ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
domingo, 27 de novembro de 2016
Da Série: Contos Mínimos
sábado, 19 de novembro de 2016
Laços
domingo, 13 de novembro de 2016
Da Série: Contos Mínimos
Há sempre um mar na minha lembrança: marinheiros, maresias, marambaia, marujos. Marcas da minha infância. Memórias.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
A lista da Odebrecht e o meu amigo Lula

A Lista acabou caindo no
esquecimento, primeiro (estou partindo da minha lembrança seletiva e não de uma
hierarquia do que é mais ou menos grave) porque com muitos nomes bastante
conhecidos (foi assim que eu entendi) não interessava à Operação Vaza Jato.
Esta nada seletiva. Depois, porque uma lista longa demais não permitia, por exemplo,
a Rede Globo (muito ética) citar todos
os nomes e “se não podia citar cada um dos nomes, melhor não citar nenhum.”
Lula e Dilma não aparecerem nesta relação nominal, mas se tivessem aparecido...
Dentre os políticos citados
nominalmente apareciam os nomes de Aécio Neves até Yeda Crusius, passando por
Sérgio Cabral Filho, só pra gente ter uma pequena ideia: de A a Y. Mas, pelo
visto, esta lista nominal não era nada importante, o que realmente importa
(importava) eram os codinomes, os políticos cifrados, estes sim precisavam ser
desmascarados!
Por que? Porque
certamente Lula e Dilma (o seu impedimento era central) apareceriam de alguma
forma nessa relação. O impedimento da presidenta era para “estancar a sangria”
da corrupção no país.
Eis que a PF com toda a
sua experiência na resolução de casos escabrosos (menos o caso da cocaína no
helicóptero dos Perrelas) chega à conclusão de que o codinome “Amigo” só pode
ser o Lula porque “as datas de viagem do ex-presidente coincidem com a
distribuição de dinheiro doado ao tal amigo.”
sábado, 22 de outubro de 2016
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
O menino da sua mãe
Tão jovem! que jovem era!
(Agora que idade tem?)
Filho único, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
«O menino da sua mãe».
(Agora que idade tem?)
Filho único, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
«O menino da sua mãe».
(Fernando Pessoa - O menino da sua mãe)
Há exatos sete anos, eu me despedia da minha mãe. Todos os dias, sem exceção, sem uma falha, sem falta, bate essa ausência: seja em forma de tristeza seja relembrando, de maneira alegre, os nossos dias juntos.
Ontem, por exemplo, foi difícil segurar o choro, ao me lembrar da ligação tensa do meu padrasto pedindo que eu fosse pro Rio o mais rápido possível porque a minha mãe não estava bem.
A gente sabe, porque a gente sabe, porque a gente espera, porque tudo indica o que seja uma ligação como essa.
Nunca voar para o Rio foi tão distante. Nunca foi tão triste chegar e, mesmo que lá no fundo eu soubesse da notícia, ouvir que ela havia morrido. Fiquei num vácuo-silencioso pensando como seria agora estar sozinho sem qualquer ligação.
O tempo cura, de alguma forma, tudo. Sei lá. A gente aprende a viver sem. A gente aprende a se virar de outro jeito quando o jeito só pode ser esse. Sem alternativa, a gente encontra a alternativa que resta.
A saudade não passa nunca, mas vai suavizando porque não é mais novidade.
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