Me lembro bem dos olhos da minha mãe, da maneira como eles me olhavam. Eu me sentia ali sob a vigilância de seus olhos.
ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
Ontem, sexta-feira, os professores Davi (atual diretor do campus de Marechal Cândido Rondon) e Ricardo (professor da Engenharia) (cada um encabeçando uma chapa distinta) protocalaram suas candidaturas à reitoria da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
A campanha oficial apenas depois da homologação dessas inscrições, dia 29. Ontem, o clima não era o mesmo da inscrição do professor Cascá: batucada e ocupação da reitoria. Era menos carnavalesco, menos incisivo. Boa pista para a universidade que queremos/desejamos.
Ops, melhor eu falar na primeira pessoa: boa pista para a universidade que desejo/quero.
Ops, melhor eu falar na primeira pessoa: boa pista para a universidade que desejo/quero.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Pérolas aos poucos (texto)
Hoje, o professor e atual diretor do campus de Cascavel Paulo Sérgio Wolff, mais conhecido como Cascá, protocolou a sua candidatura para concorrer à reitoria da Unioeste.
Foi uma espécie de showmício com direito a batucada, ocupação da reitoria, discursos etc.
Vi algumas caras conhecidas, alguns amigos que trabalham com o atual diretor, e outras caras, como a ex-reitora Liana Fátima Fuga com alguns conhecidos do campus de Marechal Cândido Rondon.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
OAB aprova proposta sobre diversidade sexual e destaca luta contra intolerância
O Pleno do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil aprovou hoje (19) em sessão plenária projeto de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que será encaminhado ao Congresso Nacional como contribuição da cidadania brasileira, visando o combate à discriminação e a intolerância por orientação sexual ou identidade de gênero. A aprovação foi saudada pelo presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, que conduziu a sessão, como "a reafirmação de que incumbe ao advogado a luta pela paz social, pela defesa dos direitos humanos e dos princípios constitucionais de que todos são iguais perante a lei e, portanto, não podem ser discriminados". A PEC foi apresentada pela Comissão Especial da Diversidade Sexual do Conselho Federal da OAB e teve como relator o conselheiro federal Carlos Roberto de Siqueira Castro, do Rio de Janeiro.
Ophir Cavalcante destacou que, ao enviar esse projeto à apreciação do Poder Legislativo, a OAB expressa também seu apoio ao princípio constitucional e mundialmente reconhecido da tolerância. Dessa forma, segundo ele, o envio da proposta tem ainda o objetivo de manifestar ao Parlamento que a entidade exerce pressão legítima por uma demanda da sociedade, ao requerer aprovação de lei de proteção aos direitos de homossexuais, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis, transgêneros e intersexuais. Uma das principais mudanças é introduzida pela PEC ao artigo 3º, inciso IV da Constituição Federal, que trata dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. Hoje, tal inciso prevê: "promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de preconceitos". A proposta da OAB inclui entre eles, "a orientação sexual ou identidade de gênero".
Quanto à legislação infraconstitucional que necessariamente deve se seguir à aprovação de uma PEC, nesse caso a OAB ficou de examinar em outubro próximo, um anteprojeto contendo as propostas de legislação que "consagram uma série de prerrogativas e direitos a homossexuais, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis, trangêneros e intersexuais e propõe também o reconhecimento das uniões homoafetivas". A Comissão Especial da Diversidade Sexual já apresentou proposta de um Estatuto regulando essas questões a partir da vigência da Emenda à Constituição. O Estatuto deve ser apreciado em sessão plenária da entidade dia 24 de outubro.
Voltamos às urnas universitárias (texto)
O tempo anda curto para passar por aqui, mas tô na área acompanhando os blogues dos amigos e dos conhecidos. Tb não é aquele acompanhar, o qual gostaria muita estar fazendo, mas uma visita, tipo consulta médica, dessas que mal somos vistos pelo nosso interlocutor.De qualquer forma, é o que posso nesse momento. Fiquei quinze dias afastando do trabalho e quando a gente volta, tudo o que deveríamos ter feito está nos aguardando para resolver. Então, estou tentando colocar ordem na casa.
É claro que o mais urgente vai tomando a vez e ocupando os maiores espaços: mal cheguei e tem simpósio na casa para escrever artigo, preparar apresentação; as aulas que não esperam; os orientandos que ficaram (ou já estavam) órfãos começam a cobrar uma presensa mais efetiva; além de tudo isso, os amigos, a vida fora do trabalho (que graças a deus existe).
Enfim, estou tentando, como disse, colocar ordem no caos.
