sábado, 24 de setembro de 2011

Ontem, sexta-feira, os professores Davi (atual diretor do campus de Marechal Cândido Rondon) e Ricardo (professor da Engenharia) (cada um encabeçando uma chapa distinta) protocalaram suas candidaturas à reitoria da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
A campanha oficial apenas depois da homologação dessas inscrições, dia 29. Ontem, o clima não era o mesmo da inscrição do professor Cascá: batucada e ocupação da reitoria. Era menos carnavalesco, menos incisivo. Boa pista para a universidade que queremos/desejamos.
Ops, melhor eu falar na primeira pessoa: boa pista para a universidade que desejo/quero.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Pérolas aos poucos (texto)

Hoje, o professor e atual diretor do campus de Cascavel Paulo Sérgio Wolff, mais conhecido como Cascá, protocolou a sua candidatura para concorrer à reitoria da Unioeste.
Foi uma espécie de showmício com direito a batucada, ocupação da reitoria, discursos etc.
Vi algumas caras conhecidas, alguns amigos que trabalham com o atual diretor, e outras caras, como a ex-reitora Liana Fátima Fuga com alguns conhecidos do campus de Marechal Cândido Rondon.
Não fico surpreso com o apoio, por exemplo, da Liana ao Cascá, o que me surpreende é ele aceitar essa apoio e julgar que receberá alguns votos por conta disso.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

OAB aprova proposta sobre diversidade sexual e destaca luta contra intolerância

O Pleno do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil aprovou hoje (19) em sessão plenária projeto de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que será encaminhado ao Congresso Nacional como contribuição da cidadania brasileira, visando o combate à discriminação e a intolerância por orientação sexual ou identidade de gênero. A aprovação foi saudada pelo presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, que conduziu a sessão, como "a reafirmação de que incumbe ao advogado a luta pela paz social, pela defesa dos direitos humanos e dos princípios constitucionais de que todos são iguais perante a lei e, portanto, não podem ser discriminados". A PEC foi apresentada pela Comissão Especial da Diversidade Sexual do Conselho Federal da OAB e teve como relator o conselheiro federal Carlos Roberto de Siqueira Castro, do Rio de Janeiro.
Ophir Cavalcante destacou que, ao enviar esse projeto à apreciação do Poder Legislativo, a OAB expressa também seu apoio ao princípio constitucional e mundialmente reconhecido da tolerância. Dessa forma, segundo ele, o envio da proposta tem ainda o objetivo de manifestar ao Parlamento que a entidade exerce pressão legítima por uma demanda da sociedade, ao requerer aprovação de lei de proteção aos direitos de homossexuais, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis, transgêneros e intersexuais. Uma das principais mudanças é introduzida pela PEC ao artigo 3º, inciso IV da Constituição Federal, que trata dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. Hoje, tal inciso prevê: "promover o bem  de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de preconceitos". A proposta da OAB inclui entre eles, "a orientação sexual ou identidade de gênero".
Quanto à legislação infraconstitucional que necessariamente deve se seguir à aprovação de uma PEC, nesse caso a OAB ficou de examinar em outubro próximo, um anteprojeto contendo as propostas de legislação que "consagram uma série de prerrogativas e direitos a homossexuais, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis, trangêneros e intersexuais e propõe também o reconhecimento das uniões homoafetivas". A Comissão Especial da Diversidade Sexual já apresentou proposta de um Estatuto regulando essas questões a partir da vigência da Emenda à Constituição. O Estatuto deve ser apreciado em sessão plenária da entidade dia 24 de outubro.

Voltamos às urnas universitárias (texto)

O tempo anda curto para passar por aqui, mas tô na área acompanhando os blogues dos amigos e dos conhecidos. Tb não é aquele acompanhar, o qual gostaria muita estar fazendo, mas uma visita, tipo consulta médica, dessas que mal somos vistos pelo nosso interlocutor.
De qualquer forma, é o que posso nesse momento. Fiquei quinze dias afastando do trabalho e quando a gente volta, tudo o que deveríamos ter feito está nos aguardando para resolver. Então, estou tentando colocar ordem na casa.
É claro que o mais urgente vai tomando a vez e ocupando os maiores espaços: mal cheguei e tem simpósio na casa para escrever artigo, preparar apresentação; as aulas que não esperam; os orientandos que ficaram (ou já estavam) órfãos começam a cobrar uma presensa mais efetiva; além de tudo isso, os amigos, a vida fora do trabalho (que graças a deus existe).
Enfim, estou tentando, como disse, colocar ordem no caos.
Em um mês, teremos aqui na Unioeste, eleições para Reitoria, Direção de Campus, Direção de Centro e isso já seria muito para administrar. Tudo anda em meio a um silêncio que impressiona, mas em uma semana as campanhas estarão tomando conta dos corredores da instituição e, tb, das cidades (somos multicampi).
É um período bem difícil porque os egos inflam, as amizades nem sempre compreendem que as escolhas têm um grau imenso de subjetividade e por aí vai.
Temos três segmentos dentro da Instituição: alunos, funcionários e professores que, naturalmente, têm interesses distintos e falam, portanto, de lugares diferentes. Isso quase nunca é tranquilo quando se trata da escolha de candidatos. É ver pra saber no que vai dar.
Desculpem trazer aqui para o blog questão tão profissional, tão íntima, digamos assim, mas que tb me constitui.
Vou postar ainda alguns pequenos textos sobre o andamento da nossa eleição.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

