ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2023
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Um incômodo que dura três meses
Aqui no Rio não tenho TV a cabo e fico, por isso, a mercê dos anúncios e da divulgação na programação diária do reality. Meu deus!!!! O dia inteiro: quem entrará, quem é quem, a família de quem entrou, aquilo que quem entrou diz que é, aquilo que é quem entrou via redes sociais, via amigos, via vizinhos. A infância de quem entrou, aquilo que "se espera" de quem entrou.
Sem falar dos influenciadores que passam a "cobrir" o programa: comentários, análise, torcida, cancelamentos. Gente, não há vida inteligente fora desse programa para a TV Globo? Provavelmente, não há mesmo!!!!
Acho que o programa é o que mantém a TV durante o resto do ano. Exatamente como funcionam as cidades que vivem do verão: aproveitam os meses quentes porque depois disso a grana fica escassa. Anúncios, patrocinadores, produtos, pay per view e tudo mais que não me lembro neste momento.
Para mim é um incômodo. Enquanto estou aqui, estou ouvindo comentários sobre o programa. E isso dura três meses.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2022
Lá e aqui.
Impressionante como viajar e estar longe do trabalho alterou o meu humor. Não podia ser diferente. O trabalho tem me desgastado demais. Odeio burocracia e, pior, saber que preciso resolver alguma coisa. Fico ansioso de pensar que há algum processo aguardando parecer. Fico ansioso com as reuniões que preciso pautar e com tanto desrespeito por parte do governo estadual com as universidades. Prazer zero!!!! Meu coração dispara só de pensar que preciso voltar.
Não estava muito animado para viajar...fazer malas... organizar a casa... mas foi por o pé na estrada e tudo mudou...
Tudo deu certo na viagem mesmo com a paralisação dos aeroviários. Nenhum atraso. Ao contrário. Cheguei uns minutos antes do previsto. Minha mala chegou sem problemas. O taxista que me trouxe para a casa, no Rio, muito educado. Trânsito normal. Apartamento limpo e organizado. Obrigado, Marina por cuidar tão bem do meu apartamento.
Uns dias para ir chegando ao Rio...sempre é assim. Chego fisicamente, mas aos poucos vou internalizando que estou por aqui. Ontem dei umas voltas pelo Centro. Fui aos lugares que não posso deixar de ir. Amo essa cidade, se estou de férias...amo de verdade, mesmo sabendo de todos os problemas pelos quais ela tem passado.
Parte da cidade é linda e organizada. Além disso, tem os amigos...não consigo encontrar todos/todas, mas saber que estou por perto e que posso encontrá-las/encontrá-los é um alívio.
Gosto do silêncio do meu apartamento. Gosto do silêncio dos vizinhos. Gosto de poder ouvir música sem carro, moto acelerando, gente gritando pela rua. É interessante que ao pensar no barulho incômodo da cidade me refiro a uma cidade do interior do Paraná e não a uma grande capital. Mais interessante ainda é pensar no silêncio no Rio de Janeiro em detrimento dos ruídos de Cascavel.Lá, moro numa esquina onde os carros e as pessoas estão presentes o tempo todo, a qualquer hora do dia. Aqui, estou no coração da Lapa, mas num lugar muito tranquilo. Ouço às vezes as ambulâncias, a polícia, o corpo de bombeiros passando e só.
Este apartamento me traz boas lembranças...passei por aqui bons momentos da minha vida. Ele me lembra a minha mãe, o doutorado, os amigos da pós-graduação, o carnaval, a praia...a cidade que ferve, o Circo Voador, e os amigos.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2022
VAMBORA - Adriana Calcanhotto
E diga que me adora
Você tem meia hora
Pra mudar a minha vida
Vem, vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Dentro da noite veloz
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Na cinza das horas
E diga que me adora
Você tem meia hora
Pra mudar a minha vida
Vem, vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Dentro da noite veloz
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Na cinza das horas
segunda-feira, 4 de julho de 2022
Sextou!!!!
A proposta era a de escrever com frequência, mas estatisticamente está comprovado que fui, ao longo do tempo, escrevendo com menos frequência. Por isso não gosto de estatísticas...
Dia desses, uma grande amiga, Zaíra, me disse que deu uma passadinha por aqui para ler as novidades. Aí, muito provavelmente, a coisa mais nova que ela leu foi sobre a minha festa de aniversário de 20 anos.
Acho que tenho feito poucas coisas que gosto tanto. Vivo a ilusão (assim como muita gente) de que tenho a vida inteira para fazer todas as coisas do mundo. Ledo engano. Eu bem sei disso (assim como muita gente tb sabe).
Tenho feito nada, para ser bem sincero, além de descansar no fim de semana. Claro que descansar é fundamental, sobretudo, depois de uma semana pesada. As semanas têm sido pesadas ultimamente. Hoje, por exemplo, foi um dia daqueles.
Cheguei cedo ao trabalho e não saí da frente do computador até, praticamente, a hora do almoço. Depois do almoço uma reunião. E a sensação é a de que fiz pouco. Sobrou trabalho para amanhã. De segunda à quarta, normalmente, é bem corrigo. Mas quando me dou conta: sextou! E sextou novamente, e já é outra sexta-feira e já é segunda novamente e quando a gente percebe, já foi embora abril, maio e junho e já vivemos em julho de 2022.
Bom, acho que não escrivi sobre nada. Ou escrevi sobre o tempo que escapa.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2022
Apertos de mãos são fundamentais
Até agora, tudo está bem organizado por aqui: alunos com máscaras, as salas abertas, distanciamento, álcool em gel nos corredores. Sinceramente, acho que estamos aqui, na universidade, mais seguros do que em outro lugar, por conta desse controle.
E sem falar na aula presencial, não tem como comparar com o ensino remoto: no presencial há o quadro, os alunos participam muito mais. Não há delay. Não há internet que cai, computador que não funciona. Me sinto muito mais à vontade em sala de aula do que me senti um ano e meio via computador. Aquilo não é aula, é qualquer coisa, menos aula.
Vamos esperar para ver o que acontece...espero que a situação sanitária melhore a ponto da gente se sentir menos preocupados. Que a gente possa se aproximar mais: abraços são fundamentais, apertos de mãos tb.
terça-feira, 26 de outubro de 2021
Um dia de cada vez.
Ando desanimado como nunca estive. Não tenho alegria de fazer absolutamente nada. Ando cansado demais para bater papo, para escrever, para ler. Eu já era um cara impaciente, mas isso foi potencializado. Sabe quando vc quer apenas estar sozinho? As conversas me enjoam, o dia a dia me deixa exausto. Vou fazendo o que vou fazendo por obrigação. Vou cumprindo tabela. Um dia de cada vez. Uma vez por dia. Não sei quando me percebi assim.
Solidão na velhice...
A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...
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