segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Livraria Lello

Hoje é o meu terceiro dia no Porto. Achei que fosse o dia da reunião para a qual fui designado. Acordei cedo, fiz a barba, entrei num terno e desci, já me encontro no décimo  andar, tomei café e um táxi até o prédio da reitoria da Univ. do Porto. Bem próximo de onde estou, a pé e de terno não seria a melhor opção.
Achei estranho tanto silêncio. E era mesmo para se estranhar. A reunião seria dia 11 e não 10, como imaginei.
Na reitoria apenas alunos, em sua maioria brasileiros, para fazer matrícula. Portugal passa tb por uma crise na educação superior: não há mais tanta procura pelas universidades. Por isso tb abriram as portas para estudantes estrangeiros.
Aproveitei que hoje então seria um dia de folga e fui, sugestão de uma amiga, à livraria Lello. Uma pena que tão cheia de gente e tb por ser proibido fotografar. Acho que mesmo que fosse permitido, não seria possível pelo número de visitantes.
A livraria é impressionante: "Concebida segundo projeto do engenheiro Xavier Esteves, a Livraria Lello é um dos mais emblemáticos edifícios do neogótico portuense. Trata-se de um conjunto em que a arquitetura e os elementos decorativos deixam transparecer o estilo dominante no início de século XX."
Vou postar uma foto encontrada na internet, já que não pude fazê-la. De toda maneira, foi uma experiência visual nunca vista.

sábado, 8 de setembro de 2012

O problema é a língua

Cheguei pela manhã em Portugal, mais precisamente na cidade do Porto, depois de muitas horas longe de casa. Morar longe dos grandes centros (principalmente, do Rio ou de São Paulo, não nessa ordem, dificulta a vida, em certas circunstâncias).
Saí de casa às 10h45 da manhã rumo a Foz do Iguaçu, viajei para o Rio e do Rio para o Porto, depois de doze horas (o total da viagem) finalmente desço no aeroporto internacional Francisco de Sá Carneiro, carinhosamente conhecido como o Aeroporto do Porto.
Não me demorei na imigração: algumas perguntas sobre até quanto eu estarei por aqui, o que vim fazer, onde ficaria hospedado e passagem liberada. A mala tb não demorou. Entrei num táxi e em pouco tempo estava no hotel reservado.
Do aeroporto até o hotel a minha impressão era a de que eu não estava no Portugal imaginado por mim: será que era mesmo Portugal? Poderia ser qualquer cidade nova e moderna com letreiros em português.
O que demorou mesmo foi o quarto ser liberado para eu finalmente tomar um banho e me deitar por uns instantes até decididr que seria melhor sair, dar uma volta e almoçar para não ficar acordado à noite. Assim o fiz.
É claro que a última coisa que eu iria fazer era entrar num ônibus, táxi ou metrô para chegar ao centro, aí sim reconheci "a cidade do Porto, conhecida como a Cidade Invicta. É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portugalense. É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitetura contemporânea e antiga, o seu centro histórico, classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO".
Lindo demais! Organizado, limpo, surpreendente. O centro estava tomado de pessoas de toda a parte, ouvi, nas ruas, francês, italiano, muito português do Brasil, espanhol, inglês e outros sons não-identificáveis.
Ah, desde que saí do hotel ouvi e vi as gaivotas sobrevoando os ceus. Depois de muitas horas caminhando, finalmente me deparei com o Rio Douro (que corta a cidade): águas mansas e pontes imensas. Essa região me pareceu a mais movimentada: muitos restaurantes com mesinhas nas ruas, lojinhas para sem comprar lembranças, e muitas escadas para muitas ruelas. Tudo lindo demais.
Achei fácil andar pela cidade. Voltei ao hotel sem perguntar a ninguém como fazer (na verdade, perguntei apenas como chegar ao Mercado São Sebastião) porque euhavia me metido por tantas ruas e escadas que já nao sabia ao certo aonde estava.
Por hoje é só. Tô bem cansado. São 21h33 e eui preciso finalmente dormir. Vou postar apenas uma foto porque a internet é lentíssima. Até amanhã com mais Porto.

domingo, 2 de setembro de 2012

Por isso eu corro demais

Definitivamente não sou um homem do trânsito. Hoje, depois de muito tempo, peguei a moto (num fim de semana) e dei uma longa volta pela cidade, não faço ideia da distância percorrida, mas andei como nunca tinha andado por aqui. Bairros por onde nunca havia passado, ruas desconhecidas, casas que não me eram familiares. Foi divertido. A cidade estava tranquilo e o vento no rosto me acalmava.
Aí resolvi ir até o lago municipal. Inacreditável como estava cheio de gente. Foi me dando uma agonia aquela quantidade de carros, motos, bicicletas, gente caminhando e correndo, tanto barulho que precisei voltar. E todo aquele prazer do início se transformou em angústia.
O trânsito me deixo tenso e me deixou hoje de tal forma que ao chegar em casa não conseguia relaxar. Foi preciso uma volta a pé para entrar outra vez na tranquilidade do domingo.

sábado, 1 de setembro de 2012

Manipulando imagens











Desilusão de ótica











Acabei de fazer um curso de maquiagem: alguém se interessou?










A noiva da cidade (Chico Buarque/Francis Hime)


Tutu-Marambá não venha mais cá
Que a mãe da criança te manda matar''
Tutu-Marambá não venha mais cá
Que a mãe da criança te manda matar''
Ai, como essa moça é descuidada
Com a janela escancarada
Quer dormir impunemente
Ou será que a moça lá no alto
Não escuta o sobressalto
Do coração da gente
Ai, quanto descuido o dessa moça
Que papai tá lá na roça
E mamãe foi passear
E todo marmanjo da cidade
Quer entrar
Nos versos da cantiga de ninar
Pra ser um Tutu-Marambá
Ai, como essa moça é distraída
Sabe lá se está vestida
Ou se dorme transparente
Ela sabe muito bem que quando adormece
Está roubando
O sono de outra gente
Ai, quanta maldade a dessa moça
E, que aqui ninguém nos ouça
Ela sabe enfeitiçar
Pois todo marmanjo da cidade
Quer entrar
Nos sonhos que ela gosta de sonhar
E ser um Tutu-Marambá
Boi, boi, boi, boi da cara preta
Pega essa menina que tem medo de careta''

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...