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É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER.
FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
Mensagens de celular, redes sociais, bolsos, carteiras, emails, todos esses "lugares" deveriam ser proibidos para quem está em um relacionamento, digamos, "sério".
Eles deviam ter um aviso, uma mensagem de alerta que nos desencorajassem de prosseguir, porque a gente tem 100% de chance de encontrar aquela pulga e aquela orelha.
Eu evito passar por perto ainda que às vezes a minha curiosidade fale mais alto. Não quero saber quantos foram adicionados recentemente, quem são esses novo amiguinhos, quem enviou aquela mensagem ou quem mandou o sms tão engraçado.
Não quero saber nada sobre os emails, bolsos e carteiras não existem pra mim, porque não quero dar chance ao Deus da Curiosidade. Sei de histórias seríssimas que surgiram de uma olhadinha despretensiosa no Facebook e no Orkut. Não, tô fora e não volto pro jantar.
Sempre fui um aluno agitado, ou seja, gostava de conversar, estava sempre metido em diversas atividades promovidas pela escola. Participava do teatro, dos centros acadêmicos, das comissões para organização de festas, das festas, normalmente era o representante de turma e por aí vai...pulava o muro da minha escola para lanchar em uma escola pública que fornecia lanche para os alunos, procurava no lixo da escola as matrizes usadas para a reprodução das provas etc. Mas NUN-CA, em hipótese alguma desrespeitei algum funcionário da escola ou professor.
Em casa, jamais chegou advertência por malcriação, brigas ou qualquer coisa desse nível.
O professor podia qualquer coisa em sala de aula, incluive chamar a nossa atenção por não ter feito algum exercício quando devia, por não estar prestando atenção à explicação, por não saber uma resposta, e mesmo assim não havia nenhuma resistência ao que o professor dizia.
Hoje, no G1, me deparei com um vídeo de uma aluna que bateu duas vezes no rosto da professora, em sala de aula, porque esta retirou de sua mão um bilhete que aquela passava para uma amiga (ou alguma coisa desse tipo).
Não apenas fiquei como ainda estou indignado com a atitude da aluna, mas sei, com alguma precisão, entender o por quê dessa atitude violenta contra o professor. Em primeiro lugar, a desvalorização pela qual passa o magistério, ou seja, o professor não tem valor algum para o Estado e muito menos para pais e alunos. Depois, a qualidade da educação que se dá aos filhos em casa: um tapa no rosto de alguém, um empurrão, um chute, uma cuspida etc. virou lugar comum. Todo mundo pode qualquer coisa e não há mais aquele sentido de hierarquia, em termos de respeitar autoridades. E ainda, a figura do professor foi banalizada de tal forma que não se vê ali alguém a que se deva respeitar (até porque autoridades não existem mais quando se trata de adolescentes, em termos gerais).
Li, dia desses, uma frase que vem me incomodando ultimamente: Todo mundo pensa em deixar um planeta melhor para nossos filhos.Quando é
que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?
Em um samba composto em parceria com Maurício
Tapajós, o grande letrista Aldir Blanc contrapõe o Brasil –
território lúdico-mítico de “Sertões, Guimarães, bachianas”
e de “Jobim, sabiá, bem-te-vi” - ao Brazil – projeção
ditatorial de um país subalterno e ignorante, condenado a imitar os
modismos, a estética e o consumismo norte-americanos. Gravada
magnificamente por Elis Regina, “Querelas do Brasil” tornou-se,
se não um sucesso, um objeto de culto nacional.
Que me perdoe Aldir (cujas crônicas boêmias e
malandras eu cultuo como a objetos de arte feitos do mais genuíno
humor), mas a lembrança da música foi a primeira coisa que me veio
à cabeça ao ver José Serra chamando o país que sonhou um dia
governar de Estados Unidos do Brasil.
Para além do aspecto cômico da fala e do que
revela de desconhecimento histórico básico, trata-se de uma troca
de palavras significativa, que explicita – como o clássico ato
falho freudiano que é - a visão de mundo do político peessedebista
e evoca a dinâmica da relação entre o nacional e o internacional
em um passado não muito distante. Nunca fomos tão vira-latas
Refiro-me, é claro, aos oito anos em que Fernando
Henrique Cardoso esteve no poder, um período durante o qual o
deslumbre com o que fosse estrangeiro atingiu um tal nível de
transbordamento que só pode ser equiparado à vergonha de ser
brasileiro exibida pelo tucanato e por seus eternos apoiadores na
mídia – e por estes bombardeada noite e dia à população.
