domingo, 7 de fevereiro de 2010

Domingo (texto)

Do latim dies Dominicus (dia do Senhor). Por influência religiosa, o primeiro dia da semana, aquele a que se deve dedicar à oração e ao descanso. Amado ou odiado por muitas pessoas. Tem aquele que odeia porque ele precede à segunda-feira e, geralmente, funciona, sobretudo nas pequenas cidades, como um feriado (não há comércio etc. e tal), além de lembrar o Faustão e o Fantástico, Gugu e Silvio Santos.
Eu gosto justamente porque é um dia de descanso. Justamente porque funciona como um dia especial (sem muito o que fazer). Porque posso acordo sem nenhuma obrigação (a não ser quando dou aulas na segunda-feira) e a qualquer hora. Por exemplo, são 11h04 e acabei de tomar o café da manhã. Posso ficar o dia inteiro fazendo o que eu gosto (mentira, né?). Ah, não importa muito se não posso fazer exatamente o que eu gosto, mas pelo menos não preciso fazer o que não gosto. E se isso não é um bom motivo para gostar de domingo...
Em Cascavel os domingos são muito iguais: almoço no shopping (que fica ao lado de casa) e depois um cafezinho (porque almoçar sem um cafezinho depois, não dá). Vezinquando, quando os amigos estão por perto, vamos ao Crostini (comida boa demais!!!), atendimento no mesmo nível. Ou quando estou bem descansado (isso pode acontecer até julho, mais ou menos) eu mesmo preparo a comida em casa.
Este ano tenho 2 bons motivos para isso (ganhei dois livros de receitas) e curto, mesmo que sozinho, experimentar. Não sou nenhuma Nanci, Sil, Sandro,Vanise, Rita Félix, Fátima ou Cris na cozinha (sei reconhecer), mas como o que preparo sem cara feia. Um bom domingo para todos!!!!


sábado, 6 de fevereiro de 2010

O mundo conspira (rs) (texto)

Estou em casa. O concurso não saiu. Melou totalmente. Achei quase tudo tão quente (inclusive o ar-condicionado do quarto), não gostei de trocar um jantar por pizza (fui até acusado, injustamente, de ser o único no mundo a não gostar de pizza), sem falar da distância entre a cidade onde moro e Santo Antônio da Platina, disseram que eu estava fazendo birra ...o concurso não saiu do papel. E não pensem que fiquei feliz. Não fiquei. A data será remarcada e lá estarei eu de novo.
Tudo aquilo pode ter sido realmente um pouco chato, mas conheci pessoas interessantes. Gente boa há em qualquer lugar que se vá. E tenho sorte em conhecê-las.
Bom ter ido a Santo Antônio da Platina.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Eu já estou com o pé nessa estrada, qualquer dia a gente se vê (texto)

Mal cheguei em casa e descobri que nem deveria ter desfeito a mala. Já estou outra vez na estrada. Que saco! Acabei de chegar, não descansei (não vi meus amigos) e em mais uma missão. Percorremos mais de 900 quilômetros, 7h de viagem, e em Santo Antônio da Platina. Nunca ouviram falar? Nem eu. Mas isso pouco importa. Vim para trabalhar e pronto.
A cidade é bem pequena. O hotel engraçado (seja lá o que isso signifique). Vamos sair agora para comer. Deus nos proteja! Preconceito? Não. Medo.
(...intervalo do jantar...).
Não sei se já disse que sou chato. Se não, lá vai. Sou chato. Odeio trocar jantar por pizza. Odeio pizza. Mas como sou minoria. 4 contra um. Fui à pizzaria. Comi picanha (tudo bem acompanhar, mas daí para um rodízio de pizza é muito).
Por enquanto é isso...Boa noite!

PANTA REI = TUDO MUDA (texto)

Recebi de uma grande amiga e vou compartilhar .

