sexta-feira, 20 de abril de 2012

Sem comentários (vídeo)


Justiça do Rio converte União Estavel em Casamento (notícias do Terra.com)


Os desembargadores da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio decidiram - por unanimidade - converter em casamento a união estável de um casal homossexual que vive junto há oito anos. A decisão é inédita no Judiciário fluminense. Eles entraram com o pedido de conversão em outubro do ano passado, que foi indeferido pelo juízo da Vara de Registros Públicos da Capital.
De acordo com o relator do processo, o desembargador Luiz Felipe Francisco, o ordenamento jurídico não veda expressamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Portanto, ao se enxergar uma vedação implícita ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, estar-se-ia afrontando princípios consagrados na Constituição da República, quais sejam, os da igualdade, da dignidade da pessoa humana e do pluralismo."
O desembargador disse ainda que se a Constituição Federal determina que seja facilitada a conversão da união estável em casamento, e se o Supremo Tribunal Federal determinou que não fosse feita qualquer distinção entre uniões hétero e homoafetiva, "não há que se negar aos requerentes a conversão da união estável em casamento."
Para o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), Toni Reis, esse é o sonho de todas as pessoas que querem se casar, que essa medida adotada pelo Judiciário fluminense seja seguida por outros tribunais do País. "Eu mesmo vivo com um companheiro há 22 anos e esse é um sonho nosso", disse. "Esperamos que os tribunais do País, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), também acatem essa medida inédita tomada pela Justiça do Rio", completou.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Todo dia era dia de índio (texto e fotos)


Índios no começo do século

A decisão de tornar 19 de abril o Dia do Índio foi oficializada no Brasil em 1943 por um decreto-lei do presidente Getúlio Vargas. Três anos antes, várias lideranças indígenas haviam se reunido no México no Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Com medo de que seus pedidos fossem desrespeitados pelos brancos, os índios faltaram nos primeiros dias de evento. Mas justamente em 19 de abril decidiram aparecer. Daí o motivo de o dia ser reconhecido em todo o continente americano.
As fotos do post de hoje mostram retratos de índios de diferentes tribos. Segundo o site da Fundação Nacional do Índio (Funai), vivem hoje no Brasil 817 mil indígenas, ou cerca de 0,4% da população brasileira segundo o Censo 2010. Eles estão distribuídos por 688 terras indígenas (espaços reconhecidos pela União, cuja posse pertence aos índios) e por áreas urbanas – cerca de 315 mil residem em cidades. Há também tribos que ainda vivem isoladas – de 82 referências, 32 foram confirmadas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maior parte da população indígena (27,5%) está concentrada no Estado do Amazonas. Em seguida, vêm Mato Grosso e Roraima.
<em>Indiozinhos da tribo macuxi, de Roraima, por volta de 1912</em>
Indiozinhos da tribo dos macuxis, de Roraima, por volta de 1912
<em>Mulheres da tribo bororó, do Mato Grosso, em foto tirada em 1930</em>
Mulheres da tribo dos bororos de Mato Grosso, em foto tirada em 1930
<em>Cacique Uataú da tribo carajá na Ilha do Bananal, Goiás, na década de 40</em>
Cacique Uataú da tribo dos carajás na Ilha do Bananal, Goiás, na década de 1940
<em>Guerreiros da tribo itangapuque do Rio Madeira, Amazonas, por volta de 1930</em>
Guerreiros da tribo dos itangapuques do Rio Madeira, Amazonas, por volta de 1930
<em>Dança ritual dos bororós de Mato Grosso, em foto tirada em 1935</em>
Dança ritual dos bororos de Mato Grosso, em foto tirada em 1935

terça-feira, 17 de abril de 2012

Antes e depois (arte)


O Caminho da vida - Charles Chaplin (poema)

O caminho da vida pode ser o da liberdade e o da beleza, porém nos extraviamos. 
A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou inúmeras muralhas do ódio, e tem nos feito marchar a passos de ganso para a miséria e morticínios. 
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. 
A máquina, que produz abundância, tem nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. 
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Mais pra quê?

O dia em que nós não nos indignarmos apenas, mas partirmos para a ação, tenho quase certeza de que tudo o que diz respeito às sem-vergonhices políticas que acontecem em nosso país irão diminuir consideravelmente. 
Nã é preciso muito mais do que botar a boca no trombone, de forma organizada para mostrar força do movimento. A força tá no eleitor.
Até quando a gente vai aturar políticos se beneficiando, enchendo os próprios bolsos, cagando e andando para o que diz a opinião pública?
Qual será o nosso limite? Todo dia tem gente morrendo de fome, morrendo em filas de hospitais, morrendo sob escombros, sobre avalanches de lamas e de terras que descem morro abaixo e a gente assistinto a tudo isso pela TV sem uma reação que faça diferença.
Quando vamos aprender que político bom é político honesto?
Até quando vamos aturar desvio de verbas públicas? Superfaturamentos de todas as ordens? Menos verbas para a educação e mais para décimos oitavos salários de parlamentares? Quanto desse tipo de bordoada será que a gente aguenta? Mais quanto tempo ainda?
Não adianta esperar pelo dia em que os políticos deixem de dormir por conta de suas consciências. Político bandido nem sabe o que é isso. Não adianta esperar por uma intervenção divina. Isso não vai acontecer.
Sou pelo NÃO DÁ MAIS!!!CHEGA!!!!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Uma Cachoeira (ou seria Catarata?) de irregularidades (texto)

Políticos, policiais, artistas e sabe lá quem mais vem para a festa. Carlinhos Cachoeira metido até o pescoço com gente de bem. Gente acima de quaisquer suspeitas. Acesso às informações sigilosas. Projetos no Senado para garantir vida longo aos seus negócios, relações estreitas com artistas (empréstimo pra lá e sabe-se lá o quê para pagar tanta generosidade).
É claro que nada disso me surpreende e tampouco supreenderia a maioria dos brasileiros, acostumados faz muito tempo com essa linha tênue que separa políticos e bandidos. Temos exemplos de monte. Enchemos as duas mãos com facilidade de notícias de bandidos nas câmaras de vereadores, deputados e senado (estaduais e federal), prefeituras, palácios de governos, secretarias estaduais e por aí vai.
Nunca na história desse país foi diferente. Acho ainda que o buraco deve ser mais embaixo do que a imprensa tem noticiado. Tem peixe grande nessa rede.
A impressão que tenho é que quando alguém se mete na política partidária, tem em mente ganhar, ganhar muito dinheiro. Se dar bem. Quem é que ainda acredita nessa história pra boi dormir de político preocupado com seus eleitores? Pelo que se vê, lê etc., a preocupação passa exclusivamente com o próprio bolso.
Nada como a imunidade parlamentar (para lementar). Eles, eleitos por nós, não sou ingênuo em relação a isso, respondem muito pouco ou quase nada pelo que fazem e pelo que deixam de fazer (quase sempre). E basta um pequeno descuido, estão de volta.
Brasília anda com a energia comprometida. Lúcio Costa deve se retorcer no túmulo de arrependimento pelo Plano Piloto do Distrito Federal. E nem me venham com a história de que por lá tem gente de bem. Não acredito mais na inocência de político algum. Onde come um, comem 1000.

Uma aposta que se perde!

A gente aprende a lidar com a ausência quando só há ausência. Se a presença é escassa, se não há reciprocidade, se é preciso implorar a comp...