De volta ao Brasil (texto)

Cheguei sábado à tarde em casa, depois de quase vinte e quatro horas voando. De esperar 4 horas no Rio para embarcar para Foz do Iguaçu e de quase duas horas de carro até Cascavel.
Tô morto ainda e parece que o corpo anda reclamando de tanta viagem. Nesses dias, tenho acordado pontualmente às 3h da manhã. O fuso que insiste em me manter num horário oriental. Ainda que ocidentalizado há 3 dias.
Preciso apenas reforçar aqui que a viagem foi boa demais, sobretudo para perceber que a imagem que se vende de parte do oriente não corresponde ao oriente, não, pelo menos, a todo oriente. Somos humanamente mais parecidos do que diferentes e por isso nos encontramos em culturas tão diversas a nossa.
Fui bem tratado na maior parte das vezes. Recebi atenção quando foi necessário e fui salvo em momentos bem difíceis (retratados aqui em alguns posts) dessa viagem.
Vi construções incríveis, formas impressionantes, história da humanidade. Fiquei emocionado diversas vezes, mas preciso destacar uma passagem: no Templo do Céu (foto 2) em Pequim um coral que ensaiava para um concurso de músicas nacionalistas. Eu não entendia a letra da música, mas compreendia a emoção dos que ali estavam. Choramos ao ouvi-los cantar.
Diante das Muralhas (foto 3), lembranças da minha adolescência ao estudar história, mais emoção. Em Pequim, na Praça da Paz Celestial (fotos 1 e 4) mais emoção: ao sermos parados pelos chineses, inúmeras vezes, para uma fotografia ou um papo_quase_mímica.
Pronto, fechei o ciclo viagem. Agora volto aos posts dia a dia.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Segundo dia em Xangai




Hoje, resolvemos, Vanise e eu, não seguir com o grupo pelo tour organizado. Ela porque estava com uma grande dor de cabeça e eu porque estava com dor nas pernas de ontem e com receio de não comer num horário, digamos, normal. E aí, depois de uma noite de sono bem dormida, de não acordar tão cedo e de um café da manhã meio ocidental, saímos para nos aventurar pela cidade. O nosso objetivo era chegar ao Museu de Xangai.
Resolvemos pedir ajuda no hotel e fomos, de cara, desencorajados pelo recepcionista, que nos disse que era longe demais para irmos a pé. É claro que não demos bola e, armados de mapa, tênis confortável, saímos em busca do Museu perdido. Na verdade, perdido estávamos nós. Andamos em círculo, descobrimos horas depois que o mapa estava de cabeça para baixo, caminhamos duas horas e mais uma vez estávamos próximos do hotel de onde havíamos saído. Inacreditável como os chineses conseguem se encontrar numa cidade tão cheia de letreiros indecifráveis, mapas de cabeça para baixo e nenhum falante de português. Inaceitável isso. Se eu fosse uma autoridade, mudava tudo isso. Não dá para andar por aqui nessas condições.
Pegamos um táxi. Mostramos o endereço do Museu em chinês, porque esperávamos que tudo aquilo fosse acontecer. E aconteceu. Sabe aquele tipo de gente que diz que o universo conspira? Conspirou.
Fomos parados perto do Museu por 4 chineses adolescentes encantados com os cabelos encaracolados de Vanise. Eles perguntaram em inglês até o número do meu tênis. Mas como estavam animados para perguntar nem ouviam direito as nossas respostas, não as minhas, pelo menos. Conversei sei lá como com o menino do grupo enquanto Vanise era sabatinada por outra adolescente. Tiramos fotos, trocamos email, juramos amizade eterna.
E partimos para o Museu que hoje era free, minha aposta era porque no dia 7 de setembro (ah, aqui já era 7 de setembro) os chineses liberavam a entrada. brasilcentrismo total.
Antes de iniciarmos a nossa maratona pelos salões, passamos pela lojinha e compramos mil coisinhas incríveis: ímãs de geladeira, cadernos de anotações, baralho, pinceis, chaveiros, postais. Uma festa!
Eram várias as exposições: caligrafia, roupas típicas, arte maori, máscaras, cerâmica de séculos antes de Cristo. Enlouqueci com tanta informação. Pensei que fosse passar pela China sem saber um pouco dessa outra cultura. Não passei. Fiz fotos incríveis de tudo o que podia ser fotografado.
Voltamos bastante cansados para o hotel. Vamos arrumar as malas porque amanhã estamos de volta ao ocidente.

