Era para ser um primeiro mês de descanso. Não foi! Não está sendo. Uma defesa de dissertação/tese por semana. Todos os planos para este primeiro mês foram por água abaixo: ler apenas o que eu quisesse, escrever um pouco em virtude de tudo o que deixei de fazer no ano anterior tb por excesso desses trabalhos.
Hoje, conversei com a minha ex-orientadora e amiga que me aconselhou diminuir a participação em bancas de defesa/qualificação.
Vou seguir o conselho. Segundo ela, esse descontrole acaba afetando a nossa produção de leitura/escrita, de pesquisa. E ela tem toda razão.
Por curiosidade, fiz um levantamento das bancas dos anos anteriores: em 2017 foram 35 bancas; em 2018, 27 bancas; em 2019, nos 3 primeiros meses, 8 bancas.
Em 2017 foi uma média de 3 trabalhos por mês: é demais! A gente fica o tempo todo lendo trabalho de aluno: corrigindo, sugerindo, relendo os mesmos textos.
Essas leituras contribuem pouco para a nossa produção intelectual: é importante ler mais teóricos, ler o que os amigos estão escrevendo para produzir mais.
Preciso, de verdade, equilibrar os trabalhos. Se eu lesse 1 trabalho por mês já seria bastante e eu estaria contribuindo com os trabalhos dos amigos que orientam mas não estaria deixando de fazer outras coisas que tb são importantes na academia.