Ele acordava todos os dias com a sensação de que algo lhe pesava no peito, como um objeto esquecido dentro do corpo. Sabia que não era dor, nem tristeza comum. Era uma narrativa inteira comprimida, pedindo passagem. Tentou silenciar aquilo com rotinas, compromissos, frases prontas. Nada bastava. A história insistia, batendo por dentro, exigindo palavras. Na noite em que finalmente escreveu a primeira linha, o peso não desapareceu. Transformou-se em outra coisa: um medo leve, quase feliz. O medo de deixar o mundo saber quem ele era.
ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2025
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Uma névoa entre mim e o mundo
As minhas vistas andam muito cansadas, e essa sensação tem se imposto no corpo de um jeito difícil de ignorar. Há dias em que os olhos parec...
-
Ontem, último capítulo da novela Caras & Bocas (já postei alguns comentários sobre ela), bastantante satisfatório! Como sempre , casame...
-
Enquanto a formiga Carrega comida Para o formigueiro, A cigarra canta, Canta o dia inteiro. A formiga é só trabalho. A cigarra é só c...
-
No Rio, dizemos esquentando os tamborins quando estamos próximos do Carnaval e, sobretudo, se frequentando ensaios de escolas de samba, exp...
Nenhum comentário:
Postar um comentário