sábado, 6 de março de 2010

PIB e FIB (texto)

Fui na quinta-feira a um templo Kardecista. Fazia tempo que eu queria conhecê-lo. A mãe  (Neida) de um grande amigo (Marcelo) é uma das coordenadoras do lugar. Combinei com uma amiga e fomos. O lugar é lindo: ao redor do salão principal tem um imenso jardim com muitas flores. O cheiro delas se espalha por todos os cantos. Fomos muito bem recebidos. Não estava cheio (e isto é algum sinal). Prefiro desse jeito (acredito que a coordenação, não).
Ouvimos a coordenadora do dia (por acaso a própria Neida) falar sobre o PIB (isso mesmo! Produto Interno Bruto) e o FIB (Felicidade Interna Bruta), a partir de um texto que lhe foi enviado por uma amiga. E este a partir de uma leitura (que por acaso tb fiz) de um texto publicado na revista da GOL. A palestra girou em torno, justamente, de como se mede a riqueza de um país e, segundo o texto primitivo, o parâmetro poderia (ou deveria) ser outro.
A felicidade de um povo não se mede com os dados do PIB. Talvez possa ser medida a partir do que fazemos com a nossa própria vida. É claro que sei que tb falamos desse lugar burguês_classe_média _meio _falida no qual o conceito de felicidade está atrelado ao de acumular coisas. Nem sei se poderíamos falar de outro (se seria possível hoje em dia), contudo, posso dizer que ouvi-la foi bom, justamente porque parei para pensar um pouco sobre a vida que eu estava levando até o ano passado (mais infeliz) e que resolvi mudar, na medida do possível, alguns poucos e possíveis parâmetros.
Nenhum deles tem a ver com acumular coisas, mas com o desprendimento. E está sendo bem fácil (pelo menos até agora). Ando me sentindo melhor, mesmo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Meu toc, minhas regras

Eu queria ser do tipo que escreve em meio ao caos. Pilhas de louça na pia, roupas no chão, vizinho berrando, cachorro latindo. Mas não: se a...