terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Vicky Cristina Barcelona - Filme

A História de duas amigas (Scarlett Johansson e Rebecca Hall - Lindas!) que vão para Barcelona e conhecem um homem sedutor (Javier Bardem). É um filme de Woody Allen, e por isso, não é preciso dizer muita coisa. Eu adoro! Penélope Cruz dá um show (para variar). Além de linda é uma grande atriz. As suas cenas não têm para ninguém! Intercalando espanhol e inglês, surtada às vezes. Ma-ra-vi-lho-so! Eu vejo outra vez!

Crepúsculo - Filme

Historinha (vai ser assim, tudo no diminutivo mesmo) de adolescentes que se apaixonam, mas como todo filminho desse tipo, o amor entre eles é perigoso. O galã é de uma família de vampiros (do bem, é claro) e o amor entre os jovens significaria a morte da menina. Quer mais? Pra mim chega. Uma porcaria cheio de clichês adolescentes. Ninguém merece pagar para ver isso. Se acharem que estou exagerando, corram o risco e vejam. Não recomendo!!!

Rumba - Filme



Casal de professores de uma escola rural tem em comum a paixão por danças latinas. Um acidente de carro, depois de uma competição de dança, vai mudar a vida dos dois. Parece simples. E é. Um produção quase caseira. Os atores são os produdores, diretores e roteiristas do filme. Cores almodovianas. No entanto, o barato deste filme é "continuar apesar das dificuldades do dia a dia", e mais, conseguir rir de suas limitações e problemas. Um filme para o final da tarde de domingo. Vale à pena conferir.

Poucos dias no Rio... - Pensando bem... (texto)


Em poucos dias estarei no Paraná...as férias passaram rápido demais. Fiz muitas coisas: fui 6 vezes ao cinema na primeira semana, fiquei com a minha mãe por 15 dias, pintei o apartamento, viajei por 11 dias, reencontrei alguns amigos, quase fui alvejado por balas perdidas, comprei livros, voltei ao circuito cinema/exposição aqui no Rio e ainda tenho alguns dias pela frente. Rápido mas intenso.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O curioso caso de Benjamin Button - Filme

O filme "O curioso caso de Benjamin Button" baseado num conto de F. Scott Fitzgerald, conta a estranha história de um menino que nasceu velho e que aos poucos torna-se criança. Uma fábula sobre um tempo que corre de trás para frente. Enquanto o tempo passa, Benjamin vai ficando mais jovem...até virar um bebê.
Há quem acredite que dessa forma a vida seria perfeita. No entanto, como o próprio personagem diz, numa hora não adianta reclamar, quando chega a nossa vez, o melhor a fazer é aceitar.
É um belo filme.

Como você escolhe os seus amigos? - Pensando Bem...(texto)


Escolho os meus amigos por critérios quase objetivos: interesses comuns. Eles (os amigos) são muito parecidos: em geral, solidários. Gostam de falar, e sabem ouvir. O humor tb é fundamental, mas não qualquer humor. Não nos achamos engraçados, divertidos. Nos divertimos juntos, o que é bem diferente. Nào ficamos teorizando o dia a dia. Vivemos a nossa vida. Quase sempre distantes.

Eu presto muita atenção... (texto)


Em geral, sou desatento. Impaciente. Presto muito pouca atenção se me dizem como devo me comportar, me vestir, falar, rir etc e tal. Tenho pouca paciência tb com os que usam muito o pronome "eu" (porque eu sou, eu faço, eu vou, eu fiz, eu trabalho, eu estudo, eu posso, eu é que devo, eu é que consigo etc etc etc.). O que gosto mesmo é de observar algumas poucas pessoas falando de suas experiências quando vejo que elas, na prática, agem da forma como dizem. Tenho, portanto, poucos amigos que vivem assim. Nanci é uma dessas pessoas. Sempre tem algo interessante para me ensinar. Sua vida prática tem muito a ver com a sua teoria. Gosto de teorias práticas.

Envelheço na cidade (texto)


Não sei muito bem quais são as vantagens de ficar mais velho...alguns amigos me dizem que se vai ficando mais tranquilo (não me sinto mais tranquilo, me sinto mais cansado); outros dizem que se vai ficando mais sábio (não me sinto mais sábio, mas mais autocrítico); outros ainda dizem que se vai ficando mais seguro (nem preciso escrever nada sobre isso).
Não gosto muito do que estou me tornando. Ando impaciente (não quer dizer que um dia eu tenha tido paciência). Ando, quase sempre, com muita vontade de ficar sozinho. Parece que estou perdendo a afinidade com as pessoas. Se se repetem demais, aí nem um minuto de atenção. Sobretudo se se repetem de forma desisteressante. Aí me aconteceu algo inusitado...
Fiquei surpreso com um encontro que tive, numa festa de aniversário de uma amiga, com vários amigos da adolescência. Foi tudo tão divertido. Talvez o que me falte seja afinidade. Talvez eu esteja buscando nos novos amigos aquela cumplicidade distante com esses amigos. Ri muito...estava feliz...me sentindo em casa.
Não temos definitivamente afinidades com qualquer grupo...preciso ter história para fazer sentido...preciso poder fazer piada para me sentir à vontade...

domingo, 25 de janeiro de 2009

Dias sim (texto)




Hoje foi um dia especial. Depois da sensação, da noite passada, de chegar a minha hora (foi só impressão), tive um dia bastante agradável. Encontrei uma grande amiga e com mais um grande amigo, almoçamos. Vimos a Exposição no MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro) de Vik Muniz (um dos brasileiros mais consagrados no cenário da arte internacional) e depois fomos (apenas eu e ela) ao cinema assistir Rumba. Nos encontramos bem pouco. Fazia 2 anos que o nosso coontato era apenas por telefone. Gosto muito de gente bem humorada. É o seu caso. Sempre nos divertimos muito.

Dias não (texto)


Ontem à noite depois de uma curva errada à direita, nos defrontamos (um amigo e eu) com policiais militares e sabe lá quem trocando tiros numa avenida, na madrugada carioca. De repente estávamos no meio do tiroteio. Eu só pensava numa bala me achando e eu virando estatística nas páginas policiais de um desses jornais aqui da cidade. Foram momentos terríveis! Não sabíamos o que fazer, para onde ir. Meu amigo, mais desnorteado que eu, perdeu completamente o rumo e tb a capacidade de pensar numa alternativa para nos tirar do conflito. Zona de Guerra total. Quase mijei nas calças de tanto pavor. Os tiros estouravam tão próximos, ou eu ouvia assim, que não dava para pensar em quase nada. Fizemos uma curva tão suspeita que um dos policiais nos apontou uma de suas armas (acho que uma escopeta) e aí, para mim, foi mesmo o fundo do poço. Achei que não sairia dessa. Saímos! Ufa! Nunca mais aniversário na madrugada carioca.

Porque a gente acredita, mesmo não acreditando muito, que vc está me protegendo

Faz quinze anos que vc nos deixou! Eu já era um homem. Vivia há um longo tempo longe de vc. Tive a sorte de conviver contigo por 44 anos. Um...