segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Da Série: Músicas que me tocam

Hoje fiquei em casa me lembrando e ouvindo músicas que falam sobre "levantar a poeira e dar a volta por cima" ou "sobre as voltas que o mundo dá" ou "nada como um dia atrás do outro". Meu deus, como temos músicas sobre isso no cancioneiro popular! 
A primeira que me veio à cabeça foi Olhos nos Olhos de Chico Buarque e os versos "Olhos nos olhos, quero ver o que você faz ao sentir que sem você eu passo bem demais". Isso é lindo! Produz a sensação de que o tempo é definitivamente o melhor remédio pra tudo. Toda a letra desta música é incrível. É uma bofetada atrás da outra: "Me pego cantando sem mais nem porquê" ou "Quero ver como suporta me ver tão feliz."
E aí vou de uma lembrança a outra. Alcione canta "Nada como um dia atrás do outro, tenho essa virtude de esperar". Beth Carvalho, em Vou festejar, canta os versos "Chora, não vou ligar, não vou ligar, chegou a hora, vais me pagar" num refrão que produz uma satisfação de quem se sente vingado por uma traição.
Vingança de Lupicínio Rodrigues, interpretada por Bethania, tem os seguintes versos: "Eu gostei tanto/ Tanto quando me contaram/ Que lhe encontraram/ Bebendo e chorando/ Na mesa de um bar/ E que quando os amigos do peito/ Por mim perguntaram/ Um soluço cortou sua voz".
Na sequência, Tola foi você de Angela Ro Ro, e os seguintes versos: "E se eu mudei devo a você/ Todo desamor que a vida me ensinou/ Coração aberto, felicidade perto, sou toda amor."
E não tem fim esta lista e vejam que estou apenas apostando na memória.
Ouça, interpretada por Maysa diz o seguinte: "Quando a lembrança/ Com você for morar/ E bem baixinho/ De saudades vc Chorar." Ainda tem Orgulho de um sambista, por Adriana Calcanhoto, com os versos: "Meu povo inteiro chorou e vc sorriaPois trocou nossa escola de temposPor um simples amor de três diasSufoquei minha dor em sorrisos para não chorarTudo isso ajudou minha escola a ganhar."
Eu, pelo jeito, poderia ficar mês e meio escrevendo partes de músicas da MPB sobre o amor que vai e a superação da dor. Acho que dá pra ter uma ideia do tanto que se fala sobre perdas amorosas, vinganças, etc etc etc.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Organização

Pode parecer estranho para algumas pessoas, mas eu gosto de arrumar a minha casa (poderia ser também as dos outros), colocar as coisas em ordem, jogar coisas que não são úteis fora, organizar, tirar do lugar e achar um outro mais adequado, arejar o ambiente. 
Isso me deixa tranquilo. Gosto da sensação de casa arrumada. De olhar depois de tanto trabalho e testes e perceber que ficou melhor. Sempre que posso faço isso. Não é a impressão de casa nova, mas a de circulação do ar por onde ele não poderia passar antes.
Ontem, isso mesmo sábado, tirei a tarde/noite para colocar a casa, aqui do Rio, em ordem. Não posso negar que num certo momento eu me desesperei ao ver que tudo estava fora do lugar ao mesmo tempo. Quarto, sala e cozinha de pernas pro ar. Aproveitei que a internet não estava funcionando, ela sempre me tira a concentração, e coloquei o pé na estrada. Música, short e mãos à obra.
Era tanta poeira que daria para aterrar outra vez o Aterro do Flamengo. Exageros que aos poucos foram dando cara a uma sala, principalmente, mais ampla, mais circulável, menos atravancada. (Não que estivesse entulhada. Nunca! Mas, por exemplo, a mesa para as refeições ficou usável.).
Bem, não sou muito bom de reconhecer de primeira espaços para os móveis como certos amigos (principalmente, a Sil e o Rodrigo). Tem gente que tem olho clínico para saber o que fica melhor em determinado lugar. Eu não! Preciso experimentar. O que dá muito mais trabalho, é verdade. Mas no final, tudo fica, digamos melhor, porque, como eu disse, o ar circula por outras direções.
Ainda não finalizei. Olho e vejo que ainda preciso de mais um pouco de elaboração, experimentação, mas ainda hoje tudo fica pronto.

