terça-feira, 30 de março de 2010

Velhos amigos (texto)

Não faz muito tempo, postei um pequeno texto sobre as cartas, que encontrei na casa dos meus pais, dos velhos amigos, aqueles lá da adolescência (para ser mais preciso, o post foi do dia 27 de dezembro de 2009).
Enquando eu escrevia aquele texto nem imaginava que eu pudesse reencontrar um daqueles amigos. O encontro foi virtual, mas valeu à pena poder saber como uma grande amiga estava. 
Perguntei, sem muita pretensão, para uma amiga sobre uma amiga que tínhamos em comum. Mas a chance delas ainda estarem em contato era tão improvável quanto o contato que eu poderia ter com ela (a segunda amiga). Mas o improvável às vezes nos surpreende. E não é que elas ainda eram amigas próximas! Daí para nos encontrarmos, um pequeno passo. Já trocamos alguns e-mails (na verdade, recados no orkut) e tem sido muito bacana saber o quanto pensamos um no outro durante todos esses anos (mais ou menos uns 20 anos sem nos ver).
Acabei de pedir permissão para postar uma foto dela aqui. Agora é aguardar e ver o que ela me diz. 
Ando saudosista, é verdade, desde que a minha mãe começou a ficar mais doente. Talvez seja uma vontade inconsciente de voltar no tempo e poder fazer o que não fiz.


segunda-feira, 29 de março de 2010

Armando Nogueira

"Pelé é tão perfeito que se não tivesse nascido gente, teria nascido bola” Armando Nogueira 1927-2010.

D. Neusa (texto)

Ontem trabalhei até às 22h. Isso mesmo! Domingo trabalhei o dia inteiro. E quando escrevo o dia inteiro quero dizer das 6h30 até às 22hs. Foi bastante cansativo. Hoje, viajamos 7hs para chegar em casa. Cheguei e ainda estou aqui, diante do computador lendo uma monografia para conversar com um aluno amanhã (é claro que não leio ao mesmo tempo que escrevo no blog). Mas antes disso, já coloquei a roupa para lavar e fui ao mercado, além é claro, de colocar ordem na casa, porque na desordem não consigo ler, não consigo escrever, não consigo pensar, já que o meu pensamento para na desorganização. TOC total.
Mas como tudo tem sempre o outro lado, mesmo um dia cansativo como o de ontem, tive horas agradáveis: principalmente no início da noite (próximo das 20hs) quando, num intervao entre os recursos que chegavam, paramos para conversar um pouco. D. Neusa é um professora aposentada e coordenadora da comissão do concurso que organizamos. Uma senhora bonita, não me atrevo a adivinha a sua idade, mesmo. Sei apenas que ela deu aulas durante 51 anos e se formou mais ou menos aos 20, não sei quanto tempo está aposentanda.
Ouvi histórias interessantíssimas de Getúlio Vargas à ditadura militar, passamos por Darcy Ribeiro (aí me lembrei muito da minha mãe que era fã do antropólogo), pelas histórias de Sto. Antônio da Platina, sobre os seus filhos, enfim, sobre a sua forma de ver o mundo. Sempre tão lúcida e atual. Fiquei ali ouvindo e pensando no quanto se acumula com o tempo. No quanto as pessoas podem se tornar interessantes com a idade.
Envelhecer com sabedoria: a melhor receita, a mais complicada.

sábado, 27 de março de 2010

Orkut (texto)

Eu gostaria de fazer, pelo menos, duas observações sobre o Orkut, primeiro, que, pelo fato de ser um site bastante usado aqui no Brasil, a possibilidade de encontrar pessoas conhecidas é muito grande, e, além disso, ele é bastante fácil de usar. A gente cria um perfil, coloca uma foto e pronto, os amigos vão aparecendo aos poucos. Por outro lado, apesar dessa aproximação entre pessoas, ele é um site da empolgação do momento do encontro. Ou seja, há um certo furor quando pessoas que há muito não se viam se encontram, trocam-se algumas mensagens e ponto final. Parece que é o "vê o visto", aquela empolgação, aquele furor, aquela alegria do encontro inesperado vira terra-a-terra.
Tenho um perfil no orkut (http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=mp&uid=11297210407184207463) faz alguns anos e vezinquando encontro velhos amigos. E tudo acontece mais ou menos da mesma maneira: aquela alegria que perde o brilho quase que imediatamente após o reencontro.
Não sei se isso se dá com todos, ou se é uma impressão pessoal, ou se eu fico querendo sempre mais e acabo me decepcionando. Sei que mantenho um contato constante com menos de dez por cento dos meus amigos. E sempre acho isso uma pena!



