Um estudo divulgado no início do ano por cientistas britânicos (fissurados em orgasmos acadêmicos) sustenta que a zona erôgena responsável por orgasmos intensos não passa de um mito. Mas eles são unânimes em afirmar que o principal ponto de prazer sexual do corpo fica bem distante (na grande maioria dos casos) dos órgãos genitais: o cérebro.
A sensação de prazer que a gente tem parte do cérebro. Conseguimos, inclusive, ter orgasmos sem nenhuma estimulação direta, como ocorre nos sonhos, por exemplo (é claro que o estímulo é uma arma poderosa, mas ele funciona apenas porque desencadeia algo no cérebro).
O prazer é uma combinação de de várias coisas, da ativação e desativação de regiões diferentes do cérebro, mas no centro disso tudo está o sistema de recompensa (ou seja, "se é bom, eu quero mais"), se essas estruturas não forem ativadas, não há sensação de prazer.
Vamos à pergunta: qual a melhor maneira de ativá-las? Segundo esses especialistas, não tem nada a ver com pontos. Inclusive é até bom que a gente esqueça-os. Se fosse assim, os melhores parceiros seriam as (os) bonecas (os) infláveis.
O estímulo das áreas genitais é apenas uma das maneiras de ativar o sistema de recompensa do cérebro, sobretudo nas mulheres.
O homem é mais visual, basta se sentir atraído pelo que vê que começa a se excitar. A mulher tem essa competência, mas a intensifica com o estímulo tátil e auditivo. Ela precisa de proximidade física, do contato com o parceiro(a), e todo o tipo de toque: na pele, no pescoço, no ventre, nas mamas, nas costas, na língua e na região genital (são essas as áreas que as mulheres mais relacionam com prazer). São áreas com muitas terminações nervosas e, por isso, sensíveis.
O corpo é uma zona erôgena: atrás das orelhas, na axila, no joelho, costas, não é um ponto aqui e outro ali, mas o corpo como um todo. Então, vamos experimentar!!!! Descobrir pontos encobertos, à vezes, por preconceitos, concepções errôneas sobre o sexo etc.