terça-feira, 26 de maio de 2009

3° mandato?! Pô, péra aí...(texto)

O assunto começa a pipocar na imprensa: falam-se de ementas constitucionais; fala-se tb que não se fala sobre o assunto porque ele, o assunto, é hipótese inexistente; fala-se ainda que é casuísmo. Fala-se até em um referendo popular para ratificar a medida.
Como somos gatos escaldados...e para quem sabe ler...não nos surpreendamos se de repente, não mais que de repente, assim como quem não quer nada, de soslaio tivermos essa possibilidade de uma terceira eleição. Da mesma forma como foi no governo do ex-presidente Fernando Henrique em que a reeleição entrou na pauta do dia, como quem não quer nada, como se nada tivesse acontecendo, entrou tb na Constituição, e ele candidatou-se. E foi reeleito.
Sei que o lugar de decisão é a urna e sei tb que, como já citado aqui em outra oportunidade, não podemos fazer nada se a vontade popular for a de ratificação da proposta, mas não me conformo (e quem está preocupado com o meu inconformismo?) com a alteração das regras da forma como sempre é feita. Essa história de que não se mexe no jogo durante a partida (usando uma metáfora do futebol) é besteira porque o jogo sempre estará em andamento, mas que pelo menos fosse às claras, sem essa de deixar tudo para os 44 minutos do segundo mandato. Aí eu fico...

domingo, 24 de maio de 2009

A felicidade que não existe (texto)

Na Caros Amigos número 146 de maio, a psicanalista Maria Rita Kehl fala sobre a depressão em nossa sociedade: os sintomas, os tratamentos, a indústria farmacêutica, os sintomas sociais da doença etc.. O que me chamou mais atenção nessa entrevista foi o fato dela afirmar que mesmo com o grande avanço no desenvolvimento de antedepressivos, o que apontaria para uma sociedade mais feliz, a Organização Mundial de Saúde (OMS) nos apresenta dados que mostram a depressão como uma doença crescente nos países industrializados e que em 2020 será a segunda maior causa de comorbidade (estado patológico ou doença) do mundo ocidental.
A psicanalista tb descreve de maneira bastante simples como não suportamos a tristeza. Ou como ela deve ser o tempo todo evitada no mundo moderno. Como se fosse possível uma felicidade sem fim. Devemos estar felizes 24h por dia. Segundo ela a "moral social é a moral da alegria, do gozo, da farra". E qualquer tristeza é associada à depressão.
Uma outra questão importante é que o remédio não cura a depressão, é só a condição para a pessoa ir se tratar. E que o psiquismo é um trabalho para se enfrentar a dificuldade, enfrentar conflitos, suportar crises, suportar desprazer em momentos, porque não dá para ter prazer o tempo todo.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Quem é vc?

Estou postando para saber quem é que passa por aqui. Deixe, por favor, um nome, uma cidade, um bairro e um pouquinho de vc. Obrigado.

Enquanto isso nos EUA...

Americanos são muito estatísticos
Têm gestos nítidos e sorrisos límpidos
Olhos de brilho penetrante que vão fundo
No que olham, mas não no próprio fundo
Os americanos representam boa parte
Da alegria existente neste mundo
Para os americanos branco é branco, preto é preto
(E a mulata não é a tal)
Bicha é bicha, macho é macho,
Mulher é mulher e dinheiro é dinheiro
E assim ganham-se, barganham-se, perdem-se
Concedem-se, conquistam-se direitos
(Americanos - Caetano Veloso)

Nos Estados Unidos da América branco é branco, preto é preto e a mulata não é a tal, já nos disse Caetano nos versos acima, na letra de Americanos, no entanto, pelo visto, a orientação sexual de qualquer um não parece ser critério para as escolhas políticas, ao contrário do que acontece aqui no Brasil.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, indicou a parlamentar lésbica (sic) Jenny Durkan para assumir o Departamento de Justiça do Estado de Washington.
Jenny tem 50 anos e vive com sua companheira e dois filhos. Ao ter conhecimento do convite, afirmou em nota que "será uma grande chance de servir ao Estado e ao país".
A indicação de Jenny Durkan precisa ainda ser aprovada pelo Senado.