sexta-feira, 26 de março de 2010

A Hora do Planeta 2010 (texto)

Amanhã, dia 27 de Março, entre 20h30 e 21h30 minutos é a Hora do Planeta 2010 (hora de Brasília). O Brasil participa oficialmente da Hora do Planeta.
Das moradias mais simples aos maiores monumentos, as luzes serão apagadas por uma hora, para mostrar aos líderes mundiais nossa preocupação com o aquecimento global.
A Hora do Planeta começou em 2007, apenas em Sidney, na Austrália. Em 2008, 371 cidades participaram. No ano passado, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expectativas. Centenas de milhões de pessoas em mais de 4 mil cidades de 88 países apagaram as luzes. Monumentos e locais simbólicos, como a Torre Eiffel, o Coliseu e a Times Square, além do Cristo Redentor, o Congresso Nacional e outros ficaram uma hora no escuro. Além disso, artistas, atletas e apresentadores famosos ajudaram voluntariamente na campanha de mobilização.
Em 2010, com a sua participação, vamos fazer uma Hora do Planeta ainda mais fantástica!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Ministro de Israel agradece a Deus pelo "privilégio" de expandir assentamentos (texto)

Como um acordo de paz poderá se concretizar se cada uma das partes envolvidas não arreda um dedo em suas convicções? Como é que palestinos e israelenses podem falar em nome de Deus e haver entre o que é dito tanta contrariedade? A quem pertence Jesusalém? No meu ponto de vista, ao mundo: tanto palestinos quanto israelenses têm direitos na ocupação da área. E mais, ainda que seja utópico, o mundo não deveria ser organizado em fronteiras.
O ministro israelense do Interior, Eli Yishai, agradeceu a Deus pela possibilidade de participar da decisão de expandir assentamentos judaicos localizados em territórios palestinos ocupados: "Dou graças a Deus pelo privilégio de ser o ministro que aprovou a construção de mil casas em Jerusalém", disse hoje ao jornal "Iom leiom".
E na segunda-feira, dia 22, em discurso perante a reunião anual do Aipac (Comitê de Assuntos Públicos Americano-Israelense), o principal grupo de lobby judeu nos EUA, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que "o povo judeu construiu Jerusalém há 3 mil anos, e o povo judeu constrói Jerusalém hoje. Jerusalém não é um assentamento. É nossa capital".
A afirmação de Yishai confirma a posição de Israel de manter os planos de expansão dos assentamentos em Jerusalém Oriental, ponto polêmico que dificulta os esforços de negociações indiretas, mediadas pelos EUA, que deveriam começar ainda este ano.
A cidade é disputada por palestinos e israelenses, e o anúncio das novas construções levou Israel a sofrer pressões da comunidade internacional e à crise com seu principal aliado, os EUA.
Na entrevista ao diário, o ministro ainda acrescentou que a cidade é a "capital do povo judeu", onde os israelenses têm construído há muitos anos e a expansão não deve parar.
Yishai assegura que a conduta da Casa Branca "reforça" o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e lhe dá "desculpas" para recusar a retomada das negociações com Israel, paralizadas há mais de um ano.
O ministro afirma que desde a visita do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Israel, quando aumentou a tensão entre as duas nações, os israelenses têm notado um endurecimento da postura da Palestina e se mostra convencido de que Abbas não quer a paz.
Outros ministros se pronunciaram hoje sobre a reunião ocorrida em Washington na terça-feira, entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama e o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.
Segundo a imprensa israelense, a delegação foi "humilhada" pelos anfitriões americanos na Casa Branca.
O vice-primeiro ministro Silvan Shalom disse à rádio estatal de Israel que a construção das colônias judaicas em Jerusalém Oriental -- praticada por todos os governos anteriores há quatro décadas -- é "incondicional" e não pode ser abandonada.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Nada

