Assisti hoje ao filme Quem quer ser um milionário? Sem entrar na celeuma (houve? semprá há em torno dos campeões) sobre o merecimento do prêmio de Melhor Filme de 2008 dado pela Academia de Cinema, preciso registrar que filmes que tratam de redenção (essa é a minha impressão, apenas) são sempre bem recebidos pelo grande público: sejam os membros da Academia sejam os críticos ou demais expectadores. Quem quer ser um milionário? é um filme de redenção. Um menino pobre, favelado, órfão, vítima de inúmeras violências (fome, abandono, assassinato de sua mãe, entre tantos outros flagelos) consegue em um programa de televisão, daqueles comuns nos anos 70/80 aqui no Brasil*, de perguntas e respostas, valendo a cada acerto um montante de dinheiro, tornar-se um milionário. Ele, com sua história triste, mobiliza o país inteiro em torno do programa. Todos, é claro, torcendo para que ele seja o grande vencedor, uma metáfora da vitória por deslizamento em um país de contradições sociais, de pobreza, da miséria que se mostra.
Além disso (o que não é pouco), corre, paralelamente, A história de amor entre duas crianças (crianças, sobretudo pobres e abandonadas, encatam) que ultrapassa toda a sorte de desencontros.
Pode parecer que eu tenha achado o filme apelativo demais. Achei mesmo! Mas achei tb que Bombaim ou Mumbai tem muito de Brasil e por isso me pegou! Gostei do filme, vejo outra vez.
* O céu é o limite, com J. Silvestre; A grande chance, com Flávio Cavalcanti; 8 ou 800, com Paulo Gracindo e Silvia Bandeira (dos que me lembro agora)
Além disso (o que não é pouco), corre, paralelamente, A história de amor entre duas crianças (crianças, sobretudo pobres e abandonadas, encatam) que ultrapassa toda a sorte de desencontros.
Pode parecer que eu tenha achado o filme apelativo demais. Achei mesmo! Mas achei tb que Bombaim ou Mumbai tem muito de Brasil e por isso me pegou! Gostei do filme, vejo outra vez.