É impressionante o que se pode fazer com um corpo tão frágil como o que temos. Nos quebramos por pouco, somos quase porcelanas, e, no entanto, o bailarino, com muita força, brinca delicadamente com o seu instrumento. Podemos muito mais do que imaginamos e imaginamos pouco em virtude do que é possível para a dança.
Parece até que o que se faz numa apresentação do corpo de baile da Escola de Balé Bolshoi, por conta de tanta técnica, leveza, concentração, ritmo, é fácil. Como se pudéssemos também subir ao palco e voarmos aos saltos ou rodopiarmos vinte e oito vezes na ponta dos pés sem uma respiração mais ofegante, sem parecer precisar de um balde de água para repor as energias, ou uma cadeira para relaxar e não ter que se levantar nunca mais depois de um mortal.
A dança, como a literatura, nos leva para lugares distantes. Somos transportados por uma brisa como pedacinhos de algodão tão impactante é cada uma das pequenas apresentações desses grandes jovens e profissionais bailarinos da companhia.
A dança, como a literatura, nos leva para lugares distantes. Somos transportados por uma brisa como pedacinhos de algodão tão impactante é cada uma das pequenas apresentações desses grandes jovens e profissionais bailarinos da companhia.