Estou aqui querendo postar um texto, mas não tenho ideia sobre o que escrever. Tenho duas opções, pelo menos, ou não posto nada (e espero um momento em que apareça algo que realmente me chame atenção) ou insisto para ver onde isso aqui vai chegar. Escrever sobre nada não é muito tranquilo, porque a gente precisa preencher um número mínimo de linhas sobre assunto nenhum sem que isso fique muito claro para quem estiver lendo o que se escreveu. O interessante é vc escrever sobre coisa alguma como se aquilo tivesse alguma importância.
Posso tentar escrever sobre a minha preocupação com a situação econômica do país e isso, a preocupação, normalmente recorrente em relação à economia pode me render algumas linhas, mas não consigo escrever, nem que seja, um pequeno texto sobre ela.
Poderia então escrever sobre o meu dia, mas hoje foi um dia tão igual a todos os outros dias, sem nenhuma surpresa que escrever sobre ele seria chover no molhado. Nada mais sem graça do que se repetir. Acho a repetição sacal. Dizer o mesmo sem dizer nada é realmente falta de criatividade.
Pronto! Tenho aqui um pequeno texto com tudo aquilo que um pequeno texto precisa ter, mas sem dizer absolutamente nada.
Que dias melhores venham!

terça-feira, 23 de março de 2010

Isabella, imprensa, efeitos de sentido

Impossível ficar indiferente ao julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar Isabella, de 5 anos, em 2008, diante do bombardeio jornalístico em torno do caso. Lembro-me muito bem do que a imprensa produziu em março de 2008: uma profusão de notícias diárias em todos os meios de comunicação brasileiros durante, aproximadamente, um mês: a imagem (a partir de indícios periciais) que se repetia incansavelmente da menina sendo jogada da janela; os pais de classe média de São Paulo envolvidos no crime; a mãe inconsolada; os amiguinhos da escola; os avós; os vizinhos; os populares. Não podíamos não nos envolver com toda aquela situação. Não podemos não nos envolver com este desdobramento do caso.
Lembro-me tb que nos meses que se seguiram ao caso Isabella, outros casos semelhantes acontecerem: mas a imprensa não deu o mesmo tratamento. Ouvi amigos dizerem que eles, esses outros casos, não se tratavam de crianças da classe média. Outros ainda disseram que a questão girava em torno do esgotamento da mesma notícia. Não sei mesmo o motivo, sei apenas dizer que o tratamento da imprensa foi diferente.
Agora somos outra vez bombardeados com notícias do julgamento do pai e madrasta da menina. Quase uma catequese. Não temos muitas escolhas, a não ser  assistir a CNN, ler um livro, escrever, ficar aqui na internet (sem abrir sites de notícias, é claro). Parece que nada mais importante acontece na imprensa brasileira. As imagens são insistentemente repetidas que deixam de produzir o mesmo efeito: "repetir a fossa, repetir o inquieto repetitório".
Sei que a função da imprensa não é outra senão criar a sensação de que esta é A Notícia, e, pior, a sensação de que necessitamos dela para ficarmos bem informados. Resta-nos pouuco, bem pouco: ou nos curvamos ao Jornal Nacional (e todas as outras versões dele) ou deixamos que o mundo lá fora siga o seu rumo.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Da Série: somos todos iguais ou existem pessoas mais iguais que outras? (texto)


