domingo, 7 de janeiro de 2024

Um alegria para sempre

 


Que importa se –
depois de tudo – tenha "ela" partido,
casado, mudado, sumido, esquecido,
enganado, ou que quer que te haja
feito, em suma? Tiveste uma parte da
sua vida que foi só tua e, esta, ela
jamais a poderá passar de ti para ninguém.

(Uma alegria para sempre - Mario Quintana)

De onde você é?

Não tenho muitos leitores por aqui. Uma média muito baixa por dia. Mas sou grato pela sua visita. Quem puder, me diz nos comentários, de onde voce é?


MAR - Museu de Arte do Rio

Hoje foi um dia de calor intenso. No entanto, foi um dos melhores dias por aqui. Acordei tarde, coloquei a casa em ordem e saí para almoçar com 2 amigos (Erik e Malcon). 



Fomos ao Nova Capela (aqui perto de casa): um restaurante português muito tradicional no centro do Rio. Depois do almoço, resolvemos ir até ao MAR (Museu de Arte do Rio) para ver a exposição sobre o FUNK.

Só que entre a intenção e o Museu, encontramos o carnaval que já começou por aqui (não o carnaval propriamente dito, mas uns bloquinhos, um pré-carnaval, bastante comum em janeiro). Aí fomos de bloco em bloco até chegar na Praça Mauá. 

Lá, outros bloco, o que nos impediu de entrar logo no Museu. Fomos à Pedra do Sal e arredores. Apesar do calor infernal, muita gente pela rua: samba, carnaval e cerveja.

Acho que andamos uns 20 quilômetros (entre a ida e a volta).

Depois de toda essa romaria, entramos no MAR e vimos algums exposições, entre elas a sobre o FUNK: 

“FUNK: Um grito de ousadia e liberdade” - A principal mostra do ano do MAR perpassa os contextos do funk carioca através da história. A  temática da exposição irá apresentar e articular a história do funk, para além da sua sonoridade, também evidenciando a matriz cultural urbana, periférica, a sua dimensão coreográfica, as suas comunidades, os seus desdobramentos estéticos, políticos e econômicos ao imaginário que em torno dele foi constituído.



sábado, 6 de janeiro de 2024

De taco em taco



Desde ontem estou tentando finalizar um trabalho que comecei aqui em casa (no Rio) e não consigo. Não é preguiça, é falta de habilidade! Faz alguns anos os tacos da casa andam soltos. E sempre que estou por aqui penso que deveria encontrar alguém para fazer o serviço: colar os tacos soltos.

Normalmente, fico enrolando, enrolando até a hora de voltar e, é claro, não faço. No ano seguinte, as mesmas promessas e tudo igual. Tem sido assim por alguns anos.

Aí, ontem resolvi assistir uns vídeos na internet para entender como os tacos devem ser colados. Vi alguns, julguei que conseguiria fazer, comprei o material e mãos à obra. 

Colei uma boa parte,  sobretudo os que estavam solto sozinhos ou em pequenos grupos. Muito fácil, alguma sugeira, mas me achei um profissional dos tacos. Acontece que perto da entrada do banheiro, eu precisei retirar (mais ou menos) uns 30 tacos para colar. Colei vinte e não consigo finalizar porque os que sobraram não se encaixam como deveriam. 

O gesso (usado para colar os tacos) produziu uma espessura e agora tenho 11 tacos que, para serem usados, devem ser cortados. O que fazer? Já pedi socorro a alguns amigos, mas num fim de semana sei que é mais difícil. Segunda-feira, eu retomo.

O bom disso é que percebi que se tiver vontade, a gente faz.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Trouxe um pacote de prova para corrigir

Sextou! Faz uns 20 dias que é sexta-feira por aqui. Amo estar de férias. Bem, na verdade, eu gosto muito de não ter compromisso. Ir me organizando a partir da minha vontade. Se der vontade de fazer alguma coisa, vou lá e faço e, se não der, paciência, fica para amanhã, depois de amnhã. 

Por que fazer agora se eu posso fazer depois de amanhã? Este é meu lema durante as férias. 

Não sei se funcionaria assim se eu soubesse que não tenho qualquer compromisso ao longo da vida...da vida é tempo demais, do ano, do mês...acho que não seria. Mas tb não preciso pensar nisso agora.

