segunda-feira, 29 de abril de 2024

Uma aposta que se perde!

A gente aprende a lidar com a ausência quando só há ausência. Se a presença é escassa, se não há reciprocidade, se é preciso implorar a companhia, se a relação é pautada na mentira, se o outro sabe dividir apenas as vantagens, se vc não é prioridade. E aí vc se dá conta de que havia apenas interesses outros e vc não estava incluído. Em geral está na cara! A gente vai protelando. Finge que não vê. Finge que não ouve. Abre mão do que considera importante para manter o pouco que o outro lhe oferece. Até concorda com algumas regras mesmo não querendo. Por fim se dá conta de que ali não existia absolutamente nada.

Fim de relacionamento nunca é fácil. É uma frustração! É uma aposta que se perde. 



sábado, 20 de abril de 2024

Da séria: Contos mínimos

A conversa era narcísica. Ele me dizia o que eu queria ouvir porque amava ser amado. Havia um time de futebol apaixonado por ele e havia gozo nisso. Entre nós havia o rio Estige, uma autoimagem imagem adorável, um mergulho. Um fim.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Embora

Indo embora depois de um mês no Rio de Janeiro. Foi bom estar por aqui: encontrei amigos, descansei,  me diverti um pouco. Vivi dias absurdamente quentes: temperaturas nunca experimentadas por mim em qualquer outra época. Um dia, em especial, achei que minha cabeça ia torrar. 

Caminhei muito. Tentei manter uma regularidade de andanças pela cidade. Andar pela cidade é uma atividade que merece mais do que essa frase acima: vez em quando, na caminhada, a gente se depara com uma galeria, uma loja, um banco que vai refrescando a nossa passagem. Saímos de um calos de 200º para uma tempetura agradável por uns poucos passos.

Além disso, é muito divertido andar pela cidade. Entre uma esquina e outra, entre trabalhadores, entre um automóvel e o VLT, entre um táxi e um carro comum, entre uma bicicleta e um transeunte, a gente encontrar uma mercadoria, um doce, um mate gelado, um sorvete Itália para consumir.

O Rio está bem mais tranquilo do que imaginei, do que vi pela TV um mês antes de viajar. Arrastão em Copacabana, assaltos pelo Centro da Cidade etc. Andei por aqui sem medo.

Bem, amanhã estarei em casa.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Se der, deu, se não der, não deu


Sempre que estou indo embora do Rio, os amigos conseguem tempo para me encontrar. Isso é bom, mas não é facil administrar. Bem, se por um lado é muito bom reencontrá-los, por outro, não dá tempo de ser como eu gostaria e havia proposto. Primeiro, deixam esses encontros para a última hora mesmo eu pedidno para que não seja assim.

Eu sei que esses amigos nao estão, como eu, por aqui de férias e que eles têm compromissos outros. Que agendar um encontro (a maioria mora distante de onde eu fico) não é assim tão simples porque requer que outras coisas fiquem de fora.

Este ano não foi diferente. Querem marcar tudo na sexta-feira. Amanhã e é claro que não vai acontecer. Se por um lado eu preciso entender a vida de cada um, por outro, eles tb precisam ter esse entendimento. Ou marcamos ao longo da semana ou não vamos nos ver.

Antigamente, eu ficava chateado e culpado. Agora, sem uma coisa e nem outra. Deu deu, não deu, não deu. Paciência.

domingo, 7 de janeiro de 2024

Um alegria para sempre

 


Que importa se –
depois de tudo – tenha "ela" partido,
casado, mudado, sumido, esquecido,
enganado, ou que quer que te haja
feito, em suma? Tiveste uma parte da
sua vida que foi só tua e, esta, ela
jamais a poderá passar de ti para ninguém.

(Uma alegria para sempre - Mario Quintana)

De onde você é?

Não tenho muitos leitores por aqui. Uma média muito baixa por dia. Mas sou grato pela sua visita. Quem puder, me diz nos comentários, de onde voce é?


Espumas ao vento (Accioly Neto)

  Sei que aí dentro ainda mora um pedacinho de mim Um grande amor não se acaba assim Feito espumas ao vento Não é coisa de momento, raiva pa...