sábado, 26 de setembro de 2009

Ando meio desligado (texto)

Ando muito sem inspiração para escrever, entro aqui no blog e fico sem saber qual direção tomar, acabo optando pelo texto pronto e à mão. Acho que me falta mesmo vontade, um tema divertido, polêmico e atual. Quem sabe amanhã não surja uma boa ideia ou uma ideia simplesmente para um texto mais autoral. Enquanto isso...anoitece em certas regiões.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

45 lições (texto)

Recebi de uma grande amiga e acho que vale mesmo à pena ler, ainda que não se faça nada com essa leitura.

"Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais requisitada que eu já escrevi."

Meu taxímetro chegou aos 90 em Agosto, então aqui está a coluna mais uma vez":

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
3 A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta.
9. Poupe para aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10.. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão
11. Sele a paz com seu passado para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que se trata a jornada deles..
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15 Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeiroso.
18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite não como resposta..
21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante.Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Se prepare bastante, depois deixe-se levar pela maré..
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade além de você.
26. Encare cada "chamado desastre" com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todos..
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Indepedentemente se a situação é boa ou ruim, irá mudar.
32. Não se leve tão à sério. Ninguém mais leva...
33. Acredite em milagres.
34. Deus te ama por causa de quem Deus é, não pelo o que vc fez ou deixou de fazer.
35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.
36. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem.
37. Seus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa no final é que você amou.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos jogassemos nossos problemas em uma pilha e víssemos.
os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o de que precisa.
42. O melhor está por vir.
43. Não importa como vc se sinta, levante, se vista e apareça.
44. Produza.
45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O SEU PRÓPRIO BAFÔMETRO (texto)

Sabe aquela sensação de que vc já tem de um tudo? Aquele sentimento que te toma, quando vc está numa superhipermegaloja, e vc não sabe mais o que comprar? Pois é, esses dias acabaram...hoje recebi da POLISHOP uma superoferta "Tenha o seu próprio bafômetro sempre à mão" e fiquei pensando como foi que eu vivi tanto tempo sem ter o meu próprio bafômetro? Gente, não é demais?! Além de tudo isso: verificar a dosagem alcoólica do nosso arganismo num simples aperto de botão, depois, é claro, de soprar no inalador ele ainda tem um design moderno e é totalmente compacto.

Dirce Migliaccio (texto)

A atriz Dirce Migliaccio, de 76 anos, morreu na manhã desta terça-feira (22), no Rio. As informações são da Secretaria Municipal de Saúde. Ela estava com pneumonia e uma infecção urinária. Desde a última sexta-feira (18), a atriz estava internada no Hospital Álvaro Ramos, na Taquara, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Ela faleceu às 9h. Segundo a secretaria, Dirce estava se recuperando da pneumonia, mas estava com a saúde bastante debilitada e ainda apresentava um quadro de infecção urinária.
Dirce interpretou a personagem Emília na primeira versão televisiva deO sítio do pica-pau amarelo” feita pela TV Globo, que foi ao ar em 1977.
Em 2004, durante a gravação de um especial da TV Globo, ela teve um encontro com a atriz Isabelle Drumond, que na época interpretava a irreverente boneca de pano.
Nascida em São Paulo, em 30 de setembro de 1933, ela é irmã do também ator Flávio Migliaccio. Dirce estreou nos palcos em 1958, com a peça “Eles não usam black tie”. Em 1962, estrelou o filme “O assalto ao trem pagador”, de Roberto Farias. Mais recentemente atuou nos filmes “Buffo & Spallanzani” (2001) e “Xuxa em sonho de menina” (2007).
Na televisão, ganhou destaque ao interpretar a personagem Judicéia Cajazeira na novelaO bem-amado” (1973). Também participou das novelas “A gata comeu” (1985) e “Da cor do pecado” (2004).
Em setembro de 2008, Dirce sofreu um acidente vascular cerebral, que debilitou sua saúde e a colocou em uma cadeira de rodas. Desde então, ela viveu no Retiro dos Artistas, no Rio.


domingo, 20 de setembro de 2009

GORDA (texto)

No dia 24 de setembro, Fabiana Karla, 33 anos, conhecida por papéis cômicos como o da doutora Lorca, do "Zorra Total", vai encarar o desafio de fazer o seu primeiro drama no teatro. Ela será Helena, protagonista da peça “Gorda”, de Neil Labute, que é bem resolvida com seus quilinhos a mais, mas passa a ser alvo de preconceito ao se envolver com um homem magro.

