terça-feira, 21 de abril de 2015

Conversas virtuais que não acabam mais

Resultado de imagem para conversa via telefoneAcho que já escrevi aqui inúmeras vezes sobre não gostar de conversar escrevendo. Não tenho habilidade pra isso. Não tenho por isso paciência tb. Mas sei que existe uma certa geração que  tem, inclusive fazem melhor teclando do que ao vivo (de forma geral, é claro).
Eles não entendem de modo algum a não ser que vc diga com todas as letras que essa atividade é chata. Muito chata mesmo! Eles insistem nas conversam, que não acabam mais, diga-se. E além disso, o que já não é pouco, insistem em mandar flashes, do tipo: oi (envia), tudo (envia) bem? (envia).
E aí sou bastante econômico porque espero que assim o outro compreenda que não quero conversar desse jeito. Mas não tem muita alternativa porque é natural pra grande maioria que vc gosta desse tipo de interação e que vc está disponível pra isso.
E se vc esquece ou sabe-se lá como o bate-papo do Facebook está ativado? Um inferno. Hoje, fiquei aqui sem saber o que fazer porque enquanto um me mandava textos enormes pelo Face outro me mandava mensagens cifradas pelo whatsapp.
O fato de vc estar online não significa necessariamente que vc queira conversar. Acho que seria bastante educado perguntar antes, assim como a gente (educadamente) faz ao realizar uma chamada via celular, se a pessoa está disponível ou quer conversar.

Dá Série Contos Mínimos

Resultado de imagem para humanidadePara ele era praticamente impossível acreditar em tanta experiência de vida de um garoto de 16 anos. Foi uma lição estar ali ouvindo tanta história, tanta superação. Mesmo depois de tanta violência de todas as ordens sofridas por aquela criança, o garoto conseguia olhar para o mundo com humanidade.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Da Série Contos Mínimos

Resultado de imagem para do outro lado do muroNesse dia quente de outono, as canções pro inverno passar depressa invadiram o meu apartamento e me levaram pro outro lado do muro.

Não importa se é segunda ou domingo

Resultado de imagem para cansaço crônicoQue semana! Nem bem iniciou a quinta-feira e eu me sentindo mais cansado do que jamais me senti. Meu corpo e mente se sentindo em dezembro, como se eles tivessem atravessado um ano de aulas e de compromissos acadêmicos de todas as ordens: já acordo com a sensação de que o dia terminou, mas sequer iniciei as atividades. É um cansaço crônico. 
E não adianta dormir cedo ou descansar logo depois que chego em casa. Nada. Nada me faz sentir com mais disposição. Faço planos de sair à noite, mas, é chegar em casa e aquela vontade querer deitar um pouquinho, só um pouquinho, um instantezinho. Isso dura, no mínimo, umas 4 horas. Bem, e o pior é que não acordo revigorado. Ao contrário, parece que nada aconteceu.
E aí engana-se quem pensa que o final de semana é suficiente pra eu me sentir menos cansado. Não é. Segunda acordo exatamente como acordei hoje, quinta-feira, com aquela sensação de dia inteiro em atividades.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Quanto do teu sal?

Resultado de imagem para quanto do teu salNasci numa península. Numa cidade praticamente rodeada por mares. Numa curta caminhada ou num pequeno percurso nos deparamos com o mar. Ó mar salgado... quanto do teu sal...bem, isso já é uma outra história.

Associado

Resultado de imagem para professor associadoPela segunda vez, nessas datas acadêmicas, não vou ligar pra D. Heloísa avisando que mais uma etapa ficou pra trás. Era para ela que eu ligava na sequência de uma defesa, uma conquista, um nível que eu  atravessava nesse percurso acadêmico. Foi assim na graduação, no mestrado e no doutorado. Bem, depois disso, só em pensamento.
E ela ficava, de verdade, mais feliz do que eu. Era como se ela tivesse conquistado alguma coisa. E talvez fosse mesmo uma conquista pessoal em virtude do tanto que ela fez pra que eu estudasse. 
Lembro-me do mestrado, fase complicada. Eu achando que nunca ia terminar a pesquisa... aquilo fazia tão pouco sentido e eu ali desacreditando a cada nova versão que o trabalho ia ser finalizado. Depois da defesa, ligo imediatamente para ela, ela me diz alguma coisa assim: "Eu estava desde cedo aqui concentrada, com pensamentos positivos, enviando boas energias pra vc." Eu ria e dizia: Que exagero D. Helô! E agradecia sempre pela força que eu recebia, mesmo não sendo sensível suficientemente para entender de imediato o que aquilo significava durante o processo.
Bem, as coisas hoje me parecem tão diferentes, ando menos ansioso, é verdade, mas não menos animado com uma outra conquista, por mais simples que ela possa parecer. 
Amanhã mais uma etapa nesse lonnnngo processo: ascensão à classe de professor associado. Não é nada demais, é apenas mais uma etapa depois de 8 anos de conclusão do doutorado (no meu caso, nove anos depois).
Estou bem feliz por isso. E amanhã, depois da banca vou falar com D. Helô da maneira como eu posso e dizer a ela o quanto aquele investimento todo em educação valeu. Obrigado por tudo.

Uma aposta que se perde!

A gente aprende a lidar com a ausência quando só há ausência. Se a presença é escassa, se não há reciprocidade, se é preciso implorar a comp...