sábado, 20 de abril de 2024

Da séria: Contos mínimos

A conversa era narcísica. Ele me dizia o que eu queria ouvir porque amava ser amado. Havia um time de futebol apaixonado por ele e havia gozo nisso. Entre nós havia o rio Estige, uma autoimagem imagem adorável, um mergulho. Um fim.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Embora

Indo embora depois de um mês no Rio de Janeiro. Foi bom estar por aqui: encontrei amigos, descansei,  me diverti um pouco. Vivi dias absurdamente quentes: temperaturas nunca experimentadas por mim em qualquer outra época. Um dia, em especial, achei que minha cabeça ia torrar. 

Caminhei muito. Tentei manter uma regularidade de andanças pela cidade. Andar pela cidade é uma atividade que merece mais do que essa frase acima: vez em quando, na caminhada, a gente se depara com uma galeria, uma loja, um banco que vai refrescando a nossa passagem. Saímos de um calos de 200º para uma tempetura agradável por uns poucos passos.

Além disso, é muito divertido andar pela cidade. Entre uma esquina e outra, entre trabalhadores, entre um automóvel e o VLT, entre um táxi e um carro comum, entre uma bicicleta e um transeunte, a gente encontrar uma mercadoria, um doce, um mate gelado, um sorvete Itália para consumir.

O Rio está bem mais tranquilo do que imaginei, do que vi pela TV um mês antes de viajar. Arrastão em Copacabana, assaltos pelo Centro da Cidade etc. Andei por aqui sem medo.

Bem, amanhã estarei em casa.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Se der, deu, se não der, não deu


Sempre que estou indo embora do Rio, os amigos conseguem tempo para me encontrar. Isso é bom, mas não é facil administrar. Bem, se por um lado é muito bom reencontrá-los, por outro, não dá tempo de ser como eu gostaria e havia proposto. Primeiro, deixam esses encontros para a última hora mesmo eu pedidno para que não seja assim.

Eu sei que esses amigos nao estão, como eu, por aqui de férias e que eles têm compromissos outros. Que agendar um encontro (a maioria mora distante de onde eu fico) não é assim tão simples porque requer que outras coisas fiquem de fora.

Este ano não foi diferente. Querem marcar tudo na sexta-feira. Amanhã e é claro que não vai acontecer. Se por um lado eu preciso entender a vida de cada um, por outro, eles tb precisam ter esse entendimento. Ou marcamos ao longo da semana ou não vamos nos ver.

Antigamente, eu ficava chateado e culpado. Agora, sem uma coisa e nem outra. Deu deu, não deu, não deu. Paciência.

domingo, 7 de janeiro de 2024

Um alegria para sempre

 


Que importa se –
depois de tudo – tenha "ela" partido,
casado, mudado, sumido, esquecido,
enganado, ou que quer que te haja
feito, em suma? Tiveste uma parte da
sua vida que foi só tua e, esta, ela
jamais a poderá passar de ti para ninguém.

(Uma alegria para sempre - Mario Quintana)

De onde você é?

Não tenho muitos leitores por aqui. Uma média muito baixa por dia. Mas sou grato pela sua visita. Quem puder, me diz nos comentários, de onde voce é?


MAR - Museu de Arte do Rio

Hoje foi um dia de calor intenso. No entanto, foi um dos melhores dias por aqui. Acordei tarde, coloquei a casa em ordem e saí para almoçar com 2 amigos (Erik e Malcon). 



Fomos ao Nova Capela (aqui perto de casa): um restaurante português muito tradicional no centro do Rio. Depois do almoço, resolvemos ir até ao MAR (Museu de Arte do Rio) para ver a exposição sobre o FUNK.

Só que entre a intenção e o Museu, encontramos o carnaval que já começou por aqui (não o carnaval propriamente dito, mas uns bloquinhos, um pré-carnaval, bastante comum em janeiro). Aí fomos de bloco em bloco até chegar na Praça Mauá. 

Lá, outros bloco, o que nos impediu de entrar logo no Museu. Fomos à Pedra do Sal e arredores. Apesar do calor infernal, muita gente pela rua: samba, carnaval e cerveja.

Acho que andamos uns 20 quilômetros (entre a ida e a volta).

Depois de toda essa romaria, entramos no MAR e vimos algums exposições, entre elas a sobre o FUNK: 

“FUNK: Um grito de ousadia e liberdade” - A principal mostra do ano do MAR perpassa os contextos do funk carioca através da história. A  temática da exposição irá apresentar e articular a história do funk, para além da sua sonoridade, também evidenciando a matriz cultural urbana, periférica, a sua dimensão coreográfica, as suas comunidades, os seus desdobramentos estéticos, políticos e econômicos ao imaginário que em torno dele foi constituído.



Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...