domingo, 25 de janeiro de 2009

Dias sim (texto)




Hoje foi um dia especial. Depois da sensação, da noite passada, de chegar a minha hora (foi só impressão), tive um dia bastante agradável. Encontrei uma grande amiga e com mais um grande amigo, almoçamos. Vimos a Exposição no MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro) de Vik Muniz (um dos brasileiros mais consagrados no cenário da arte internacional) e depois fomos (apenas eu e ela) ao cinema assistir Rumba. Nos encontramos bem pouco. Fazia 2 anos que o nosso coontato era apenas por telefone. Gosto muito de gente bem humorada. É o seu caso. Sempre nos divertimos muito.

Dias não (texto)


Ontem à noite depois de uma curva errada à direita, nos defrontamos (um amigo e eu) com policiais militares e sabe lá quem trocando tiros numa avenida, na madrugada carioca. De repente estávamos no meio do tiroteio. Eu só pensava numa bala me achando e eu virando estatística nas páginas policiais de um desses jornais aqui da cidade. Foram momentos terríveis! Não sabíamos o que fazer, para onde ir. Meu amigo, mais desnorteado que eu, perdeu completamente o rumo e tb a capacidade de pensar numa alternativa para nos tirar do conflito. Zona de Guerra total. Quase mijei nas calças de tanto pavor. Os tiros estouravam tão próximos, ou eu ouvia assim, que não dava para pensar em quase nada. Fizemos uma curva tão suspeita que um dos policiais nos apontou uma de suas armas (acho que uma escopeta) e aí, para mim, foi mesmo o fundo do poço. Achei que não sairia dessa. Saímos! Ufa! Nunca mais aniversário na madrugada carioca.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Buenos Aires - Fotografias


Buenos Aires - fotografia

Cemitério da Recoleta - Fotografia

MALMA - Buenos Aires - Fotografia

OTROS AIRES (texto)

Estive em Buenos Aires entre os dias 09 e 20 de janeiro. Cidade linda. Ampla. Limpa. Trânsito organizado. Gente educada. Achava que os argentinos fossem todos jogadores de futebol e seria, por conta da rivalidade entre os países, mal-tratado. Não fui. Bem ao contrário: gentilíssimos.
Fiz quase tudo a pé: Centro (onde eu estava), Recoleta, San Telmo, Palermo, La Boca, Puerto Madero, Retiro etc.
Museus maravilhosos. O Malba é imperdível: artistas do continente. Arte brasileira da melhor qualidade. Salas divididas por décadas. Tudo muito bonito: o prédio já é uma obra. Tb fui a Fundação PROA no Caminito. Lá havia obras de Marcel Duchamp (aquele do Bigode na Monalisa). Espaço bastante bonito.
A cidade é bem arejada. Ruas largas. Prédios bem cuidados. Livrarias em cada esquina. Cafés por todos os lados invadindo as calçadas.
Como gosto muito de música e estava no país do Tango. Fui buscá-lo. Estive em duas milongas: uma igual a todas e a outra um milonga-gay (na qual homens podiam dançar com homens, mulheres com mulheres e homens e mulheres tb dançavam juntos). É claro que não dancei, porque se não danço tango no Brasil, muito menos em Buenos Aires.
Nessa busca por tangos, encontrei 3 CD's espetaculares "Otros Aires", Otros Aires dos" e "Vivo en otros aires". Tango eletrônico, da grife Gotan Project. Além dessa coletânia, o Narcotango. Tb eletrônico de qualidade. E ainda o "LafondaTangoclub" com tangos clássicos com roupagem moderna.
Tudo muito bom. Bem cuidado como a cidade.
O bom de viajar sozinho foi a possibilidade de conhecer outras pessoas (não que isso não pudesse acontecer se eu estivesse acompanhado, mas sozinho, acho que torna-se mais próximo). As conheci. Na verdade fui reconhecido por um Chileno (Jonathan, o que caminha na Hipólito Yrigoyen) e a partir dele, conheci tb duas alemãs: Benjamin e Sabina (as que estão tomando sorvete). Boas companhias, divertidas. Passamos boas horas juntos. O grande problema: línguas diferentes...mas uma mesma sintonia.

Da séria: Contos mínimos

A conversa era narcísica. Ele me dizia o que eu queria ouvir porque amava ser amado. Havia um time de futebol apaixonado por ele e havia goz...