A população mundial chegará, nesta segunda-feira, a 7 bilhões de pessoas. Quem faz a afirmação é a Organização das Nações Unidas (ONU), segundo estimativas. O estudo foi feito pela necessidade urgente de redistribuição da riqueza para o combater as crescentes desigualdades. Para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a data não é motivo de alegria. "Os recém-nascidos chegam a um mundo contraditório, com muita comida para uns e com a falta de alimentos para um bilhão de pessoas que vão dormir com fome todas as noites. Muitas pessoas gozam de luxuosos estilos de vida e muitos outros vivem na pobreza", disse à revista americana Time.
O recorde demográfico deveria ser visto como "um chamado à ação", insistiu, porém em alguns lugares haverá celebração - alguns países até elegerão um bebê como símbolo.
Na Zâmbia, será realizado um concurso musical, e no Vietnã, um show intitulado 7 Billion: Counting On Each Other (7 bilhões de pessoas apoiando-se mutuamente). Na Rússia, as autoridades vão entregar presentes a alguns recém-nascidos.
A nova cifra demográfica representa 1 bilhão de pessoas a mais no mundo em relação ao número divulgado em 1999. Na ocasião, a ONU nomeou um recém-nascido bósnio, Adnan Mevic, como o habitante número 6 bilhões da Terra. O então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, foi fotografado em um hospital de Sarajevo, segurando a criança.
A família de Mevic atualmente vive precariamente, o que pode explicar o fato de que neste ano não houve foto simbólica com o chefe das Nações Unidas. "Não se trata de números. Trata-se de pessoas", disse Ban, que visitou uma escola de Nova York na última semana.
"Serão sete bilhões de pessoas que vão precisar de alimentos em quantidade suficiente, assim como de energia, além de boas oportunidades na vida de emprego e educação; direitos e a própria liberdade de criar seus próprios filhos em paz e segurança", explicou, dizendo aos alunos que tudo que quiserem deverá ser multiplicado por sete bilhões.
Ban levará esta mensagem ao G20, encontro das maiores e crescentes economias do mundo, que está marcada para a próxima semana, no sul da França.
De acordo com a ONU, cerca de dois bebês nascem a cada segundo. Ao que tudo indica, serão 10 bilhões de seres humanos em 2100. Ainda segundo as estatísticas, a Índia será o país mais povoado do mundo em 2025, com 1,5 bilhão de habitantes, superando a China.
Um relatório divulgado pelo Fundo de População da ONU (UNFPA) agrava mais ainda a situação. A pesquisa destaca que o mundo enfrentará crescentes obstáculos para criar empregos para as novas gerações, principalmente nos países pobres. A mudança climática e a explosão demográfica também deverão agravar as crises de fome e de seca.
Em contrapartida, o envelhecimento da população se tornará um problema para o Japão e os países europeus. Ainda de acordo com o relatório as políticas de migração, saúde e emprego dificultam a situação nessas áreas.
Como curiosidade, clique aqui e veja qual a sua posição nesse ranking.
O recorde demográfico deveria ser visto como "um chamado à ação", insistiu, porém em alguns lugares haverá celebração - alguns países até elegerão um bebê como símbolo.
Na Zâmbia, será realizado um concurso musical, e no Vietnã, um show intitulado 7 Billion: Counting On Each Other (7 bilhões de pessoas apoiando-se mutuamente). Na Rússia, as autoridades vão entregar presentes a alguns recém-nascidos.
A nova cifra demográfica representa 1 bilhão de pessoas a mais no mundo em relação ao número divulgado em 1999. Na ocasião, a ONU nomeou um recém-nascido bósnio, Adnan Mevic, como o habitante número 6 bilhões da Terra. O então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, foi fotografado em um hospital de Sarajevo, segurando a criança.
A família de Mevic atualmente vive precariamente, o que pode explicar o fato de que neste ano não houve foto simbólica com o chefe das Nações Unidas. "Não se trata de números. Trata-se de pessoas", disse Ban, que visitou uma escola de Nova York na última semana.
"Serão sete bilhões de pessoas que vão precisar de alimentos em quantidade suficiente, assim como de energia, além de boas oportunidades na vida de emprego e educação; direitos e a própria liberdade de criar seus próprios filhos em paz e segurança", explicou, dizendo aos alunos que tudo que quiserem deverá ser multiplicado por sete bilhões.
Ban levará esta mensagem ao G20, encontro das maiores e crescentes economias do mundo, que está marcada para a próxima semana, no sul da França.
De acordo com a ONU, cerca de dois bebês nascem a cada segundo. Ao que tudo indica, serão 10 bilhões de seres humanos em 2100. Ainda segundo as estatísticas, a Índia será o país mais povoado do mundo em 2025, com 1,5 bilhão de habitantes, superando a China.
Um relatório divulgado pelo Fundo de População da ONU (UNFPA) agrava mais ainda a situação. A pesquisa destaca que o mundo enfrentará crescentes obstáculos para criar empregos para as novas gerações, principalmente nos países pobres. A mudança climática e a explosão demográfica também deverão agravar as crises de fome e de seca.
Em contrapartida, o envelhecimento da população se tornará um problema para o Japão e os países europeus. Ainda de acordo com o relatório as políticas de migração, saúde e emprego dificultam a situação nessas áreas.
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