Não que a baixa auto-estima nacional fosse uma
novidade trazida pelo tucanato. Nelson Rodrigues, antes da Copa de
1958, afirmava que o “complexo de vira-latas” - por ele definido
como "a inferioridade em que o brasileiro se coloca,
voluntariamente, em face do resto do mundo" - era o principal
adversário do "escrete canarinho". Mais importante: toda
uma reflexão sobre o país, dominante por quase duas décadas a
partir de fins dos anos 50 - e que seria tematizada de forma
recorrente pela produção cultural do período - identificava no
atraso estrutural da nação e em sua condição de
subdesenvolvimento a chave para compreender seus problemas e
superá-los.
Razões de fundo
A novidade trazida por Collor e aprofundada pelos
tucanos foi que o complexo de inferioridade do brasileiro deixou de
se apresentar apenas como um sintoma (a ser, portanto, mitigado à
medida que a defasagem estrutural fosse sendo superada) para se
tornar objeto de culto, a ser estimulado e agravado - tarefa da qual
se incumbiram com deleite jornais, revistas e programas televisivos
(cujo exemplo acabado é o anacrônico Méanrratan Conéquichion).
Em uma época em que globalização e
neoliberalismo ainda eram largamente compreendidos como termos
obrigatoriamente indissociáveis - como se pode aferir pela leitura
de alguns dos principais textos teóricos da primeira metade dos anos
90 -, tal operação se deu, sobretudo, devido a um imperativo ditado
pelo receituário do Consenso de Washington, adotado como princípio
orientador das políticas de Estado: a necessidade de predispor
ideologicamente o público a se convencer, primeiro, de
estarmos condenados a ser uma nação atrasada e subalterna ante
a superioridade insuperável do "primeiro mundo". Em
segundo lugar, de que a única solução para nossa redenção seria
acatar os pressupostos da "nova ordem econômica mundial"
ditada pelos EUA e, enxugando ao máximo o tamanho e as funções do
Estado brasileiro, em torno de tal país orbitar, abrindo mão de
nossa identidade como nação e aceitando passivamente a incapacidade
de comandar nosso destino. O objetivo final a coroar tal
empreitada seria a adesão à ALCA, o tratado de "livre-comércio"
engendrado por Washington e que - como o exemplo mexicano o demonstra
de forma cabal - fatalmente levaria o Brasil a um penoso retrocesso
econômico e social.
É dentro dessa lógica que se insere o fato
de que o príncipe – digo, o presidente – de turno, no seu
chilique mais aloprado, tenha reagido à pressão popular contrária
às medidas recessivas que tomara afirmando que “os aposentados são
vagabundos e os brasileiros, caipiras”. O adjetivo “caipira”,
nesse contexto, é não só utilizado no intuito claro de
desqualificar, mas de atingir seus alvos com uma grave acusação de
ignorância e desconhecimento do que seja o mundo. O caipira, para
FHC, não diz respeito ao ser social, inserido em uma cultura
telúrica e historicamente premido por um processo de "persistências"
e "alterações", de que nos fala Antonio Candido - mas a
um emblema estático da brasilidade como traço negativo. Daí
resulta um paradoxo: para o outrora celebrado sociólogo, todos os
brasileiros são caipiras, e o problema de ser caipira é justamente
ser brasileiro.
