial dos Estados Unidos. Sua retórica é marcada por ataques a comunidades latinas, especialmente imigrantes mexicanos, retratados como criminosos e traficantes. Essa visão burra, simplista e xenófoba, amplificada por promessas como a construção de um muro na fronteira com o México, alimenta divisões internas e enfraquece o caráter multicultural que historicamente constitui a identidade americana.

Por fim, as políticas e discursos de Trump na presidência revelam um projeto político que mina valores fundamentais de inclusão e respeito à diversidade. Suas ações polarizam ainda mais uma sociedade já marcada por desigualdades, promovendo um nacionalismo excludente que desconsidera o papel crucial dos imigrantes e das minorias na construção dos Estados Unidos. O legado de sua posse e do início de seu mandato ecoa como um alerta sobre os perigos de narrativas que promovem a exclusão e o medo como instrumentos de poder.

A sua retórica foi direcionada a um público específico: a base conservadora americana, predominantemente formada por eleitores brancos das áreas rurais e trabalhadores desiludidos com o sistema político tradicional. Trump explorou o ressentimento de uma parcela da população que se sente ignorada pelas elites políticas e culturais, construindo uma narrativa de "nós contra eles". Ele prometeu restaurar um suposto passado glorioso, apelando para sentimentos nacionalistas e para a insatisfação econômica e social desses grupos, especialmente aqueles afetados pela desindustrialização.

Os apoiadores de Trump, por sua vez, não apenas aderem a essa visão como frequentemente a ampliam, seja em discursos públicos, seja em redes sociais. Grupos ultraconservadores e nacionalistas brancos, como os supremacistas e movimentos como os "Proud Boys", encontraram no discurso de Trump uma validação de suas ideologias. O respaldo presidencial a teorias conspiratórias e o incentivo indireto a discursos de ódio reforçam um ambiente em que preconceitos se normalizaram. Essa aliança entre Trump e seus seguidores consolida uma base fiel que não apenas corrobora suas ideias, mas também as defende com fervor, legitimando políticas discriminatórias e xenófobas como parte de um suposto esforço para proteger a "identidade americana".

E como se tudo isso já não fosse suficiente, durante a cerimônia de posse, gestos simbólicos também chamaram a atenção e alimentaram controvérsias. Um exemplo disso foi a presença de figuras públicas, como Elon Musk, que realizou gestos associados a simbologias nazistas, gerando ampla condenação nas redes sociais e por parte de especialistas em movimentos extremistas. Esse episódio, somado às primeiras ações de Trump reforçou a percepção de que sua administração não apenas tolerava, mas por vezes legitimava discursos e práticas alinhadas ao autoritarismo e à intolerância. Essa postura fica ainda mais evidente com os perdões concedidos a figuras controversas, como traficantes de drogas e indivíduos envolvidos na invasão do Capitólio, mostrando uma estratégia de fortalecer alianças políticas à custa de valores democráticos e do respeito ao Estado de Direito.

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