sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Para onde vão as nossas coisas quando não estivermos mais por aqui?

Desde que a minha mãe morreu (dois meses e uns dias), tenho pensando muito no destino que os nossos objetos, depois que a gente morre, toma. Não é apego ou coisa parecida (e se fosse tb eu não teria nenhum problema em assumir), mas um pensamento que tem se tornado recorrente depois do que nos aconteceu. Eu, assim como muita gente, tenho acumulado, ao longo da minha pequena vida, alguns objetos (tais como CD´s - já foram os LP´s, um dia-; livros, objetos de decoração; utensílios domésticos, móveis, principalmente, e eles, de certa forma, contam um pouco da minha história (pessoal e profissional tb).
Quanto retornei à cada de meus pais e meu padrasto foi me mostrando alguns objetos de minha mãe fiquei tão emocionado com a história que cada um deles tinha: presentes, bijuterias, roupas, fotografias (de ex-alunos, de amigos, de sua história como professora), cartas pessoais, cartões comemorativos, certificados de cursos e tantas coisas que tiveram o seu tempo (não a importância de sua dona) e a sua história independentemente de minha mãe e que, certamente, terão um destino bastante diferente daquele pensado por ela para essas coisas (eu trouxe de recordação um xale vermelho que a presentei numa de minhas vindas ao Rio; o seu baralho de tarô, dois aneis - bijuterias -, e algumas fotografias).
Que destino dar aos meus CD´s? Aos meus objetos pessoais sem muito valor? Aos objetos que enfeitam os móveis de casa (sei apenas que os livros devem ir para uma biblioteca)?
E depois (de tanto tempo), o que acontecem com eles?
Bem, tenho uma ideia, eles se acabam com o tempo.

É hoje!

Hoje teria sido se não fosse. Estou agora pensando muito em vc e no seu dia! Muita saudade!

10% de realização? Tá bom demais!!!! (texto)

Em Copabacana depois de muito tempo para a queima dos fogos. Muita gente, mas nenhum tumulto, nada de brigas ou agressões, não vi nenhuma violência. Vi apenas muita gente em torno da comemoração da chegada do ano novo. Muita gente de branco ou amarelo (as cores clássicas), mas tb vi pessoas de vermelho, verde, azul, enfim, todas as cores do arco-íris.
E por falar em arco-íris, a festa foi democrática em alguns sentindos: brancos, negros, altos, baixos, gordos e magros, héteros e gays , as diferenças correspondiam ao número de pessoas na praia (2 milhões, aproximadamente).
A Queima (assim com maiúscula) foi linda! Acho que a mais bonita dos últimos anos (pelo menos que eu tenha presenciado), mas sempre acho que o mais interessante é o entorno da festa: o clima de esperança no ano que chega, as família reunidas, a alegria das pessoas.
Se 2010 chegar com dez por cento de tudo o que foi pedido, prometido, pensado, ele vem muito melhor do que o ano que se foi. Um feliz Ano novo para todos nós!!!!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

31 de Dezembro (texto)

Ainda que saibamos que o ano novo é um continuum, que a vida não recomeça, ou que começa do zero, o dia 31 é um dia especial porque cheio de esperança de melhores tempos, porque cheio de nas novidades que estão por vir, porque cheio de bons pensamentos e de desejos para o outro. Por isso, um dia especial para todos nós, cheinho de esperança acompanhada de muita sorte e realizações.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Da Série Contos Mínimos (texto)

Ela limpava casas, mas o seu trabalho mesmo era acalmar os corações, lavar almas, secar lágrimas, espanar as tristezas, passar o tempo sofrido e o entregar novinho em folha. Tudo pronto, partia para nova empreitada.

Quando cheguei ao Rio (texto)

Fui chegando aqui no Rio com flores, amarelas, porque a casa precisava de um pouco de alegria. Flores são alegres, sobretudo as amarelas.

Ainda os reencontros (textos)

Continuo, então, escrevendo e mostrando os amigos de tantos anos. Em Curitiba almoçamos juntos na Yumi, depois jantei no Márcio (ando um filão...). Tudo dão delicioso!!!
No sentindo horário: Sil e Rogério; Silvia e Yumi: eu, Fábio e Márcio.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...