Segundo o G1, militares da reserva promoveram, na manhã deste sábado, dia 31 de março, uma
nova homenagem ao Golpe Militar de 1964, que completa 48 anos.
Veteranos da Brigada Paraquedista saltaram de um avião, cada um deles carregando uma bandeira do Brasil, e pousaram na Praia da Reserva, no Recreio, diante de um quiosque frequentado por militares paraquedistas.
Dez coronéis da reserva estavam entre 50 veteranos que participaram do encontro. Entre eles, o deputado Jair Bolsonaro, que contratou um avião para circular pelas orlas da Barra e da Zona Sul com uma faixa que trazia a mensagem "Parabéns, Brasil, 31 de março 64".
— Esta é uma comemoração em memória do período que viveu o nosso país, que foi conturbado, mas permitiu o progresso e a transição para o estado democrático — diz André Chrispin, que, até novembro, ocupou o cargo de chefe do Estado Maior da Brigada de Infantaria Paraquedista e chegou a participar das operações no Complexo do Alemão. O oficial acaba de entrar para a reserva.
— Estamos aqui para comemorar, sim. Democracia é liberdade de manifestação — defende.
Ops, "comemorar um período conturbado que permitiu o progresso e a transição para o estado democrático". Como assim, a ditadura militar permitiu a transição para o estado democrático? O golpe impediu a democracia em todos os sentidos, ou melhor, em todos os sentidos que não fossem da vontade dos golpistas.
Um período que deveria ser motivo de vergonha. Inclusive, acho que deveríamos apurar e responsabilizar os excessos cometidos pelos militares durante os anos de tortura, assassinatos, covardias. Como é que alguém pode falar em preparo para a democracia durante um período sangrento e nebuloso da nossa história recente?
Alguém se surpreende com a presença de Jair Bolsonaro, um dos pais desse período, nessa comemoração? Deveriam, sim, apurar a participação do deputado no evento, nesse mato aí tem coelho. Comemorar o Golpe de 64 é democracia para os envolvidos no episódio.
será que Bolsonaro merece mais uma melancia? Merece sim!
Veteranos da Brigada Paraquedista saltaram de um avião, cada um deles carregando uma bandeira do Brasil, e pousaram na Praia da Reserva, no Recreio, diante de um quiosque frequentado por militares paraquedistas.
Dez coronéis da reserva estavam entre 50 veteranos que participaram do encontro. Entre eles, o deputado Jair Bolsonaro, que contratou um avião para circular pelas orlas da Barra e da Zona Sul com uma faixa que trazia a mensagem "Parabéns, Brasil, 31 de março 64".
— Esta é uma comemoração em memória do período que viveu o nosso país, que foi conturbado, mas permitiu o progresso e a transição para o estado democrático — diz André Chrispin, que, até novembro, ocupou o cargo de chefe do Estado Maior da Brigada de Infantaria Paraquedista e chegou a participar das operações no Complexo do Alemão. O oficial acaba de entrar para a reserva.
— Estamos aqui para comemorar, sim. Democracia é liberdade de manifestação — defende.
Ops, "comemorar um período conturbado que permitiu o progresso e a transição para o estado democrático". Como assim, a ditadura militar permitiu a transição para o estado democrático? O golpe impediu a democracia em todos os sentidos, ou melhor, em todos os sentidos que não fossem da vontade dos golpistas.
Um período que deveria ser motivo de vergonha. Inclusive, acho que deveríamos apurar e responsabilizar os excessos cometidos pelos militares durante os anos de tortura, assassinatos, covardias. Como é que alguém pode falar em preparo para a democracia durante um período sangrento e nebuloso da nossa história recente?
Alguém se surpreende com a presença de Jair Bolsonaro, um dos pais desse período, nessa comemoração? Deveriam, sim, apurar a participação do deputado no evento, nesse mato aí tem coelho. Comemorar o Golpe de 64 é democracia para os envolvidos no episódio.
será que Bolsonaro merece mais uma melancia? Merece sim!