O pessimista queixa-se do vento, o otimista espera que ele mude, e o realista ajusta as velas. (Willian George Ward)

PANTA REI = TUDO MUDA
Compartilhando a arte e o ensinamento ao desapego.

É um trabalho impressionante dos monges budistas que fazem as mandalas de sal colorido. Feitas com o maior cuidado e com a maior dedicação, elas são desmanchadas logo depois de prontas para demonstrar a transitoriedade das coisas na vida, mesmo que elas exijam o maior esforço.  Assim é que nós devemos encarar o dia-a-dia. E sempre prontos para começar tudo de novo, se preciso for.

Perca o referencial de vez em quando.
Saia de sua zona de conforto.
oportunidade ao imprevisível.
Nada é mais certo do que a incerteza.
As coisas têm o valor que nós damos a elas..

"Panta Rei" é uma expressão do pensador Heráclito, que significa TUDO MUDA (tudo flui, nada persiste) - e ele usava como metáfora filosófica a ideia de pisar num Rio, que um milésimo de segundo depois de pisado, já não era mais feito da mesma água.

A Saúde - A nossa maior dádiva!
A Oração - A solução para os dias atuais com a Terra em transição!
A Paz -   Busque-a na sua Energia Vital, no interior do seu ser!
O Amor - O elo, a razão e o entendimento para tudo!
O Perdão - A ascensão espiritual!
O Trabalho - É o nosso estímulo!
A Humildade - É a sabedoria!
O Orgulho - é a maior DOENÇA da ALMA!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Tatoo (texto + foto)

A tatuagem ficou quase pronta. Depois de uma sessão de dor intensa (das 10h30 às 15h20 mais ou menos) ela começou a dar o ar da graça. Eu gostei do resultado, mas tão cedo não vou me esquecer da dor que senti. Todo mundo diz (somente as mulheres) que homem é mole demais, não aguenta nenhuma dorzinha sem reclamar. Eu aguentei firme e forte, positivo e operante (mentira, reclamei bastante, mas não vou colocar aqui as fotos com cara feia).
Ficou faltando um arrremate nas linhas, além disso só depois da cicatrização vai dar para ver o resultado (mas tudo isso apenas em julho). Valeu Caco!!!!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Primeiro usa o Haiti, depois U.S.A. for Haiti

É claro que não me refiro aos artistas envolvidos com a questão haitina (a regravação de We Are The World - USA for África como forma de ajudar a reconstrução do país). Toda a ajuda sempre é bem-vinda, indamais depois da tragédia do dia 12 de janeiro (um sismo de intensidade 7 que destruiu parte do país), mas não posso esquecer a forma como o governo dos E.U.A. se comportou em relação ao presidente do Haiti, Jean-Bertrand Aristide, ex-padre católico, ligado à teologia da libertação.
Ele foi presidente do Haiti em três períodos: em 1991, de 1994 a 1996 e novamente de 2001 a 2004. Foi afastado, primeiramente, por um golpe militar (setembro de 1991) e novamente em 2004, numa situação até hoje mal explicada. Foi retirado do país por militares norte-americanos em um momento em que era iminente um confronto entre integrantes de um levante armado (composto por ex-militares haitianos e tontons macoutes e apoiadores de então presidente na capital Porto Príncipe).
Depois dessa segunda deposição, Aristide refugiou-se na África do Sul. De lá, afirmou que ainda era o legítimo presidente do Haiti, pois não havia renunciado, e que forças dos Estados Unidos o tinham sequestrado para tirá-lo do poder.
Ele foi eleito democraticamente presidente do país depois (não no sentido temporal, ou seja, imediatamente) de dois ditadores, François Duvalier, mais conhecido como Papa Doc (eleito presidente em 1957, onde instaurou um governo terrorista promovido pelos tontons macoutes, que significa Bichos-papões, em português, que pertenciam à sua guarda pessoal; e também na exploração do Vodu). Ao morrer (1971) foi substituído por seu filho, Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, responsáveis, em grande parte, pela miséria que assola até hoje o povo haitiano.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...