Já tive cachorros, calopsitas e agora tenho um filhote de gato em casa. Filhotes de cachorros são bastante inteligentes, pelo menos os vira-latas e os labradores (são as minhas experiências com cães). Aprendem depressa o que podem ou não fazer, aonde podem ou não entrar, aonde tem comida, aonde devem fazer cocô e xixi e tantas outras coisas, em pouco tempo.
Meu ex-labrador, Spike, aprendeu em uma semana que para o cocô e o xixi tinha hora e local determinados. Aprendeu tb que essa hora e local dependiam tb de certa precisão da minha parte. Ou seja, se eu falhasse, ele fazia em qualquer lugar.
As calopsitas não são inteligentes!! Pelo menos o Ferdinand não era. Ele não aprendeu nada enquanto ficou comigo. Na verdade, aprendeu a assobiar um começo de música, nada além disso.
Os gatos são espertíssimos. Tb aprendem logo esses detalhes importantes e fundamentais das necessidades fisiológicas. Meu gato, Duscha, aprendeu a usar a caixinha higiênica no primeiro dia aqui em casa. Pra mim, isso foi incrível.
Mas os gatos vão além dos cães. Os gatos vão muito além dos cães quando o assunto é inteligência, percepção, destreza, engenho e atitude. Duscha está a menos de um mês aqui em casa, acho que mais ou menos 15 dias, ou alguma coisa em torno disso, e não tem um único lugar na casa sem que ele tenha deixado de estar. Ele vê tudo, não deixa um único ruído passar desapercebido. E, não sei se qualidade ou defeito, não sossega um momento sequer.
Se ele está sumido, posso contar que ou está mordendo alguma coisa, ou brincando, subindo ou descendo, se enfiando em algum lugar. Nunca dormindo, apenas.
Dormir é outra novela. Um capítulo a parte do dia do gato. E não vou escrever sobre isso. Mas, talvez, em outra oportunidade.
Os gatos, o meu, pelo menos, já entendeu, em pouco tempo de convivência, o "NÃO", ainda que ele insista 1000 vezes pelo sim. Inclusive, está agora nessa insistência. E não se pode titubear, caso contrário, esqueça.
São esperto nisso tb: acho que sabem que a insistência é produtiva.