Apesar da identificação com a personagem por causa de sua forma física, esse tipo de drama nunca passou perto da vida de Fabiana Karla. Neste bate-papo com o EGO, ela conta que nunca foi vítima de preconceito por ser gordinha, que sempre namorou caras bonitos (pelo jeito, o próprio pessoal do EGO produz efeito de que ser gordo tem relação com não ser bonito) na adolescência e que hoje os gordos sofrem mais preconceito do que os negros em lugares como o Rio de Janeiro, onde a forma física é intensamente cultuada. Confira!

EGO: Você fala com muita tranquilidade e até doçura a palavra “gorda”. Mas ela já te machucou?
Nunca vivi um momento em que eu tenha sido tratada de forma grosseira por ser gorda. O maior impacto para mim foi quando cheguei e me deparei com o texto. Eu me assustei, chorei e pensei: meu Deus! Isso existe e dói! Pesou muito escutar nomes grosseiros em uma coisa em que eu não me enquadrava. Custou muito digerir isso nos ensaios, mas consegui tirar de letra. Não tenho a pretensão de que as pessoas achem que estou fazendo o melhor papel dramático do mundo. Só quero contar essa história. Estou feliz por poder ousar com outra vertente do trabalho e acho que vai ser um divisor de águas na minha carreira.

Em que momentos da peça você se reconheceu?
Na peça, me toca muito o momento em que o Caco fala para o Tony: “Ela é uma porca.” Fico deprimida. Fico chocada com essa mania das pessoas acharem que quem é gordo é sempre porco. Não é! Então todo branco é azedo?

Você acha que a sociedade está mais cruel hoje com essa coisa da forma física ou sempre foi assim?
Acho que tudo hoje virou uma máquina. É muito fácil você ter o nariz ou a bunda que você quer. Você vai ali compra uma bunda, um peito. É claro que os critérios aumentam. Você começa a ver todo mundo com o corpo mais organizado e vai querer chegar nesse padrão também. Acho que as pessoas estão muito mais preocupadas com a forma física. No Rio de Janeiro, por exemplo, por seu um lugar que tem praia, as pessoas pautam muito sua vida pela forma física e pelo bem-estar. Acho que o gordo é mais discriminado do que o negro no Rio de Janeiro. Os dois tipos de discriminação são péssimos, mas por causa da dinâmica da cidade, o gordo é ainda mais discriminado. As pessoas acham que você é gordo porque quer, porque é sem-vergonha.

Você sempre foi gordinha?
Sempre, desde criança. Teve uma época na minha vida que a vaidade aumentou, na adolescência. Com uns 16 anos, consegui me manter com uns 60kg. Mas depois que tive meus três filhos – tenho uma filha de 12, uma de 11 e um menino de 9 anos - ficou difícil, não tinha como não ficar gordinha, até porque tenho tendência para ganhar peso.

Teve dificuldades para arrumar namorado por causa de sua forma física?
Antes de casar, sempre namorei bastante e sempre tive namorados muito gatinhos. Eu era do tipo que levava os meninos no papo. Quando um rapaz estava me paquerando, eu nunca piscava de volta porque senão tava arriscado ele dizer: “Olha aquela gordinha fazendo careta?” Mas quando alguém me olhava e ía baixando o olhar para dar uma conferida no material, eu sacudia o cabelo e fazia alguma coisa para o olhar subir. Às vezes, ficava com o pescoço duro de tanto balançar cabelo, mas voltava para casa com o telefone do gatinho. Nunca namorei feio. Eu peguei legal (risos).

