Me senti como uma criança que busca o rosto da mãe em meio a tantas outras mães numa apresentação na escola. Mas ela não estava. Preciso me virar com o que tenho dela por aqui.
ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
Da Série: Contos Mínimos
Anos 70 (e poucos): sapato
cavalo-de-aço, calça boca-de-sino, cigarro de chocolate, cabelos compridos e
muita vontade de crescer para ser alguma coisa além de ser criança e achar o mundo uma chatice. Cresci, calça jeans e camiseta todos os dias, cabeça raspada (não por opção), cigarro nem de chocolate. O mundo nos anos 2000 (e poucos) está cada vez mais chato.
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
Se vc souber que...
Se você souber que seu o professor de português
é gay, altera o conteúdo da disciplina? Se você souber que o seu ator predileto
é bissexual, altera a qualidade da sua interpretação? Se você souber que foi
uma trans que te atendeu naquela loja
moderna, altera o seu interesse pela roupa? Se você souber que sua escritora
preferida é lésbica, altera o conteúdo do livro? Se você souber que a médica
que te salvou é uma travesti, altera a sua vida? Pense nisso.
sábado, 16 de setembro de 2017
No olho do furação
Achei que esta semana não acabaria nunca. De pré-defesa de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) à defesa de mestrado, passando por aulas (graduação e pós) para preparar e 2 bancas de qualificação de mestrado, além de estágio (2 noites, três duplas) para acompanhar, sem falar nas visitas em casa (ainda bem que elas se viraram melhor do que eu poderia supor, inclusive ajudando).
Esta semana começou no fim de semana passado porque eu precisava terminar uma apresentação para me dedicar à leitura dos TCC´s cujas bancas aconteceriam na manhã de segunda.
Não sei se isso acontece com todo mundo, mas diante de tantas obrigações me bate um medo de não ter energia e vontade para realizá-las: não consigo escrever sem ler (antes) e não consigo escrever se eu não estiver relaxado suficientemente para poder refletir sobre o texto que deverá ser escrito.
Bem, eu sabia que a semana terminaria, mas no olho do furacão nem sempre a gente tem essa percepção tão clara. Acordava tenso e cansado porque eu precisava sempre na noite anterior estar atento e forte.
É claro que na eminência do furação passar, eu deixei de fazer algumas coisas: ir à academia, por exemplo, além de cumprir uma promessa feita a uma das duplas de estágio (não consegui ir à escola entregar os documentos para a realização das aulas).
Bem, paciência...faço na outra semana. Ufa!
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Como resistir à ansiedade da escrita e da apresentação de um trabalho?
Não é muito fácil escrever sobre o processo de produção de um artigo, apresentação de trabalho ou coisas desse tipo, mas vou tentar.
Fui convidado para um evento no Rio de Janeiro, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), para compor uma mesa-redonda sobre Resistência: "Discurso de resistência: marcas de existência", no dia 22 de setembro.
Faz uma semana que estou pensando nessa apresentação. Pensando significa estar esboçando ideias em forma de pensamentos soltos. Claro que eu já tinha uma ideia inicial sobre o que escrever, uma vez que tenho um capítulo de livro escrito e publicado sobre Resistência.
Reli este capítulo e selecionei algumas passagens que eu considerei importantes para esta apresentação: vou falar sobre as formas de resistência dos sujeitos LGBTTQI+ (Lésbicas, gays, travestis, transexuais, queer, intersexo e quem mais chegar para compor essa sigla). Além disso, como temos um livro sobre resistência (Discurso, resistência e...), reli alguns capítulos desse livro tb para me organizar melhor em relação à teoria que me dará suporte para pensar o tal texto de apresentação.
E da mesma forma como fiz com a releitura do meu capítulo, separei trechos importantes dessa outra leitura para usar na apresentação.
No final da semana passada, comecei a escrever o tal texto. E hoje, pela manhã, uma primeira versão ficou pronta. Reli com cuidado e fiquei com a impressão de que ele estava desorganizado e vago demais. Não era apenas impressão. Fiquei tenso com isso.
Bem, depois do almoço (e de pensar bastante durante a refeição sobre essa desorganização), cheguei em casa e reorganizei alguns parágrafos de forma que houvesse uma sequência mais lógica em relação à minha proposta e intenção.
Mesmo assim, o texto não ficou nem pronto e muito menos da forma como eu pudesse achar que já estava bom. Parei mais um momento e voltei para a leitura agora não mais sobre resistência (esta etapa foi superada), mas sobre os sentidos sobre a homossexualidade (ao longo dos séculos XIX, XX e XXI) de forma que eu pudesse pensar nos deslocamentos e assim chegar as formas de resistência.
Parar para esta leitura foi fundamental, porque falo muito em discurso médico e, assim, reler esse discurso foi importante para perceber como colam à homossexualidade sentidos dos séculos XIX e XX.
Eu sou muito inseguro para escrever e mais ainda para apresentar trabalhos (ainda que eu faça isso há muito tempo). Ter um tempo razoável para pensar, repensar, escrever e reescrever um texto, para mim é fundamental. Eu preciso desse tempo porque ele me deixa um pouco mais seguro e alegre com o trabalho que me propus fazer. Um trabalho nunca fica bom suficientemente de forma que eu fique totalmente satisfeito com ele. Isso nunca aconteceu. Mas, pelo menos, já sei como funciono nessas situações e assim preciso me organizar com alguma antecedência para me fortalecer.
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Curitiba novamente
Fazia um bom tempo que eu não viajava para Curitiba. Uns 8 meses mais ou menos. Vim no carnaval para não ficar sozinho em Cascavel, como aconteceu no natal e no réveillon. Fiquei por aqui poucos dias, quase que num retiro espiritual, uma vez que carnaval não é o forte da cidade.
Estava com saudades da cidade e dos amigos. Acabei de chegar, praticamente. E ainda não vi ninguém. Mas já agendamos almoço, café, cinema e certamente muitos risos para o nosso encontro. Não vejo a hora de estar com eles. Agora, vou descansar um pouco: um banho para relaxar e uma boa cama para dormir. Amanhã será um lindo dia!
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