Em Xangai: últimos dias de viagem



Saí de Pequim às 6h da manhã em direção a Xangai. Problemas no aeroporto com o nosso voo, que não existia. Já achei que fosse um golpe daqueles!!! Compramos o serviço pela internet e não havia nada nos esperando. Não era isso. O voo foi cancelado e nos passaram para outra companhia. Finalmente desembarcamos em Xangai. Fomos recebidos pelo nosso novo guia: um chinês de no máximo 25 anos, com boné. Sem boné me pareceu bem mais velho. Partimos para o hotel. Um super hotel por falar nisso, mas sobre o hotel conto outra hora. Se der tempo de voltar a esse assunto.
É claro que se saímos às 6h, acordamos às 5h. E nesse horário não tem café da manhã em lugar nenhum. Estava morto de fome. E quem me conhece sabe que eu com fome viro um bicho. Uma coisa toma conta de mim a ponto de eu não me reconhecer. Pior do que sentir fome, só mesmo as reuniões na universidade. Mas isso é outro capítulo.
Comemos no avião. Mas avião não é restaurante, certo? E aquela gororoba não era das melhores. Gosto também é uma questão cultural, porque o chinês que estava do meu lado comeu tudinho, fazendo barulho. Eles comem fazendo barulho. Já me acostumei. Acho que volto para o Brasil comendo desse jeito só para irritar quem estiver ao meu lado. Tinha ovo cozido, um mingau de arroz, vegetais.
Um pequeno parêntese: o café da manhã na China daria uma novela das 18h. É impressionante como eles, os chineses, indianos, paquistaneses (os que identifiquei por aqui) comem no café da manhã. Gente, tem de tudo um pouco, e tudo muito apimentado. Eu adoro pimenta, mas isso aqui é pra dragão nenhum botar defeito.
Voltando à viagem.
Comi pouco nesse café do avião. Pegamos a van, deixamos as malas no quarto do hotel e saímos para o tour, assim, sem descansar. Olha, vou ser bem sincero, odeio esse tipo de viagem sem descanso. Gosto de acordar com calma, comer com calma, sem pressa, sem estresse. Hoje, tudo foi de outro jeito.
Visitamos um templo budista. Ma-ra-vi-lho-so. Tenho algumas fotos, mas só posso postar amanhã (quer dizer, meu amigo do Brasil, só poderá, se puder, postar amanhã. Aqui continuo sem acesso ao blog, às redes sociais etc.). E eu com fome. Pensei: depois desse templo, vamos parar para comer, porque já eram quase 15h. Que nada, engatamos num templo também maravilhoso, diferente de tudo o que eu tinha visto até então. Um jardim que parece muito maior do que é por conta da sua construção, um entra e sai por pontes, um ziguezague (isso tem uma explicação cultural: os chineses morrem de medo de fantasma e fantasmas, segundo os chineses, só andam em linha reta e não enfrentam nenhum obstáculo. Tudo aqui é construído de forma que tenha um degrau, uma descida, uma curva para impedir o acesso dos fantasmas. É um medo milenar).
Para se chegar a esse jardim passamos por uma ponte chamada Ponte Ziguezague.  É fantástica. Não tenho fotos desse lugar porque nesse momento a minha máquina ficou sem bateria, quem sabe um amigo não me salve, futuramente. O Templo era fantástico, como eu escrevi, mas pouco aproveitei porque a fome gritava. Um passeio para umas duas horas, fiz em 30 minutos, mal olhava a construção, mal olhava o jardim porque só pensava em comer.
Saímos dali para o primeiro restaurante chinês. Não tinha sequer vontade de pensar em comida. Desisti e fui a um Starbucks comer croissant acompanhado de milk shake. Ficaram horrorizados comigo, mas naquela situação nem dei bola.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...