sábado, 2 de janeiro de 2016

2016 é o ano do Macaco

Se você achou que 2015 foi cheio de surpresas, desafios, mudanças e agitação, então se prepare para viver em 2016 o dobro de tudo. É o que indica o Horóscopo Chinês com a regência do Macaco de Fogo. O Sol e o número 9 serão os regentes deste ano.
O ano-novo chinês começa em 08 de fevereiro e vai até 27 de janeiro de 2017. E promete muitas mudanças em nossas vidas.
    O período regido pelo Macaco de Fogo é de muita sorte, bons fluídos e boas oportunidades a quem planta o bem. O Macaco de Fogo é justo e cumpri o que está traçado na vida das pessoas. Logo, cuidado com o que andou plantando na vida.
Ao Macaco está associado um forte impulso de ambição, busca maior de fama, poder, vitórias e ganhos financeiros de forma ilícita. Avareza, egoísmo e ambição cega podem levar as pessoas a guerras ou a destruição de caráter, amizades e famílias.
Mas, se bem controlado e usado com harmonia e inteligência, a busca por melhores padrões financeiros pode levar a pessoa a progredir na carreira ou negócios de uma forma satisfatório e positiva. Para quem já tem uma carreira ou negócio, tudo está favorável para crescer, progredir e até ganhar mais dinheiro.
Para quem vai começar agora um trabalho, negócio ou carreira, o ano do Macaco de Fogo é muito favorável. Cuidado com a ambição cega e a impulsividade descontrolada. O Macaco de Fogo cobra com juros quem foi injusto, falso e destruidor de vidas e sonhos.
No campo do amor há grandes chances de traição na vida de casais que estão em crise ou vivem uma relação fria. Isso parece bem óbvio, né não?
O ano do Macaco de Fogo no amor é cheio de energia, namoros e paixões. Para quem gosta de namorar muito ou gosta de aventuras amorosas, 2016 será um ano repleto de possibilidades de ficar com vários parceiros. 
Para fechar, o ano do Macaco de Fogo, é um ano de festas, viagens, aventuras e amizades.

A primeira do ano

Hoje é dia 02 de janeiro, quase hora do almoço, e estou aqui em "casa" colocando ordem na bagunça. Janeiro é o mês que mais gosto, porque sempre estou de férias e assim: não tenho hora para acordar, hora para dormir, hora para comer, hora pra nada que não seja apenas a vontade de fazer o que der vontade de fazer naquela hora. Tem que desenhar?
Pena mesmo que estas férias serão curtas, as aulas voltam no dia 18 de janeiro e assim sendo tenho que estar em sala de aula tão logo chegue a primeira quarta-feira. Nem vou ficar chateado, porque em março tem mais 15 dias. 
É justo! Foram muitos dias de greve e a gente tem que repor os dias parados. 
Bem, este é apenas pra dar um alô a quem por aqui passar. Um feliz ano pra todos nós, que a gente tenha vontade de fazer deste ano um ano melhor em todos os sentidos!

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Pra 2016

Essas aí foram as promessas para 2015. Vamos ver o que eu fiz com elas?
1. Voltar aos exercícios físicos;
2. Ficar mais atento aos sinais (seja lá o que isso possa significar);
3. Sair mais de casa.

Bem, eu voltei aos exercícios, sim senhor. Demorou um pouco, é verdade, mas final do ano completei sete meses de academia. Fiquei mais atento aos sinais (seja lá o que isso tenha significado). Até saí bastante de casa sim, mas isso  durou pouco, rua sempre me cansa. Ir aos mesmos lugares... mas, por outro lado, convidei os amigos para irem a minha casa.

Para 2016 eu tenho que voltar para a análise. Bem, é isso.

Da Série Músicas que me tocam

Vira e mexe eu reencontro músicas que são/foram importantes em algum momento da minha vida ou que continuam sendo ainda que eu não as ouça com frequência. 
Dia desses, reencontrei O Grande Circo Místico: composições de Chico e Edu Lobo e interpretação de grandes cantores/cantoras da MPB. Dentre eles/elas, o próprio Chico e Edu, Gal Costa, Zizi Possi, Milton Nascimento, Simone, Jane Duboc (amo a interpretação e a música), Tim Maia, Gilberto Gil.
Todo o disco/cd é maravilhoso. Mesmo e sem exageros! Tudo é tão bem feito. Bem arranjado e cantado que fico me perguntando como foi possível fazer isso assim?
É música boa numa sequência que não dá pra respirar e internalizar tanta informação. Eu indico audição na forma que quando acaba recomeça.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Da Série Contos Mínimos

Era Natal, e daí? Ele estava sozinho e a vida continuava exatamente como esteve ontem ou estará amanhã. Não era um feriado, um hiato no tempo. Era o que ele tinha, era o que ele era.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...