Por outro lado (mas em lógica análoga), dizer
que algo é “de Primeiro Mundo”, embora fosse uma expressão
antiga, tornou-se, nos anos FHC, moeda corrente, a expressão
valorativa por excelência. Enquanto a população sofria com os
baques que a economia do país sofria à mínima crise internacional
(fosse ela russa, mexicana ou dos "tigres asiáticos), o
desprezo ao que fosse nacional e o ódio ao que fosse estatal eram
incentivados pelo tucanato no poder e pela mídia corporativa (que
apoiou o governo FHC com uma subserviência deslumbrada e acrítica
indigna de ser chamada de jornalismo). Foi nessa toada - e exibindo o
salário do mais abonado magistrado como se fosse a regra entre o
funcionalismo - que se convenceu parte da população de que as
privatizações modernizariam o país e acabariam com os "barnabés"
(a gíria pejorativa com que 9,9 de cada dez colunistas - esses
mesmos que aí estão - se referiam aos trabalhadores empregados pelo
Estado)
Cenário em mutação
O pós-11 de setembro, com a diminuição do poder
norte-americano, a ascensão dos BRICs e a chegada ao poder – na
América Latina, sobretudo – de governantes de centro-esquerda,
trouxe, aos poucos, uma mudança de cenário, a qual, somada às
possibilidades interativas da web 2.0 e ao grande acréscimo na
inclusão digital mundial, permitiu vislumbrar que o fenômeno
globalizante e a ideologia neoliberal não eram, sempre e
necessariamente, indissociáveis. Havia, percebeu-se, aspectos da
globalização - como um maior volume de interação transnacional, a ação comunicacional e político-social
a partir da internet ou a troca gratuita de arquivos de áudio e
vídeo - que permitiam, na verdade, contra-atacar pontualmente e
questionar o neoliberalismo.
É no âmbito desse novo cenário que o governo
Lula, a partir de sua política externa - caracterizada por prioridade às
relações
Sul-Sul e aos BRICs, parcerias e auxílio aos países mais
pobres da América do Sul, África e Oriente Médio e ímpeto de representar
países em desenvolvimento em fóruns internacionais, recusa à Alca e
tentativa de diminuição do poder de influência dos EUA no país - e
de sua atuação cultural interna - em que se destacam a valorização da
cultura nacional,
a pulverização das verbas para além do eixo Rio-SP, e a inclusão
sócio-cultural via Pontos de Cultura -, paulatinamente insere uma nova
dinâmica no imaginário acerca do locus do Brasil e do brasileiro no
contexto de um mundo globalizado.
Um aspecto muito importante a ressaltar em relação
a esse processo é constatar que a redenção de um complexo de
inferioridade secular, ainda que se dê, atualmente, de modo parcial
e para parcelas da população, não foi substituída, via de regra,
por um nacionalismo tacanho nem por um patriotismo fanático.
Provincianismo em crise
Há de se considerar, como pontos polêmicos a
discutir, a presença do exército brasileiro no Haiti e o temor
crescente, entre alguns de nossos vizinhos sul-americanos, de que o
Brasil esteja se tornando imperialista (acusação que não é nova:
trabalhando como jornalista na Bolívia, em 2001, fui fisicamente
agredido por skinheads que demonstravam ódio ao “imperialismo
brasileiro”).
Mas é preciso ser obtuso ou desonesto para negar
que a melhora da economia real verificada na última década, com
decréscimo substancial das taxas de desemprego e aumento do poder de
compra, a ascensão de uma nova e volumosa classe média, bem como o
acesso - ou o incremento do acesso - a bens de consumo durável,
lazer, acesso digital e viagens aéreas acabaram por modificar para
melhor a auto-imagem de parcela revelante da população - um
fenômeno que tende a se tornar ainda mais evidente ante a
contraposição da atual situação brasileira à grave crise
econômica que ora aflige, infelizmente, a população dos EUA e de
vários países europeus a amargar uma penosa débâcle social.
Além disso, não obstante os muitos desafios
postos ao Brasil em termos de redução da desigualdade, saúde,
educação e demais itens da pauta dos direitos humanos avançados,
tanto o grau quanto o perfil axiológico da visibilidade do país no
exterior são hoje maiores e mais positivos do que nunca. "A
crítica permanente ao Brasil está fundada em excesso de
provincianismo", observou o sociólogo Alberto Carlos Almeida,
em artigo
no Valor Econômico. E com um número cada vez maior de
brasileiros viajando ao exterior, cada vez mais gente descobre que a
oposição simplista entre um país incompetente e fadado ao fracasso e um "primeiro-mundo" perfeito e irretocável não passa de
uma falácia. - o que,
evidentemente, também reverte em acréscimo da auto-estima nacional.
