terça-feira, 1 de outubro de 2024

E vamos à luta

Nem toda retrospectiva a gente faz no fim do ano. Algumas devem/podem ser feitas toda vez que há alguma mudança na vida. Me dei conta, dia desses, de que quase todos os últimos textos postados aqui (no último ano) foram sobre alguma reclamação em relação a mim, em relação a outra pessoa, sobre meu comportamento ou sobre o comportamento de alguém. Foram muitos textos desde outubro do ano passado...

Ou seja, foi um ano de não me sentir bem comigo, sobretudo por acreditar na possibilidade de alguma mudança. A gente não muda ninguém. Cada um tem a sua essência. O que podemos fazer é não querer conviver com isso ou aquilo. Não fazer da carência uma muleta para alguma falta.

Nada e nem ninguém supre a nossa falta. Absolutamente nada. Temos que aprender a lidar com ela. O mais importante é saber que a gente sai com a certeza de que fez o que podia. 

Relevei traição, mentira de todos os níveis (das mais absurdas àquelas que estavam na cara), descaso, papo furado, histórias mal contadas, interesses diversos (inclusive financeiros), humilhações, descansos, estímulos ao ciúme. Não estou me redimindo da culpa. Nada disso teria acontecido de novo se eu não permitisse. Quando a gente permite que as mentiras sejam um tempero, entrem na relação, quando a gente é humilhado com comentários diversos e finge que não entendeu (ou prefere não se aborrecer), a gente está abrindo a porta para tudo aquilo que eu elenquei antes. Traição, mentiras...

Cada um dá o que tem/o que pode. Entre ser traído e trair, prefiro ser traído. Imagine viver com o peso de trair alguém que eu digo que amo. Não!!!! Meu caráter não permite isso. Minha educação, meus exemplos foram outros.

Daqui em diante, voltarei aos textos mais felizes. E vamos à luta!!!


E vamos à luta
Eu acredito é na rapaziadaQue segue em frente e segura o rojãoEu ponho fé é na fé da moçadaQue não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventudeQue não corre da raia a troco de nadaEu vou no bloco dessa mocidadeQue não tá na saudade e constróiA manhã desejada
Eu acredito é na rapaziadaQue segue em frente e segura o rojão (Como é que não?)Eu ponho fé é na fé da moçadaQue não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventudeQue não corre da raia a troco de nadaEu vou no bloco dessa mocidadeQue não tá na saudade e constróiA manhã desejada
Aquele que sabe que é negro o couro da genteE segura a batida da vida o ano inteiroAquele que sabe o sufoco de um jogo tão duroE apesar dos pesares, ainda se orgulha de ser brasileiro
Aquele que sai da batalha, entra no botequimPede uma cerva gelada e agita na mesa uma batucadaAquele que manda o pagode e sacode a poeira suada da lutaE faz a brincadeira, pois o resto é besteiraE nós estamos pelaí...
Acredito é na rapaziadaQue segue em frente e segura o rojãoPonho fé é na fé da moçadaQue não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventudeQue não corre da raia a troco de nadaEu vou no bloco dessa mocidadeQue não tá na saudade e constróiA manhã desejada
Aquele que sabe que é negro o coro da genteQue segura a batida da vida o ano inteiroAquele que sabe o sufoco de um jogo tão duroE apesar dos pesares ainda se orgulha de ser brasileiro
Aquele que sai da batalha, entra no botequimPede uma cerva gelada e agita na mesa logo uma batucadaAquele que manda o pagode e sacode a poeira suada da lutaE faz a brincadeira, pois o resto é besteiraE nós estamos pelaí...
Eu acredito é na rapaziada
Compositores: Gonzaguinha

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