Sejamos honestos, jogar o que quer que seja em alguém não é nada educado. Eu, por exemplo como professor, ficaria bem bravo se um aluno me jogasse uma bolinha de papel na careca, mas daí pra eu suspender a aula e fazer uma tomografia computadorizada seria um pouco demais.
Acho até que eu teria que esperar o final do mês para pagar a tal tomografia porque tirar assim de uma bolinha para outra R$700,00 depois da segunda quinzena não é nada fácil.
O que mais gostei nisso tudo foi o perito - Ricardo Molina (aquele do caso PC) - contratado pelo Jornal Nacional para analisar se bolinha ou se rolo de fita crepe. Se Serra estava à direita ou à esquerda de Índio da Costa. Sem falar na seriedade com a qual chegou as suas conclusões. E a cara da Fátima (Bernardes) ao anunciar que foram duas agressões: uma bolinha de papel e um rolo de fita crepe?! Nem quando jogaram uma galinha preta na Marta em São Paulo deu tanta repercussão. Ou o pedaço de pau no Covas. Só mesmo a sapatada de Bush para produzir tanta notícia.
E ninguém falou nada da bola cheia dágua na Dilma em Curitiba! Isso é que é preconceito. Indiferença! Vai ver que por detrás disso tudo tem algum envolvimento do PT com as FARC ou, pior, algum movimento para vender mais A4. Sei não, acho que tem cachorro nesse mato.
Já pensou uma bola cheia de água no cabelo de Dilma? Ninguém pensou nisso? Seriam horas de salão jogadas no lixo. Não posso com isso.
Interessante como tudo toma outra proporção, mas e a discussão sobre as políticas para o país? Isso é bobagem! Besteira querer que se discuta se privatiza ou não, se o Estado deve estar presente ou não na saúde, educação, segurança. Tudo isso fica para o terceiro turno.