Chega de tanta injustiça
de castigo e confusão!
Vou pra casa da vovó,
não tem outra solução!
Estou mesmo decidido
e pra sempre eu me mudo.
Aqui eu não posso nada
e por lá eu posso tudo!
Posso comer chocolate,
posso até me empanturrar.
Posso comer sobremesa
té antes do jantar.
Mesmo que eu faça bagunça,
vovó não briga comigo.
Se eu beliscar o irmãozinho,
vovó não me põe de castigo!
Vou fazer a minha mala,
meu carrinho eu vou levar.
Vou levar o meu cachorro
e o meu jogo de armar.
Vou levar meu travesseiro,
levo também meu pião,
pego os meus livros de história
e o meu time de botão.
Levo as coisas que eu gosto,
pra ter tudo sempre a mão:
levo também o papai,
a mamãe e o meu irmão!
(Ana Canéo)
Só um poema para a minha avó.
Que ideia ternurenta, que bom é ter avó, nunca conheci alguma, deve ser maravilhoso ter neto assim . bj
ResponderExcluirEsse poeminha poderia ser tranquilamente recitado pelo meu sobrinho sobre a minha mãe e as vindas dele aqui em casa.
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