domingo, 30 de julho de 2017

Em quanto tempo musical?

Resultado de imagem para brothers in armsFaço desde a adolescência uma aposta comigo mesmo sobre conseguir terminar alguma tarefa de casa (refiro-me à limpezas, organização, em geral) durante a execução de alguma música (algum álbum, alguma faixa, algumas faixas). 
Fazia tempo que não brincava comigo mesmo assim. Fazia muito tempo mesmo. Ontem à noite, alguns amigos vieram a minha casa e, é claro, mesmo que tenham ajudado com a louça e não sejam pessoas bagunceiras, a casa ficou desorganizada. 
Com "desorganizada" entenda-se: garrafas espalhadas, copos, talheres e pratos sujos, chão empoeirado e com marcas de pisadas, banheiro interditado para circulação etc.
Aí, acordei cedo e resolvi que enquanto estivesse ouvindo Dire Straits, Brothers in arms, eu deveria ter a casa organizada e limpa como a entreguei aos amigos ontem à noite. Foi nostálgico relembrar essa brincadeira esquecida nesses últimos anos.

domingo, 9 de julho de 2017

Que tal um filhote de tartaruga?

Meus dias têm sido, desde que o Lacan chegou, limpar xixi e cocô. Como ele ainda não pode sair de casa por causa das vacinas, tudo (inclusive correr, latir, rosnar, roer, teimar) é feito entre a cozinha e a lavanderia. Quando ele está bem calmo (coisa rara para um filhote que não seja de tartaruga, suponho), eu o levo até o sofá da sala para ficar ali comigo vendo TV. Ele fica calmo por uns 3 segundos, no máximo.
Eu acordo cedo, incluindo os finais de semana, para colocar comida, trocar a água e limpar, limpar, limpar. Ele já havia aprendido a fazer o xixi na fralda higiênica, mas faz dois dias que não tem acertado. Na verdade, ora acerta, ora erra (é que de tão cansado, os erros me parecem muito mais frequentes e pesados).
Não é uma fase boa e continuo apostando na próxima: poder sair com ele para caminhar na rua e brincar nos parques para, finalmente, conseguir me divertir um pouco fora de casa.
Estou bem cansado e se eu pudesse dar um conselho a alguém sobre ter um filhote preso num apartamento, eu diria, não o tenha porque não é fácil, sobretudo se vc morar sozinho.
Ontem à noite, ele infernizou a minha vida. Eu tenho outras coisas para fazer além dele e, como ele está restrito àquela área, precisei colocar uma grade entre a cozinha e os quartos para que a ventilação não fosse afetada e eu pudesse assim, sem precisar fechar a porta, saber o que acontece com ele: eu estava no escritório tentando ler uma dissertação e ele não parou de latir. Nos intervalos desse latido, ou ele roía a tal grade ou tentava puxar o tapete e como não conseguia latia ainda mais: latia para mim e para o tapete. Fez isso até me irritar de tal maneira que me levantei e briguei com ele: o que mudou? Absolutamente na-da. Só sossegou na hora em que decidi desligar o computador e me trancar no quarto, aí ele entendeu que era hora de dormir.

domingo, 2 de julho de 2017

Ter ou não ter...

Fiquei mais de um mês decidindo se eu adotava ou não um pet. Mobilizei os amigos para que me falassem sobre os prós e os contras de criar um cachorro de grande porte num apartamento. Um outro, ficou responsável por encontrar um filhote. Apareceram dois e o veterinário queria, é claro, que eu os trouxesse.
Nem fiquei nessa maré. 3 é demais em quaisquer circunstâncias. Depois de uma longa romaria, visitas quase diárias ao canil, decidi (meio da dúvida ainda) trazê-lo. 
Lacan, este é o nome (escolhido por uma amiga), está comigo faz apenas dois dias. Ele fica restrito a uma parte do apartamento: cozinha e lavanderia para, primeiro, aprender aonde fazer o cocô e o xixi (parece que ele só faz isso, meu deus do céu!), depois, porque como ainda não tem noção disso, não sujar todo apartamento (eu ia enlouquecer).
Como ele ficava sozinho no canil, ele já sabe que dormir sozinho não é um problema. Na primeira noite não reclamou absolutamente nada e em hora nenhuma. Na segunda, chorou um pouquinho, mas eu  ignorei. Ele parou depois de algum tempo.
Nosso primeiro final de semana juntos. Não consegui trabalhar  direito porque se eu me ausento um pouco, ele apronta. Já tive vontade de doá-lo. Já perdi a paciência porque preciso repetir, repetir, repetir como um disco riscado (e ele não aprende!), mas olho para a carinha dele e vejo que se trata de um filhotinho e não pode mesmo entender nada ainda.
Algumas coisas ele já sabe: reconhece a caminha dele, sabe aonde tem água e comida, às vezes acerta na toalha higiênica (só às vezes).
Ele não me deixa em paz um só minuto. Tenho que tomar o maior cuidado porque ele está próximo. Se eu lavo as louças, ele aproveita para deitar nos meus pés. Aí, tenho que ficar ali até me cansar.
Ah, se vou tomar banho e o deixo por uns minutos, quando ele me reencontra parece que não me via há duzentos anos: é uma festa! Pula, balança o rabinho, faz festa, até late. Ele é um cachorro e cachorros latem!
Bem, a aventura está apenas começando, eu sei. Ele, por enquanto, não pode sair por causa das vacinas e do risco de encontrar algum cão não-vacinado (vamos ficar nessa por, pelo menos, mais um mês e meio). Ele tem 55 dias e já tomou a primeira dose, faltam mais duas. Acho que a próxima fase vai ser menos estressante e mais divertida: quando ele puder caminha e brincar nos parques. Até lá... a gente vai dourando essa pílula.

Embora

Indo embora depois de um mês no Rio de Janeiro . Foi bom estar por aqui: encontrei amigos, descansei,  me diverti um pouco. Vivi dias absurd...