Ex-Senador Republicano diz que união gay permite casamento com cavalo.
Republicano que concorreu com o senador John McCain pela candidatura do partido à Presidência, em 2008, o ex-senador republicano J.D. Hayworth disse neste domingo (14) que a decisão da Suprema Corte de Massachusetts de permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo é tão "equivocada em sua lógica" que pode permitir a um homem casar com seu cavalo.
“A Suprema Corte de Massachusetts, quando iniciou esse movimento pelo casamento entre pessoas do mesmo sexo, na verdade definiu casamento como simplesmente ‘o estabelecimento de intimidade’”, disse o ex-senador conservador em entrevista a uma rádio de Orlando, segundo o site "The Huffington Post".
“Qual o perigo disso agora? [...] Eu acho que isso significa que se você tem afeição pelo seu cavalo, você poderia casar com seu cavalo. Esse é o caminho errado a seguir, e a única maneira de proteger a instituição do casamento é com esta emenda que eu apoio”, disse Hayworth.
De acordo com o site norte-americano, estudos recentes mostraram que a lei, além de não ter provocado uniões entre homens e cavalos, tem ajudado a diminuir a taxa de divórcios no estado de Massachusetts.
Hayworth, que defende uma emenda para limitar o casamento à união entre homem e mulher, repetiu uma declaração semelhante famosa de outro ex-senador republicano, há sete anos.
Questionado sobre o casamento gay durante uma entrevista ao “USA Today”, o então senador Rick Santorum disse que “a definição de casamento em qualquer sociedade”, em sua concepção, não incluía a homossexualidade. “Não se trata apenas de homossexualidade. É sobre adulto e criança, adulto e cachorro ou qualquer outro desses casos”, disse.

Da Série: somos todos iguais ou existem pessoas mais iguais que outras? (texto)

Veja bem, se isso acontece no, chamado, Primeiro Mundo, imagine só o que não aconteceria por aqui? Um casal gay britânico teve sua hospedagem em uma pousada da região de Berkshire recusada pela proprietária que alegou ser "contra suas convicções" permitir que dois homens dormissem em uma mesma cama. Michael Black e John Morgan (esses aí da foto), de Cambridgeshire, tinham reservado um quarto duplo em uma pousada, a Swiss, na cidade de Cookham, na noite de sexta-feira, para encontrar amigos e assistir a uma peça de teatro na cidade.
Mas, quando eles chegaram, a proprietária, Susanne Wilkinson, se recusou a deixar o casal ficar. Ela admitiu que recusou a hospedagem do casal, pois é contra sua política acomodar casais do mesmo sexo. "Eles não me avisaram com antecedência, e eu não poderia oferecer outro quarto, já todos estavam ocupados. Não vejo a razão de mudar minha opinião e minhas crenças, que tenho há anos, apenas pelo fato de o governo me obrigar", disse Wilkinson à BBC. "Não tenho um hotel, tenho uma pousada, e esta é uma casa particular," acrescentou Susanne.
Black e Morgan, por sua vez, denunciaram a situação à polícia. De acordo com a Lei Britânica de Igualdade, de 2006, é ilegal discriminar pessoas devido à sua orientação sexual.
"Somos dois homens respeitáveis de meia-idade. John (Morgan) é líder do grupo dos Liberais Democratas no Conselho Municipal de Huntingdon", afirmou Black à BBC.
"Esta foi a primeira vez que nós tivemos uma experiência direta de homofobia, apesar de termos 56 e 62 anos. Ficamos chocados e constrangidos."
Desculpas
Black afirmou que, logo ao ver a chegada dos dois à sua pousada, Wilkinson, já mudou sua atitude.
"A senhora Wilkinson nos viu antes de sairmos do carro e, imediatamente, começou a agir de uma maneira fria, nos recebendo mal. Mas eu e meu namorado fomos educados e simpáticos."
"Ela disse que, se tivéssemos avisado antes, ela teria dito para não aparecermos. Ela pediu desculpas por nos recusar. Eu pedi pela devolução do dinheiro da reserva, e ela devolveu prontamente", afirmou.
"Nós fomos educados e, para ser justo, ela não foi rude ou (teve comportamento) abusivo", acrescentou.
A polícia registrou a ocorrência como incidente de homofobia. Um porta-voz da instituição de caridade britânica Stonewall, que faz campanha pela igualdade e justiça para lésbicas, gays e bissexuais, afirmou que rejeitar uma pessoa com base em sua orientação sexual é ilegal.
"A lei é bem clara: é ilegal que empresas rejeitem clientes gays ou os discriminem ao fornecer produtos e serviços e não se pode passar por cima disto por causa de preconceitos pessoais", afirmou Derek Munn, um dos diretores da Stonewall.

