Na penumbra do quarto empoeirado, havia uma cômoda antiga que guardava mais do que roupas esquecidas: em sua gaveta do meio, repousava um bicho-preguiça, acomodado como se sempre tivesse pertencido àquele espaço estreito. Entre camisetas enroladas, ele encontrava o ninho perfeito como quem desafia o relógio. As meias viravam travesseiros, os lenços, mantas improvisadas, e o cheiro de madeira antiga misturava-se ao calor de sua presença. Nada ali se movia rápido; o ranger da gaveta era a única interrupção da quietude. Havia, naquele esconderijo improvável, uma lição escondida sobre o repouso e a calma.
ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
domingo, 31 de agosto de 2025
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