A volta do atraso
Tudo isso faz com que o discurso negativista sobre
o país, só enxergando suas mazelas, além de alimentar provincianos
convictos, tenha se tornado uma das principais bandeiras dos setores
conservadores, mais um componente a se juntar ao discurso moralista
que se tornou praticamente a única estratégia discursiva de uma
oposição que não tem projeto para o país e que há mais de uma
década combate o governo de turno valendo-se tão-somente de ataques
neoudenistas.
Ora, é a essa mesma oposição a que José Serra
pertence. E não é preciso nenhum esforço para enxergar no ora pré-candidato a prefeito de São Paulo a mesma empáfia, a mesma
arrogância, o mesmo desprezo pelo Brasil e pelo povo brasileiro que
o presidente a que serviu como ministro da Saúde e do Planejamento
ostentou por oito anos - os quais só foram dourados na boca e na
pena dos colunistas a serviço do mercado, pois para a maioria da
população foram de penúria, desemprego e carestia.
Mais do que um lapso eventual, a menção aos
"Estados Unidos ao Brasil", feita por Serra, é a expressão
do desejo de regresso a um estado de coisas em que as elites
brasileiras traficavam a riqueza do país em troca das migalhas que se
lhes atirava o grande capital internacional, enquanto o povo
chafurdava no subemprego e na miséria.
Hoje, no Dia Internacional das Mulheres compartilho 12 frases de mulheres que estão no livro (de frases femininas) feito por Marina Colasanti: "De mulheres sobretudo"(Ed.Ediouro):
1. Algumas de nós estão se tornando o homem com quem gostariam de se casar. (Gloria Steinen).
2. Toda vez que liberamos uma mulher, liberamos um homem. (Margareth Mead).
3. Há uma verdadeira maçonaria entre os homens. Eles estão sempre
dispostos a empurrar as mulheres para posições secundárias. (Simone de
Beauvoir).
4. Os homens sao treinados para se desculparem por suas fraquezas. As mulheres por sua força. (Lois Wyse).
5. Estou furiosa com as feministas. Elas ficam subindo num caixote e
proclamando que as mulheres são mais inteligentes que os homens. É
verdade, mas deveria ser mantido em segredo para não estragar a
brincadeira. (Anita Loos).
6. O homem que descobre uma mulher será sempre o primeiro a ver a aurora. (Bruna Lombardi).
7. A natureza nos dá o rosto que temos aos vinte anos; cabe a nós merecer o rosto que teremos aos cinquenta. (Coco Chanel).
8. É triste envelhecer, mas é bom amadurecer. (Brigitte Bardot).
9. Nós mulheres, não somos tão faceis de conhecer. Há padres que,
tendo-as confessado muitos anos, espantam-se de as terem compreendido
tão pouco. (Santa Teresa Davila).
10. Nao é o sexo que dá prazer, é o amante. (Marge Piercy).
11. Raramente sexo e só sexo. (Shirley McLaine).
12. As vezes penso que a natureza da mulher é como uma grande casa da
muitos cômodos: existe o hall, através do qual qualquer um passa em suas
idas e vindas; a sala de visitas, onde se recebe formalmente; a sala de
estar, que os membros da familia frequentam quando estão à vontade; mas
além disto, muito além, existem outros cômodos, as fechaduras de portas
que jamais são abertas; ninguém sabe o caminho para estas, ninguém sabe
aonde elas levam; e no cômodo mais íntimo, no mais sagrado, o espírito
está sozinho e espera ouvir passos que jamais virão. (Edith Wharton).
A história do Dia Internacional das Mulheres começa com a inserção das
mulheres no mercado de trabalho após a Revolução Industrial. As
mulheres saíram dos lares, mas não conseguiram os mesmos direitos que os
homens. Até hoje as pesquisas revelam que as mulheres ganham menos
ocupando o mesmo cargo. Mas já foi bem pior.
Em 8 de março de 1857 em Nova York as mulheres protestavam contra as más
condições de trabalho e salários menores do que os dos homens. Situação
que ainda permanece. O incêndio da fábrica da Triangle Shirtwaist,
também em Nova York, não aconteceu em 8 de março como se supõe e nem
ocorreu devido aos protestos femininos. O boato sugere que durante o
protesto as mulheres teriam sido trancadas e queimadas vivas totalizando
129 trabalhadoras queimadas vivas. No verdadeiro incêndio, o pior da
cidade de Nova York, morreram 146 trabalhadoras. O incêndio de Triangle
Shirtwaist ocorreu em 25 de Março de 1911.