Somos todos iguais ou existem pessoas mais iguais que outras? (texto)


Deu na Globo.com: Aluna lésbica pede para levar namorada como par, e escola cancela baile nos EUA. O caso foi parar na Justiça em Fulton, no estado do Mississippi. Constance McMillen, de 18 anos, quer ir à festa vestindo terno.
Constance checa suas redes sociais na escola agrícola do condado de Itawamba, em Fulton, no estado americano do Mississippi. Constance, assumidamente lésbica, queria ir ao baile da escola com sua parceira do mesmo sexo, vestindo um terno, mas não teve permissão da escola. O distrito escolar chegou a anunciar a proibição de casais do mesmo sexo na festa. Uma organização pró-direitos civis, a American Civil Liberties Union, apelou ao distrito escolar para que ela pudesse levar a parceira ao baile, mas a escola, sem citar diretamente o caso de Constance, preferiu cancelar a festa, marcada para abril. A organização recorreu a um tribunal distrital em nome da aluna, para garantir a liberdade de expressão dela e realização da festa.
O desdobramento: começa nesta segunda-feira , dia 22.03, nos Estados Unidos um processo judicial para tentar revogar a decisão de uma escola secundária do Mississippi de cancelar o baile de formatura depois que uma aluna lésbica manifestou a vontade de comparecer vestida de terno e acompanhada de sua namorada.
A escola Itawamba County havia determinado que Constance McMillen, de 18 anos, poderia levar a parceira à festa, mas impôs que as duas fossem com vestidos e que não chegassem juntas, dançassem ou trocassem carícias. Ou seja, elas até podem se assumir homossexuais, desde que não manifestem, em nenhuma hipótese, a sua homossexualidade.
Após a recusa de McMillen de aceitar as condições e de recorrer à Justiça, a escola decidiu cancelar o evento, que estava marcado para 2 de abril. A escola também está sendo acusada de ter violado o direito à liberdade de expressão da aluna.

Apoio: McMillen diz que passou a ser discriminada no colégio depois do caso. Pais dos demais alunos organizaram um baile de formatura particular e não a convidaram. O caso, no entanto, ganhou repercussão nacional. A União Americana pelas Liberdades Civis anunciou seu apoio a McMillen. No Facebook, uma comunidade favorável a ela conta com mais de 384 mil membros. A jovem também foi entrevistada no popular talk show da apresentadora lésbica Ellen DeGeneres, e recebeu uma bolsa de estudos no valor de US$ 30 mil de uma empresa de mídia digital

domingo, 21 de março de 2010

Cadê as chaves? (texto)

Ontem fui ao cinema, assisti ao filme Uma visão do Paraíso. Gostei bastante. Cenas muito bonitas. Depois da sessão, resolvemos comer alguma coisa e tomar outra para acompanhar. Papo vem, risada daqui, papo vai, risada de lá. Um conta uma história aqui outro conta outra, e como éramos três, tínhamos  muitas histórias para contar. Por volta das 23h, resolvi tomar o caminho de casa (não sou mesmo mais do tipo que entra pela noite). Pagamos a conta, e fomos caminhando em direção à casa de uma amiga, mais ou menos perto de onde estávamos. 
Apalpa daqui, apalpa dali (antes que alguém pense outra coisa, era uma auto-apalpação), encontro o meu celular e a carteira, mas e as chaves de casa? Não estavavam comigo! Voltamos ao boteco. Não estava por lá. Onde elas poderiam estar? No shopping! Cheguei um pouco mais cedo, antes dos amigos, e tomei um café. Eu poderia tê-las esquecido na mesinha da cafeteria.
Observação importantíssima: o shoppinng fecha depois da última sessão de cinema. Ligamos para um táxi, porque em cidades pequenas, como Cascavel, não existe táxi circulando pelas ruas. Ligamos tb para o cinema. O táxi atendeu primeiro. Ah, ninguém atendia no cinema, mas tinha sinal de fax. Se eu tivesse com  meu aparelho de fax, poderia ter enviado um para o cinema, né?
No shopping perguntei ao segurança que perguntou a não sei quem que respondeu para o segurança que me respondeu que as chaves não tinham sido encontradas. Restava apenas o cinema. Ninguém para nos atender, mas uma sessão estava terminando... precisava esperar.
A mocinha dos bilhetes apareceu e perguntei sobre as chaves. Ela me disse que foram encontradas, "MAS (gelei, como é que naquele horário e em Cascavel poderia ter ainda um MAS? - já me explico) a gerente foi embora às 22h30 e como ninguém apareceu para buscá-las, ela as deixou no escritório, trancadas".
Não tinha mais o que fazer, senão ligar para um chaveiro 24h e pedir para abrir a porta de casa. Eis a questão, ligamos para todos os chaveiros de plantão (todos os 4) e eles resolveram desligar o celular, ou seja, não estavam à disposição no sábado à noite. Cidade pequena tem dessas.
Eu não tinha muita escolha. Teria que dormir na casa de um dos amigos. Pensei, pensei, pensei (porque, é claro que preferiria dormir na minha própria casa) e resolvi voltar ao meu prédio. Eu moro no térreo, ao lado do meu apartamento fica o salão de festas. Entre o meu ap. e o salão de festas tem uma pequena área. Se o porteiro tivesse a chave dessa pequena área e eu tivesse deixado alguma janela aberta, daria para entrar porque tenho uma cópia das chaves. O porteiro não tinha a chave da pequena área, mas a chave do salão. O salão tem janelas para a pequena área. As janelas do meu ap. estavam abertas. Não tive dúvidas, pulei, pulei outra vez e, finalmente, entrei em casa.
As chaves de casa dormiram fora. Mas eu, pelo menos, pude escovar os dentes, tomar banho etc. etc. etc.