Em um mês, teremos aqui na Unioeste, eleições para Reitoria, Direção de Campus, Direção de Centro e isso já seria muito para administrar. Tudo anda em meio a um silêncio que impressiona, mas em uma semana as campanhas estarão tomando conta dos corredores da instituição e, tb, das cidades (somos multicampi).
É um período bem difícil porque os egos inflam, as amizades nem sempre compreendem que as escolhas têm um grau imenso de subjetividade e por aí vai.
Temos três segmentos dentro da Instituição: alunos, funcionários e professores que, naturalmente, têm interesses distintos e falam, portanto, de lugares diferentes. Isso quase nunca é tranquilo quando se trata da escolha de candidatos. É ver pra saber no que vai dar.
Desculpem trazer aqui para o blog questão tão profissional, tão íntima, digamos assim, mas que tb me constitui.
Vou postar ainda alguns pequenos textos sobre o andamento da nossa eleição.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
De volta ao Brasil (texto)
Tô morto ainda e parece que o corpo anda reclamando de tanta viagem. Nesses dias, tenho acordado pontualmente às 3h da manhã. O fuso que insiste em me manter num horário oriental. Ainda que ocidentalizado há 3 dias.
Preciso apenas reforçar aqui que a viagem foi boa demais, sobretudo para perceber que a imagem que se vende de parte do oriente não corresponde ao oriente, não, pelo menos, a todo oriente. Somos humanamente mais parecidos do que diferentes e por isso nos encontramos em culturas tão diversas a nossa.
Fui bem tratado na maior parte das vezes. Recebi atenção quando foi necessário e fui salvo em momentos bem difíceis (retratados aqui em alguns posts) dessa viagem.
Diante das Muralhas (foto 3), lembranças da minha adolescência ao estudar história, mais emoção. Em Pequim, na Praça da Paz Celestial (fotos 1 e 4) mais emoção: ao sermos parados pelos chineses, inúmeras vezes, para uma fotografia ou um papo_quase_mímica.
Pronto, fechei o ciclo viagem. Agora volto aos posts dia a dia.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Segundo dia em Xangai
Hoje, resolvemos, Vanise e eu,
não seguir com o grupo pelo tour
organizado. Ela porque estava com uma grande dor de cabeça e eu porque estava
com dor nas pernas de ontem e com receio de não comer num horário, digamos,
normal. E aí, depois de uma noite de sono bem dormida, de não acordar tão cedo
e de um café da manhã meio ocidental, saímos para nos aventurar pela cidade. O
nosso objetivo era chegar ao Museu de
Xangai.
Resolvemos pedir ajuda no hotel
e fomos, de cara, desencorajados pelo recepcionista, que nos disse que era
longe demais para irmos a pé. É claro que não demos bola e, armados de mapa,
tênis confortável, saímos em busca do Museu perdido. Na verdade, perdido
estávamos nós. Andamos em círculo, descobrimos horas depois que o mapa estava
de cabeça para baixo, caminhamos duas horas e mais uma vez estávamos próximos
do hotel de onde havíamos saído. Inacreditável como os chineses conseguem se
encontrar numa cidade tão cheia de letreiros indecifráveis, mapas de cabeça
para baixo e nenhum falante de português. Inaceitável isso. Se eu fosse uma
autoridade, mudava tudo isso. Não dá para andar por aqui nessas condições.
Pegamos um táxi. Mostramos o
endereço do Museu em chinês, porque
esperávamos que tudo aquilo fosse acontecer. E aconteceu. Sabe aquele tipo de
gente que diz que o universo conspira? Conspirou.
Fomos parados perto do Museu por
4 chineses adolescentes encantados com os cabelos encaracolados de Vanise. Eles
perguntaram em inglês até o número do meu tênis. Mas como estavam animados para
perguntar nem ouviam direito as nossas respostas, não as minhas, pelo menos.
Conversei sei lá como com o menino do grupo enquanto Vanise era sabatinada por
outra adolescente. Tiramos fotos, trocamos email, juramos amizade eterna.
E partimos para o Museu que hoje
era free, minha aposta era porque no
dia 7 de setembro (ah, aqui já era 7 de setembro) os chineses liberavam a
entrada. brasilcentrismo total.
Antes de iniciarmos a nossa
maratona pelos salões, passamos pela lojinha e compramos mil coisinhas
incríveis: ímãs de geladeira, cadernos de anotações, baralho, pinceis,
chaveiros, postais. Uma festa!
Voltamos bastante cansados para o
hotel. Vamos arrumar as malas porque amanhã estamos de volta ao ocidente.
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