Leona não economiza esforços para conseguir o que quer: corrompe a delegada Dafne, humilha e agride a Aleijada Hipócrita, vai de táxi para Paris, recebe ajuda do além ... em 3 capítulos, em LOCAÇÕES de extremo luxo que contam a saga de LEONA, A ASSASSINA VINGATIVA!
ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Leona, a assassina vingativa (humor)
Leona não economiza esforços para conseguir o que quer: corrompe a delegada Dafne, humilha e agride a Aleijada Hipócrita, vai de táxi para Paris, recebe ajuda do além ... em 3 capítulos, em LOCAÇÕES de extremo luxo que contam a saga de LEONA, A ASSASSINA VINGATIVA!
Microvestido no dedal (texto)
Mau cabia na Ana Maria
Biquíni de bolinha amarelinha tão pequinininho
Que na palma da mão se escondia
Ana Maria olhou-se no espelho
E viu-se quase despida afinal
Ficou com o rosto todinho vermelho
E escondeu o maió no dedal
(versão de Hervé Cordovil)
Vi uma vez, vi duas vezes e constatei que os gritos eram mesmo "puta!".
Aí fiquei pensando: que rapaziada é essa?! Que garotada é essa que transforma em horror algo tão banal: um vestido extremamente curto é motivo de hostilização? Eram os hormônios ou a falta deles? Já pensou... de agora em diante, mocinhas, antes de saírem de casa estejam cientes de que a rapaziada mudou, muito. E que o comprimento do seu vestido pode elevar os ânimos.
Casa de ponta-cabeça (texto)
Já recorri a São Longuinho para encontrar algumas urgências e ele, como sempre, me atendeu, mas eu não tinha onde dar os tais pulos, porque os espaços foram reduzidos.
Socorro!
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Clube da esquina II (letra)
Clube da Esquina II
Porque se chamava moço Também se chamava estrada
Viagem de ventania
Nem lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo, aço, aço....
Porque se chamava homem Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem
Em meio a tantos gases
lacrimogênios
Ficam calmos, calmos, calmos
E lá se vai mais um dia
E basta contar compasso
e basta contar consigo
Que a chama não tem pavio
De tudo se faz canção
E o coração
Na curva de um rio, rio...
E lá se vai mais um dia
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente,
gente, gente...
(Milton Nascimento- Lô Borges- M.Borges)
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Câncer de mama, passeata gay e outras considerações (texto)
Fazer tal afirmação pode produzir, como efeito de sentido, que passeatas gays não apenas transformam homens em mulheres, já que no imaginário do governador e tb no que diz respeito ao senso comum, mas que o câncer de mama é uma doença exclusivamente feminina (desinformando ou reforçando um esteriótipo), além disso, que passeatas gays produzem doenças sérias, como, por exemplo, o Câncer de mama. Ou ainda que participar desse tipo de manifestação (as passeatas gays) é uma doença.
O que o Governador ainda não sabe, mas não me causa nenhum estranhamento dado comentário feito por ele, é que passeatas (sejam elas quais forem) curam doenças, elevam os espíritos, porque promovem igualdades, promovem fraternidade e menos discriminação.
Cantiga de enganar - por Carlos Drummond de Andrade (poesia)
Eu plantei um pé-de-sono,
brotaram vinte roseiras.
Se me cortei nelas todas
e se todas me tingiram
de um vago sangue jorrado
ao capricho dos espinhos,
não foi culpa de ninguém.
O mundo, meu bem, não vale
a pena, e a face serena
vale a face torturada.
Há muito aprendi a rir,
de quê? de mim? ou de nada?
O mundo, valer não vale.
Tal como sombra no vale,
a vida baixa... e se sobe
algum som deste declive,
não é grito de pastor
convocando seu rebanho.
Não é flauta, não é canto
de amoroso desencanto.
Não é suspiro de grilo,
voz noturna de correntes,
não é mãe chamando filho,
não é silvo de serpentes
esquecidas de morder
como abstratas ao luar.
Não é choro de criança
para um homem se formar.
(...)
Não é nem isto, nem nada.
É som que precede a música,
sobrante dos desencontros
e dos encontros fortuitos,
dos malencontros e das
miragens que se condensam
ou que se dissolvem noutras
absurdas figurações.
O mundo não tem sentido.
O mundo e suas canções
de timbre mais comovido
estão calados, e a fala
que de uma para outra sala
ouvimos em certo instante
é silêncio que faz eco
e que volta a ser silêncio
no negrume circundante.
Silêncio: que quer dizer?
Que diz a boca do mundo?
Meu bem, o mundo é fechado,
se não for antes vazio.
O mundo é talvez: e é só.
Talvez nem seja talvez.
O mundo não vale a pena,
mas a pena não existe.
Meu bem, façamos de conta.
de sofrer e de olvidar,
de lembrar e de fruir,
de escolher nossas lembranças
e revertê-las, acaso
se lembrem demais em nós.
Façamos, meu bem, de conta
— mas a conta não existe —
que é tudo como se fosse,
ou que, se fora, não era.
Meu bem, usemos palavras.
façamos mundos: ideias.
Deixemos o mundo aos outros
já que o querem gastar.
Meu bem, sejamos fortíssimos
— mas a força não existe —
e na mais pura mentira
do mundo que se desmente,
recortemos nossa imagem,
mais ilusória que tudo,
pois haverá maior falso
que imaginar-se alguém vivo,
como se um sonho pudesse
dar-nos o gosto do sonho?
Mas o sonho não existe.
Meu bem, assim acordados,
assim lúcidos, severos,
ou assim abandonados,
deixando-nos à deriva
levar na palma do tempo
— mas o tempo não existe,
sejamos como se fôramos
num mundo que fosse: o Mundo.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Mensagem de uma amiga (texto)
Fiquei sabendo de sua grande perda. Nessa hora, como diz o Drummond:
a pena, e a face serena
vale a face torturada.
(...) Façamos, meu bem, de conta.
De sofrer e de olvidar,
de lembrar e de fruir,
de escolher nossas lembranças
e revertê-las, acaso
se lembrem demais em nós".
Um abraço, com carinho, Bea.
(Publiquei sem pedir autorização...)
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