Já fez muitas dietas?
Já, mas tenho uma coisa que é o fato de eu gostar de me olhar no espelho e ver como eu sou. Sou muito vaidosa. Adoro o meu cabelo, faço unha, adoro a minha pele hidratada. Não adianta você ser magro e mal cuidado. Prefiro ver que minha pele é bem cuidada. Deixo de comer certas coisas porque isso vai se refletir na minha pele, mas não por causa do meu corpo. Minhas duas irmãs, que são gêmeas, fizeram cirurgia de redução de estômago, e eu tenho dez mil pessoas que me ligam todos os dias para oferecer essa cirurgia, como se fosse a salvação da minha vida. Se eu quisesse, já teria feito. Mas é uma questão minha. Não ficaria feliz de me olhar no espelho e não me ver assim, como sou. Seria como se eu estivesse murcha. Agora é claro que eu queria voltar a ter dois dígitos na balança, porque eu estou com três (risos). Mas por questão de saúde mesmo. Mas não faço apologia à gordura, só quero que as pessoas se aceitem como elas são.

O que te deu essa autoestima toda? Foi a sua criação?
Fui criada para ser uma criança feliz à base de elogio. Acho que quando o pai elogia a gente que é mulher, a gente já cresce com mais segurança. Isso dá mais confiança. Acho que posso agradecer muito ao meu pai, o senhor Eliseu (risos).

Você é mãe de duas meninas e um menino. Como elas são?
Beatriz, que tem 12 anos, é magrinha, mas a Laura, de 11, é bem gordinha. É danada, mas é muito feliz como é. Só sai toda arrumadinha, cheirosinha. Mas acho que ela vai ter o momento do estalo da adolescência e vai querer emagrecer um pouquinho.

Ela lida bem com essa questão do peso na escola?
Minha filha já sofreu “bullying”( termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica). Laura não caiu nessa pilha. Mas quando vimos que estava tomando um vulto muito grande, fomos na escola, conversamos e propus uma reunião geral. Não queria só favorecer a minha filha, mas que todo mundo pensasse e fosse respeitado.

Como fez para compor a Helena, de Labute?
Tive que colocar meu humor nos pés, me despir de qualquer arma e começar a buscar o novo, essa atmosfera de dramaturgia que eu ainda não tinha experimentado. A Helena é uma pessoa que você identifica facilmente na rua, não é como no "Zorra" que, por mais que você identifique, é caricato.

É a sua primeira experiência com o drama?
A experiência mais dramática que tive foi no filme “A Máquina”. Ali, tentei passar uma verdade através da Nazaré, que era minha personagem. Ela tinha uma coisa muito verdadeira, um olhar puro. A partir dali, comecei a buscar isso e gostei. Mas tenho que fazer um exercício contínuo para ter uma interpretação mais calminha. Se deixar, faço uma brincadeira atrás da outra. Quero sempre rir de alguma coisa.


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pra que conteúdo, se a casca é bacana ? (texto)

Ontem à noite, antes de dormir, assisti ao Brazil´s Next Top Model e verifiquei o quanto as meninas que estão concorrendo ao lugar mais alto no pódio do programa estão disposta a tudo e qualquer coisa para vencer essa nova etapa. E quando digo tudo, digo tu-do mesmo. Não há intimidade que seja resguardada, não existe limite para vencer uma concorrente: tudo pode ser feito, quaisquer coisas podem ser ditas para se conseguir o que quer.
O mais importante é a beleza: a mulher é a orelha ou o nariz; um par de pernas, uma bunda, um rosto. Nada mais importante do que a casca. E como diz a letra da música, conteúdo pra quê?
E aí me lembro da tirinha da Mafalda quando ela tenta conversar com Suzanita e esta lhe diz que quando crescer quer ter muitos vestidos enquanto que Mafalda quer cultura. E aí Suzanita diz a Mafalta para ela tentar sair à rua sem vestido para ver o que acontece, mas o mesmo não acontecria se ela saisse sem cultura.
Mafalda é de outro tempo...as meninas no Brazil´s são do tempo das celebridades. O mais importante são os cinco minutos de glória e por eles tudo vale à pena.
É claro que sei que a carreira de modelo internacional produz, além de status, muita grana. Mas sei tb que conteúdo é pra sempre enquanto que...melhor nem continuar.