Os protestos por melhores condições de trabalho se seguiram nos anos
seguintes. Em 1908, 15 mil mulheres exigiam nas ruas de Nova York
redução de horário de trabalho, melhores salários e o direito ao voto. A
primeira comemoração do Dia Internacional da Mulher foi realizada em 28
de Fevereiro de 1909, nos Estados Unidos, motivada pelo Partido
Socialista da América. Em 19 de março de 1909 ocorreram protestos na
Alemanha para relembrar as promessas não cumpridas pelo rei da Prússia
aos direitos das mulheres.
Em 1910, na primeira conferência internacional sobre a mulher, realizado
na Dinamarca, o dia 8 de março foi declarado Dia Internacional da
Mulher. No ano seguinte um milhão de pessoas celebraram a data em alguns
países da Europa. O Dia Internacional da Mulher de 1917 foi uma
importante data para a Revolução Bolchevique na Rússia. Cansadas da
guerra e opressão as mulheres aproveitaram a data para forçar a retirada
das tropas russas da Primeira Guerra Mundial através de uma greve
geral. Quatro dias depois o tsar Nicolau II foi deposto do cargo. O
Governo Provisório garantiu às mulheres o direito de votar. O Dia
Internacional da Mulher se tornou oficial graças aos esforços da
feminista Alexandra Kollontai para relembrar a luta das mulheres por
melhores condições de trabalho e direitos políticos.
Em Moçambique, o Dia da Mulher Moçambicana é comemorado em 7 de abril,
data da morte de Josina Machel, esposa do primeiro presidente de
Moçambique. Assim que o país conquistou a sua independência de Portugal
em 1975 a data foi oficializada como feriado nacional. Josina Machel
integrou a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) quando jovem,
casou-se com o futuro presidente. Josina Machel morreu vítima de doença
em 7 de abril de 1971.
Uma das frases do Dia Internacional da Mulher que mais me chamou a
atenção foi que a mulher não precisa de datas, talvez esta seja a melhor
frase do Dia Internacional da Mulher e mais verdadeira do que inúmeras
frases românticas procuradas pelos homens ou mulheres para agradar
outras mulheres. Os artigos e textos que li sobre o dia das mulheres me
deixaram convencido que as mulheres dão menos bola do que os homens para
esta data. Talvez seja a síndrome do conquistador. O cara dá uma de
gente fina, de respeitador às mulheres com o objetivo de consumi-las. No
dia 9, ele esqueceu as flores com o belo texto sobre o Dia das
Mulheres. A maioria dos belos versos e frases em homenagem às mulheres
será logo esquecida. Aquelas frases inteligentes retiradas de
reportagens sobre o Dia Internacional da Mulher serão apagadas pelos
gestos cotidianos. Apesar de tudo alguns realmente levam a sério que
todos os dias são os dias das mulheres, e que todos os dias são os dias
dos homens, seja lá qual for a sua opção sexual.
Parabéns às mulheres ao dia 8 de março. Hoje é o seu dia. Amanhã e depois também.
Yoshitomo Nara(奈良 美智Nara Yoshitomo, nascido em 4 de janeiro de 1959 em Hirosaki, Japão) é um artista pop japonês contemporâneo. Ele atualmente mora e trabalha em Tókio, embora seu trabalho seja exposto no mundo todo.
Nara se tornou conhecido no mundo da arte durante o movimento da Arte pop
dos anos 1990, no Japão. Suas esculturas e pinturas são aparentemente
simples, a maioria dos trabalhos parecem, à primeira vista, ingênuos:
geralmente crianças e animais em tons pasteis que lembram cartoons,
com poucos elementos ou nada no fundo. Mas essas crianças que parecem
belas e vulneráveis, às vezes têm braços que parecem facas e cerrotes.
Seus olhos arregalados demonstram o que pode ser apenas irritação por
terem sido acordadas ou manisfetação de raiva mesmo.
Nara, entretanto, não vê seus facas e cerrotes com sentido de agressão.