Dia da Língua Nacional (texto)

"Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode esta língua?"*

Hoje, 21 de Maio, comemora-se o Dia da Língua Nacional e, por isso, rendemos homenagens ao nosso idioma. Herdamos dos portugueses, mas ressignificamos o idioma dando-lhe outras cores: indígenas, africanos e europeus contribuíram com outros tons, outros sons, outros sentidos.
Em meados dos Setecentos, o Brasil era uma babel tropical em que o português já predominava, mas ainda convivia rotineiramente com outros inúmeros idiomas usados nas conversas de indígenas, africanos e europeus.
Em 1757, Pombal proibiu que se falasse outra língua que não o português, e fez dele matéria de ensino obrigatório nas escolas, onde antes se aprendia basicamente a gramática latina.
Quando a família real portuguesa concluiu sua aventurosa travessia atlântica e desembarcou no Rio de Janeiro, em 8 de março de 1808, trazia consigo costumes e uma tradição que não se exprimia apenas em roupas elaboradas, rapapés cansativos ou cerimônias suntuosas. Era antes na ponta da língua que Portugal, abandonado às pressas, ainda se manifestava, de forma mais corriqueira e insistente, do lado de cá do oceano.
A chegada da família real produziu um feito de representação da unidade. A língua portuguesa, assim, se torna símbolo importante da união nacional, mas nem por isso deixou de exprimir a diversidade da nossa formação.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

No limite (texto)

Dar aulas numa universidade é muito agradável. Trabalha-se com adultos e isso faz com que não se perca tempo com aquelas chateações próprias de adolescentes. Certo? Errado! Estou chegando ao meu limite de paciência. Tenho alguns dois alunos que comportam-se mal, apesar de não serem mais crianças, agem como se fossem. Já tentei brigar, reclamar, fazer um cara bem feia, torcer o nariz, olhar fixamente, parar a aula, pedir educadamente que calem a boca, falar baixo, falar alto, não falar nada, falar tudo, mas nenhuma dessas estratégias surtiram o efeito desejado ... hoje trocaram bilhetinhos durante a aula ... a trinta centímetros da minha cara ... saí para beber água para não me irritar mais do que já estava ... respirei duzentas e cinquenta e sete vezes ... voltei e continuei, dentro do possível com a aula que gostaria de dar ...
Pergunto-me, todos os dias, o que é que essas criaturas estão fazendo que não saem para bater um papo longe de mim e da turma já que estão lá apenas de corpo presente?
Por que é que insistem em assistir as aulas que não os interessam?
O que é que leva uma pessoa a "estudar" se a sua vontade é a de estar em outro lugar?
Pergunto-me ainda, será que se sabe quantos ficaram de fora no processo seletivo do vestibular e que estariam loucos de vontade de estudar mas não podem?
Por que ocupar a vaga de outro se, até onde sei, ninguém está ali obrigado?

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet (texto)

Alguns cuidados importantes:
1. O computador deve estar sempre sob a vigilância de algum adulto e em área comum da casa.
2. A criança deve ser monitorada quando utilizar computadores.
3. A educação virtual depende tb da família do usuário.
4. A criança precisa entender o que significa material ofensivo.
5. Estabeleça regras. Explique, de forma clara, os riscos que se corre.
6. Existem softwares que filtram e bloqueiam sites impróprios. Encontre um que se ajuste às regras previamente estabelecidas, como por exemplo o NetFilter Família.
7. "Instrua a criança a nunca divulgar dados pessoais na Internet, por exemplo, nome, endereço, telefone, escola e o e-mail em locais públicos, como salas de bate-papo. É a versão moderna do “nunca fale com estranhos”. Recomende que a criança utilize apelidos, prática comum na Internet e uma maneira de proteger informações pessoais" .
8. Conheça os amigos virtuais do seu filho, porque há pessoas mal intencionadas.
9. Quanto mais você souber sobre a Internet mais estará capacitado(a) para instruir seu filho.

DENUNCIE: ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente

"Art. 241. Apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação, inclusive rede mundial de computadores ou internet, fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente:

Pena - reclusão de 2 (dois) a 6 (seis) anos e multa".

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...