Gravadoras obtêm decisão inédita contra troca de arquivos no Brasil (texto)

O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) decidiu pela condenação de um desenvolvedor nacional de software de compartilhamento de arquivos (P2P), em ação movida pela Associação Protetora dos Direitos Intelectuais Fonográficos (Apdif).

De acordo com a decisão, a empresa Cadari Tecnologia da Informação e outros, responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção do K-Lite Nitro, estão proibidos de disponibilizar o software P2P, “enquanto nele não forem instalados filtros que evitem que as gravações protegidas por Direito Autoral de titularidade das companhias representadas pela APDIF do Brasil sigam sendo violadas de forma maciça e constante pelos usuários do referido software”.

Ainda segundo a decisão unânime, relatada pelo desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira, o K-Lite Nitro tem "intuito de lucro baseado na venda de espaço publicitário, é ilegal e viola a lei de Direito Autoral (Lei 9.610/98) e o Código Penal brasileiro”.

Representante das cinco maiores companhias fonográficas do país (EMI, Som Livre, Sony Music, Universal Music e Warner Music), a Apdif atualmente faz parte da Associação Antipirataria de Cinema e Música (APCM).

Segundo o presidente da Apdif e da Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD), Paulo Rosa, a decisão inédita no país sobre redes de compartilhamento de arquivos estabelece um precedente na Justiça brasileira “importantíssimo” em relação aos direitos autorais sobre músicas e outros conteúdos protegidos na web.

“Não se trata de uma decisão contra uma determinada tecnologia, mas sim contra um modelo de negócio criado e explorado economicamente, cujo principal atrativo é a violação contínua e em larga escala de Direitos Autorais consagrados em nossa Constituição Federal e em legislação específica”, afirmou Rosa.

“Tecnicamente, essa decisão está muito próxima da perfeição, em pé de igualdade com decisões dos EUA e outros países do mundo. Não se trata de uma decisão contra a tecnologia, nem contra a neutralidade e a liberdade da internet. Mas sim de usar a tecnologia de forma responsável”, avaliou Rosa, acrescentando que as gravadoras vão cobrar para que sejam aplicados os filtros de conteúdo no K-Lite Nitro, para que a ferramenta barre o upload e o download de conteúdo protegido por direito autoral.

Marketing do medo

Réu no processo movido pela Apdif, Luciano Cadari se defende das acusações, dizendo que vai recorrer da decisão, já que em momento algum fez propaganda em favor da pirataria. “Nossa ferramenta é usada para compartilhar arquivos. Nunca induzimos ninguém a baixar conteúdo ilegal. Pelo contrário, sempre deixamos claro, com avisos para que os internautas não utilizem o software para fins de pirataria”, afirmou ao G1. “Me pegaram para Cristo para fazer o marketing do medo”.

Segundo Cadari, o sofwtare K-Lite Nitro foi baseado no programa de código aberto KCEasy e não tem o objetivo de infringir direitos autorais, apesar da “potencialidade” de download ilegal. “É como uma faca, que tem a potencialidade de matar. Um carro também tem a potencialidade de matar, em acidentes de trânsito. Por que não são proibidos também?”, questiona.

“Estão colocando a culpa da queda nas vendas da indústria fonográfica em uma empresa de fundo de quintal de Curitiba”, disse Cadari, cuja empresa tem quatro funcionários. “A guerra não é só contra mim; é contra todos os internautas brasileiros, contra a liberdade de expressão”.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...