Os Sonhos eróticos eram considerados pela Igreja quase como alucinaçoes. No século XIX, foram usados por psiquiatras como chave para o diagnóstico de outros comportamentos sexuais tidos como patologia.
A Homossexualidade era prática normal na Roma e Grécia antigas (tinha tb outra conotação). Tornou-se pecado com a expansão do cristianismo. No século XIX, foi definida como patologia por médicos, até virar uma variante de comportamento normal nos anos 1970. Aqui no Brasil, somente em 1985 perdeu o estatus de doença.
A Masturbação era ritualística na Grécia, mas São Tomás de Aquino a classificou como um pecado pior do que fazer sexo com a mãe. Foi considerada "patologia grave" até os anos de 1950.
O orgasmo feminino era considerado pelos Gregos vital para a "libertação da semente" da procriação. No século XIX, médicos diziam que o prazer feminino poderia levar à loucura (sem ambiguidade, é claro).
O Sexo oral e anal eram modalidades aceitas em diversas culturas, mas tb foram transformadas em pecado na Idade Média. A partir do século XIX, se tornaram manifestações patológicas e de normalidade.
A palavra Heterossexualismo, até o século XIX, era usada para definir aqueles que queriam fazer sexo por prazer, não para a procriação. O comportamento da busca do sexo pelo prazer era considerado uma doença.
Era complicado essa história de sexo e rock'n'roll. Não que as coisas estejam muito melhores. Todos sabemos que o cristianismo continua produzindo esses sentidos de doença e pecado quando o assunto é sexo e prazer. Mas foi pior e se já foi pior, significa dizer que estamos no caminho. Ele, o caminho, é longo e espinhoso, sobretudo se diz respeito às práticas sexuais, mas pelo menos temos resistências ao hegemônico.
Não é verdade!
ResponderExcluirBjs.
Viu, incluí seu blog numa listagem de blogs parceiros, selo "Beautiful Blogger", é uma brincadeira, mais ajuda a divulgar as ideias! Passa lá na minha página pra ver do que se trata.
ResponderExcluirAbraço e sucesso!
Concordo plenamente, já estamos progredindo nisso.
ResponderExcluirAlém do sexo que era "marginalizado" pelo cristianismo, o corpo da mulher até o século XVII não existia na anatomia, pq era considerado pecado, uma distruição de males, ter a figura óssea de uma mulher, sendo estudada.