Meio deste mês, mais redações do vestibular para corrigir. Depois disso, apenas no início de fevereiro, voltam as aulas. Se estou com saudades? Não estou! Quem sabe mais para frente.

Trouxe um pacote de provas para corrigir. Pensa se abri. Não abri! Pensa se estou com vontade de fazer isso. Não estou.

Janeiro é assim: férias de tudo.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Saltburn (o filme)


No longa (disponível no Prime), acompanhamos o início da amizade entre dois calouros da Universidade de Oxford, em 2006, Oliver Quick (Barry Keoghan) (no centro da fotografia: de calça preta e camisa branca) e Felix Catton (Jacob Elordi) (do lado direito dele de smoking aberto). Aos moldes da obra O Talentoso Mr. Ripley, Oliver desenvolve um interesse inicial por Felix e se torna obcecado por ele.

Bem, não vou dar spoiler, nem mesmo contar mais sobre o filme. Quem quiser assistir, está disponível, como já escrevi acima, no streaming da Amazon (Prime Video).

Sobre as minhas impressões:

Fotografia impecável. Tudo está no lugar certo e de forma irretocável: a mansão, os jardins, as festas.

Todos muito estereotipados. O rapaz (pobre e coitado) que tudo faz para se aproximar da vida invejável do seu amigo de universidade. Uma família extremamente rica e excêntrica que vai preenchendo, cada um ao seu modo, os requisitos de um imaginário sobre os extremamente ricos e excêntricos.

Um final cheio de flash back que nos vão explicando, aos moldes do Talentoso Ripley, como já menceionei, aquilo que ficou aberto para que a gente consiga compreender a personalidade e o caráter de Oliver Quick.

Eu recomendaria. Quem assitir, diga-me depois, o que achou.

"Abrem-se no teu sorriso mesmo quando deslembrado deles, estiveres sorrindo a outras coisas..."


Hoje está sendo um bom dia. Não acordei muito cedo porque dormi muito tarde. Não foi insônia, foi intencional: assisti ao filme Saltburn (em outro momento escrevo sobre ele: adianto apenas que gostei bastante). Depois de acordar e fazer as atividades pós-sono, coloquei a casa em ordem e saí para almoçar. Estou fazendo jejum para ajudar na perda de peso (além, é claro, de fechar a boca e caminhar todos os dias por pelo menos 50 minutos). Foi um almoço rápido aqui perto de casa: comida boa e preço justo. Voltei, assiti ao jornal e saí para caminhar. A intenção era, uma vez que o RJ TV anunciou o show da Mart'nália, no Circo Voador, dia 06/01, na volta comprar o ingresso.

A caminhada foi pelo Centro do Rio, aproveitei para tirar umas fotografias. Postei-as no Instagram (@asferraris). A bilheteria do Circo Voador está sempre fechada. O aviso de que é possível comprar o ingresso pelo site Eventim.com.br ou 2 horas antes do show começar. 

Bom andar pelo Centro. Gente que não acaba mais. Penso nas pessoas. Fico imaginando as suas histórias. Fico pensando na infinidade de coisas que cada uma delas teria para contar: amigos, família, dores, sentimentos, histórias, vida, etc. etc. etc.

Queria um dia poder conversar bastante com estranhos e saber um pouco de suas vidas. Tenho isso comigo desde sempre. Um vez, minha mãe leu uma história de uma menina/ou menino (não me lembro mais. Eu era pequeno) que ficava diante da sua casa observando as pessoas que passavam e imaginando as suas histórias. Minha mãe sugeriu que eu fizesse a mesma coisa: escrever essas histórias imaginadas. Não me lembro se escrevi, mas me lembro que observei quem passava...Tinha esquecido disso, às vezes a gente esquece, mas aquilo está tão dentro de nós que não nos damos conta de onde veio.

Mário Quintana tem um poesia (Uma Alegria Para Sempre) que diz:

...Há bens inalienáveis, há certos momentos que,
ao contrário do que pensas,
fazem parte da tua vida presente
e não do teu passado. E abrem-se no teu
sorriso mesmo quando, deslembrado deles,
estiveres sorrindo a outras coisas...

É isso. Abrem-se no nosso sorriso mesmo quando deslembrado deles, estivermos sorrindo a outras coisas.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...