sábado, 2 de janeiro de 2016

A primeira do ano

Hoje é dia 02 de janeiro, quase hora do almoço, e estou aqui em "casa" colocando ordem na bagunça. Janeiro é o mês que mais gosto, porque sempre estou de férias e assim: não tenho hora para acordar, hora para dormir, hora para comer, hora pra nada que não seja apenas a vontade de fazer o que der vontade de fazer naquela hora. Tem que desenhar?
Pena mesmo que estas férias serão curtas, as aulas voltam no dia 18 de janeiro e assim sendo tenho que estar em sala de aula tão logo chegue a primeira quarta-feira. Nem vou ficar chateado, porque em março tem mais 15 dias. 
É justo! Foram muitos dias de greve e a gente tem que repor os dias parados. 
Bem, este é apenas pra dar um alô a quem por aqui passar. Um feliz ano pra todos nós, que a gente tenha vontade de fazer deste ano um ano melhor em todos os sentidos!

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Pra 2016

Essas aí foram as promessas para 2015. Vamos ver o que eu fiz com elas?
1. Voltar aos exercícios físicos;
2. Ficar mais atento aos sinais (seja lá o que isso possa significar);
3. Sair mais de casa.

Bem, eu voltei aos exercícios, sim senhor. Demorou um pouco, é verdade, mas final do ano completei sete meses de academia. Fiquei mais atento aos sinais (seja lá o que isso tenha significado). Até saí bastante de casa sim, mas isso  durou pouco, rua sempre me cansa. Ir aos mesmos lugares... mas, por outro lado, convidei os amigos para irem a minha casa.

Para 2016 eu tenho que voltar para a análise. Bem, é isso.

Da Série Músicas que me tocam

Vira e mexe eu reencontro músicas que são/foram importantes em algum momento da minha vida ou que continuam sendo ainda que eu não as ouça com frequência. 
Dia desses, reencontrei O Grande Circo Místico: composições de Chico e Edu Lobo e interpretação de grandes cantores/cantoras da MPB. Dentre eles/elas, o próprio Chico e Edu, Gal Costa, Zizi Possi, Milton Nascimento, Simone, Jane Duboc (amo a interpretação e a música), Tim Maia, Gilberto Gil.
Todo o disco/cd é maravilhoso. Mesmo e sem exageros! Tudo é tão bem feito. Bem arranjado e cantado que fico me perguntando como foi possível fazer isso assim?
É música boa numa sequência que não dá pra respirar e internalizar tanta informação. Eu indico audição na forma que quando acaba recomeça.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Da Série Contos Mínimos

Era Natal, e daí? Ele estava sozinho e a vida continuava exatamente como esteve ontem ou estará amanhã. Não era um feriado, um hiato no tempo. Era o que ele tinha, era o que ele era.

O melhor amigo do homem

O Spike está doentinho e velho. Ele mal conseguiu ficar de pé ao me encontrar. Se estivesse bem, teria feito muita festa. Fez com a cauda e com os olhos. Fiquei muito triste. Muito mesmo! Difícil ver um bichinho assim, inda mais quando a gente o acompanhou durante toda a vida. Fui buscá-lo em 2003, em Ipanema. Foi amor a primeira vista. De todos os filhotes disponíveis, ele foi o mais brincalhão, o mais oferecido. Não tive dúvidas: era aquele! Negro brilhante, com um rabo que não parava quieto e uma cara linda! Fez um sucesso enorme no Centro do Rio, mas cresceu muito e não dava mais pra ficar com ele no apartamento. Aí meus pais o adotaram. Lá ele tinha companhia durante todo o dia, além de espaço pra brincar, correr e crescer. Não tive dúvida, muito melhor pra ele ficar por ali.
Era o xodó da minha mãe: O preto, o pretinho. A minha vontade era a de levá-lo pra Cascavel pra ver se conseguia cuidar dele melhor, mas não tenho coragem de propor isso ao meu padrasto.
Bem, hoje não dá pra esquecer o jeito dele: muito cansado, ofegante. Putz.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Saindo do armário embutido

Aí vc está passando pelo Leblon e, de repente, encontra o Chico Buarque (o Edu Lobo, o Cacá Diegues, o Miguel Farias, o Ruy Solberg e o Eric Nepomuceno), e ao contrário do que seria normal, ou seja, apenas olhar, pedir um autógrafo, dizer que é seu fã, gritar "gostoso", falar sobre o seu filme (que é muito bom!), sei lá, falar sobre uma música dele que tenha sido um marco na sua vida, ou simplesmente deixá-los passar, o que seria o mais indicado em virtude do horário e da sua nenhuma intimidade com o grupo, você o chama de "ladrão", de "merda", diz que ele deve "ir pra Cuba", "ir pra Paris".
Bem, o que dizer desse comportamento cada vez mais comum de, vou chamar assim, pessoas simpatizantes da direita que acabaram de sair do armário embutido?
Estranho não poder haver uma discussão política sem hostilização. Muito estranho vc não poder, apesar de tudo, se dizer de esquerda sem que um e outro o acusem de ser "ladrão", "vagabundo" e por aí. Mais estranho é a falta de argumentos, tudo se resume ao senso comum, ou, pior, a uma fúria agressiva, a um ódio desmedido.
Diante disso, me pergunto se esse ódio e essa indignação seletiva não teriam alguma relação com aquilo que mais te incomoda dentro de vc mesmo?

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Da Série Contos Mínimos


Pulou de cabeça. Só não sabia que o coração alheio era uma piscina vazia. (Mônica Assis)

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...