ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Poema (Cazuza/Frejat)
Quando ouço Poema de Cazuza/Frejat, sobretudo os versos "E o medo era motivo de choro, Desculpa pra um abraço ou consolo", lembro-me sempre dessa história de criança que me foi contada até pouco tempo. É uma boa lembrança.
Eu hoje tive um pesadelo
E levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo
E procurei no escuro
Alguém com o seu carinho
E lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era ainda criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou consolo
Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei, nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via o infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim E que não tem fim
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás
Quando os opostos não se opõem (texto)
Apesar de tudo isso, trabalho e prazer (em princípio opostos) não se opõem tanto quando a gente faz o que gosta. Gosto de dar aulas. Gosto de preparar as aulas, gosto de chegar em sala de aula e falar sobre o que li e discutir (quando isso acontece) o texto, e responder as perguntas. Gosto tb de orientação, de poder, com o aluno, construir pontos de vista sobre um objeto; gosto um pouco menos de corrigir provas e de preencher diários (mas não dá para gostar de tudo, eu acho).
Não dá mesmo para separar prazer e trabalho, o corpo da mente, recreação e educação, porque se completam.
É claro que sempre torço para uma turma com alunos interessantes e interessados (se não der para ser toda ela que pelo menos seja uma grande parte); torço tb para encontrar textos mais agradáveis (nem sempre isso é possível) sobre a linguística e a análise do discurso.
Além de tudo isso, voltar sempre é bom: tem sempre os bons amigos nos aguardando com um abraço bem apertado e um sorriso largo estampado no rosto. E isso vale por um ano inteiro!!!!
domingo, 17 de janeiro de 2010
O Ponto C (texto)
Segundo alguns especialistas, o Ponto G não existe. E isso não significa o fim do prazer. Bem ao contrário. A desencanação com o tal ponto é um estímulo para que se descubram outras tantas zonas que provacam excitação sexual, essas sim, segundo uma grande parte de sexólogos, bem ao alcance das mãos.Um estudo divulgado no início do ano por cientistas britânicos (fissurados em orgasmos acadêmicos) sustenta que a zona erôgena responsável por orgasmos intensos não passa de um mito. Mas eles são unânimes em afirmar que o principal ponto de prazer sexual do corpo fica bem distante (na grande maioria dos casos) dos órgãos genitais: o cérebro.
A sensação de prazer que a gente tem parte do cérebro. Conseguimos, inclusive, ter orgasmos sem nenhuma estimulação direta, como ocorre nos sonhos, por exemplo (é claro que o estímulo é uma arma poderosa, mas ele funciona apenas porque desencadeia algo no cérebro).
O prazer é uma combinação de de várias coisas, da ativação e desativação de regiões diferentes do cérebro, mas no centro disso tudo está o sistema de recompensa (ou seja, "se é bom, eu quero mais"), se essas estruturas não forem ativadas, não há sensação de prazer.
Vamos à pergunta: qual a melhor maneira de ativá-las? Segundo esses especialistas, não tem nada a ver com pontos. Inclusive é até bom que a gente esqueça-os. Se fosse assim, os melhores parceiros seriam as (os) bonecas (os) infláveis.
O estímulo das áreas genitais é apenas uma das maneiras de ativar o sistema de recompensa do cérebro, sobretudo nas mulheres.
O homem é mais visual, basta se sentir atraído pelo que vê que começa a se excitar. A mulher tem essa competência, mas a intensifica com o estímulo tátil e auditivo. Ela precisa de proximidade física, do contato com o parceiro(a), e todo o tipo de toque: na pele, no pescoço, no ventre,
O corpo é uma zona erôgena: atrás das orelhas, na axila, no joelho, costas, não é um ponto aqui e outro ali, mas o corpo como um todo. Então, vamos experimentar!!!! Descobrir pontos encobertos, à vezes, por preconceitos, concepções errôneas sobre o sexo etc.
Beijo Bandido - Show (texto)
Já nas comemorações do meu aniversário (19 próximo), fui ao show do Ney Matogrosso no Canecão - Beijo Bandido. Postei um pequeno comentário mês passado, assim que comprei o CD. Já havia me apaixonado pelo repertório, pelo visual, pelo encarte, pelo quarteto que acompanhou o cantor na gravação desse trabalho. Quanto ao show, preciso apenas reafirmar aquela impressão já-dita.Um show, simplesmente, perfeito.
sábado, 16 de janeiro de 2010
O povo haitiano será o último atendido (texto )
A ONU gasta meio bilhão de dólares por ano para fazer do Haiti um teste de guerra. Ontem pela manhã estivemos no BRABATT, o principal Batalhão Brasileiro da Minustah. Quando questionado sobre o interesse militar brasileiro na ocupação haitiana, Coronel Bernardes não titubeou: o Haiti, sem dúvida, serve de laboratório (exatamente, laboratório) para os militares brasileiros conterem as rebeliões nas favelas cariocas. Infelizmente isto é o melhor que podemos fazer a este país.
Hoje, dia 13 de Janeiro, o povo haitiano está se perguntando mais do que nunca: onde está a Minustah quando precisamos dela?
Posso responder a esta pergunta: a Minustah está removendo os escombros dos hotéis de luxo onde se hospedavam ricos hóspedes estrangeiros. Longe de mim ser contra qualquer medida nesse sentido, mesmo porque, por sermos estrangeiros e brancos, também poderíamos necessitar de qualquer apoio que pudesse vir da Minustah.
A realidade, no entanto, já nos mostra o desfecho dessa tragédia - o povo haitiano será o último a ser atendido, e se possível. O que vimos pela cidade hoje e o que ouvimos dos haitianos é: estamos abandonados.
A polícia haitiana, frágil e pequena, já está cumprindo muito bem seu papel - resguardar supermercados destruídos de uma população pobre e faminta. Como de praxe, colocando a propriedade na frente da humanidade.
Me incomoda a ânsia por tragédias da mídia brasileira e internacional. Acho louvável a postura de nossa fotógrafa de não sair às ruas de Porto Príncipe para fotografar coisas destruídas e pessoas mortas. Acredito que nenhum de nós gostaria de compartilhar, um pouco que seja, o que passamos ontem.
Infelizmente precisamos de mais uma calamidade para notarmos a existência do Haiti. Para nós, que estamos aqui, a ligação com esse povo e esse país será agora ainda mais difícil de ser quebrada.
Espero que todos os que estão acompanhando o desenrolar desta tragédia também se atentem, antes tarde do que nunca, para este pequeno povo nesta pequena metade de ilha que deu a luz a uma criatividade, uma vontade de viver e uma luta tão invejáveis.
Otávio Calegari Jorge (pesquisador da Unicamp, em seu blog)
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Segundo o cônsul do Haiti (texto)
O cônsul geral do Haiti em São Paulo, George Samuel Antoine, pediu desculpas nesta sexta-feira (15) por comentários feitos durante entrevista exibida no "SBT Brasil" na última quinta (14). Sem saber que estava sendo gravado, o cônsul aparece no vídeo comentando que a tragédia no Haiti “está tendo bons resultados” para ele e atribuindo a culpa do terremoto à religião praticada no país.
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