Pode parecer estranho para algumas pessoas, mas eu gosto de arrumar a minha casa (poderia ser também as dos outros), colocar as coisas em ordem, jogar coisas que não são úteis fora, organizar, tirar do lugar e achar um outro mais adequado, arejar o ambiente.
Isso me deixa tranquilo. Gosto da sensação de casa arrumada. De olhar depois de tanto trabalho e testes e perceber que ficou melhor. Sempre que posso faço isso. Não é a impressão de casa nova, mas a de circulação do ar por onde ele não poderia passar antes.
Ontem, isso mesmo sábado, tirei a tarde/noite para colocar a casa, aqui do Rio, em ordem. Não posso negar que num certo momento eu me desesperei ao ver que tudo estava fora do lugar ao mesmo tempo. Quarto, sala e cozinha de pernas pro ar. Aproveitei que a internet não estava funcionando, ela sempre me tira a concentração, e coloquei o pé na estrada. Música, short e mãos à obra.
Era tanta poeira que daria para aterrar outra vez o Aterro do Flamengo. Exageros que aos poucos foram dando cara a uma sala, principalmente, mais ampla, mais circulável, menos atravancada. (Não que estivesse entulhada. Nunca! Mas, por exemplo, a mesa para as refeições ficou usável.).
Bem, não sou muito bom de reconhecer de primeira espaços para os móveis como certos amigos (principalmente, a Sil e o Rodrigo). Tem gente que tem olho clínico para saber o que fica melhor em determinado lugar. Eu não! Preciso experimentar. O que dá muito mais trabalho, é verdade. Mas no final, tudo fica, digamos melhor, porque, como eu disse, o ar circula por outras direções.
Ainda não finalizei. Olho e vejo que ainda preciso de mais um pouco de elaboração, experimentação, mas ainda hoje tudo fica pronto.