Ando um pouco desanimado, nesta semana. Acho que tudo isso tem a ver com o clima. Odeio frio, pouca claridade, dias curtos, quarto congelado etc. Bem, tudo isso anda acontecendo por aqui faz alguns dias. O dia fica claro por volta das 8h da manhã e bem antes das 18h já está escuro. Tudo o que eu não estaria passando se não estivesse em Portugal.
Pelo jeito, não tenho muitas alternativas senão me conformar com a situação e tentar tirar proveito disso, se é que há o que fazer. Hoje postei no Facebook uma notícia que saiu no O Globo sobre o Papa Francisco estar sofrendo com o frio europeu e propus a seguinte legenda: "Se está difícil para o Papa, imaginem para mim!", aí um amigo sugeriu que assim como o Papa posso fazer uso do vinho para esquentar. Tenho feito isso, com certa frequência. Talvez seja essa uma solução possível para os dias de frio.
Hoje, não fui à Biblioteca Nacional, como de costume, fazer o levantamento do material jornalístico, a partir do qual vou produzir alguns artigos sobre o Brasil em Portugal. Aproveitei o desânimo do meio da semana para conhecer um lugar que eu ainda não tinha ido: o Museu Arqueológico do Carmo. E não me arrependi. O lugar é lindo demais: luz e sombra e um silêncio impressionante.
Fiquei boquiaberto com tanta beleza e paralisado ao me deparar com as ruínas da Igreja do Carmo. Acho que, depois da Praça do Comércio, é o meu lugar favorito em Lisboa, por enquanto.
Vou postar algumas fotos aqui para que seja possível dividir um pouca do que eu vi. Espero que gostem.
Muito bonito esse lugar, Alexandre!
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