sábado, 20 de março de 2010

Papa pede perdão por abusos sexuais (texto)


Talvez não seja o Bento XVI, mas o próximo Papa, certamente, ainda vai pedir muitas desculpas pelos erros que a Igreja Católica continua cometendo. Já reconheceram alguns, mas pelo jeito, não aprendem com a própria experiência. E continuam excluindo, tapando os olhos, fingindo não ver o que acontece, e, o que é pior, quase sempre em nome de Deus. Achando que podem se justificar.
É claro que desculpas são válidas e importantes. É um reconhecimento, mas continuo acreditando que a Igreja somente sob pressão, muita pressão popular (e aí inclu-se a imprensa internacional), e sem ter para onde ir, é que acaba se "redimindo" dos pecados que comete regurlamente, século após século.
Se Deus, realmente, vê tudo, está em todos os lugares, é onipresente e onipotente, Ele tb está de olho nas religiões que se colocam acima dos homens.
O papa Bento XVI afirma em carta pastoral enviada aos católicos da Irlanda que os bispos daquele país cometeram “graves erros de julgamento” no que diz respeito a casos de abuso sexual cometidos por religiosos e pediu ação decisiva, honestidade e transparência.
O pontífice pediu perdão às vítimas e anunciou uma investigação formal das dioceses e seminários envolvidos em escândalos sexuais. Nas últimas semanas, o Vaticano tem sido obrigado a lidar com uma série de acusações não só na Irlanda, mas também na Alemanha, Áustria e Holanda.
“Vocês sofreram gravemente e eu verdadeiramente sinto muito... Eu abertamente expresso a vergonha e o remorso que todos nós sentimos”, afirma o papa na carta pastoral. “Eu só posso compartilhar a consternação e o sentimento de traição que tantos entre vocês vivenciaram ao tomar conhecimento desses atos pecaminosos e criminosos e da forma como as autoridades eclesiásticas na Irlanda lidaram com eles”, declarou Bento XVI.
Ele anunciou uma “visita apostólica” de algumas dioceses, seminários e ordens religiosas no país, mas não respondeu à pressão para que os bispos envolvidos sejam afastados.
Visitas apostólicas são espécies de inquéritos em que inspetores encontram-se com bispos, diretores de seminários e conventos e responsáveis por paróquias para revisar a forma como certos assuntos foram conduzidos no passado. O resultado são sugestões de mudança de conduta ou até mesmo ações disciplinares.

Porque a gente acredita, mesmo não acreditando muito, que vc está me protegendo

Faz quinze anos que vc nos deixou! Eu já era um homem. Vivia há um longo tempo longe de vc. Tive a sorte de conviver contigo por 44 anos. Um...