terça-feira, 28 de abril de 2009

A Gripe Suína (texto)

A Gripe Suína é uma doença causada por uma variante do vírus H1N1. Ele pode ser transmitido a partir do contato com o animal ou objetos infectados, mas esta variante do vírus, a que já matou, pelo menos, 152 pessoas no México, pode ser transmitida de pessoa para pessoa. Por lá, cerca 1600 pessoas estão sob a suspeita de contaminação pelo vírus. A OMS (Organização Mundial de Saúde) está em alerta e elevou, numa escala que vai de 1 a 6, para nível 4 a situação pela qual o México passa.
Há casos da doença em diversos países: Estados Unidos, Espanha, Suíca, Escócia, Canadá e Israel, mas há por aqui tb suspeitas de casos da Gripe. Oficialmente, temos 11 casos sendo observados (sobretudo de pessoas que chegaram de viagem de um daqueles países).
Os sintomas são: febre, cansaço, fadiga, dores pelo corpo, tosse e além disso (como se fosse pouco) diarréia ou vômito.
Por enquanto NÃO HÁ RAZÃO PARA PÂNICO, segundo o Ministério da Saúde. Mas segundo o Ministério qualquer suspeita deve ser comunicada às autoridades de sua região.

domingo, 26 de abril de 2009

O gosto homofóbico de Doritos (texto)


Quatro jovens num automóvel. Enquanto o carro segue o seu destino, os dois rapazes no banco de trás dividem um pacote de Doritos. No banco de passageiro, um adoslescente (da mesma faixa etária dos outros três) observa a paisagem. Enquanto isso, no rádio do carro, toca o hit "Y.M.C.A.", do Village People. Este jovem, o do banco de passageiro, inicia então a coreografia dos passinhos clássicos do refrão (claro que por estar sentado, os movimentoss são apenas os das mãos).
Os outros integrantes da cena começam a olhar o menino que dança com certa desconfiança, trocando olhares duvidosos entre si. A imagem é congelada e uma embalagem de Doritos aparece e esconde a cara do rapaz que dança. Enquanto uma voz em off proclama: "Quer divivir alguma coisa com os amigos? Divida Doritos!"
A ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais), coordenada por Tony Reis, entrou com um pedido no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) para retirar o anúncio do ar por compreender que ele veicula preconceito contra os homossexuais, em virtude de vários indícios na tal propaganda publicitária: 1) Por ser tratar de um hit gay produzido no final dos anos 1970; 2) Porque a relação entre a música e o público gay é notória (O Villagem People era um grupo homossexual asumido); 3) Porque o fato de tocar a música e os "amigos" olharem o rapaz que dança com desconfiança produz um sentido de "estranhamento" no comportamento do rapaz; 4) E, finalmente, porque produz efeito de sentido ao usar o slogan "Quer dividir alguma coisa com os amigos?", no todo do anúncio, um estímulo ao "enrustimento", porque parece que seria o mesmo que dizer "Fique no armário, não compartilhe a sua orientação sexual com os seus amigos."
O CONAR deciciu suspender na última quinta-feira, 16 de abril, a campanha do salgadinho Doritos, da Elma Chips, após avaliar as reclamações de consumidores e da ABGLT, que acusavam a campanha de discriminar os homossexuais.

sábado, 25 de abril de 2009

Bad Boys não viram gatinhos (texto)

Se meninos maus não vão para o céu, para onde vão esses meninos? A nossa história é repleta de personagens mal comportados: jogadores de futebol ocupam uma grande fatia desse bolo e nem precisamos de uma memória muito eficiente para lembrar de alguns desses nomes (além disso, quase todos os dias, um novo nome entre para engordar essa lista); outros bastante presentes como recheio do bolo são alguns jovens atraentes dubleres de atores. Presenças constantes nos escândalos sexuais e/ou nas páginas policiais.
Mas o que mais acho interessante é a maneira como a mídia e os próprios bad boys se redimem de seus passados: apresentam novas namoradas, moças de família; resolvem ficar noivos com uma data quase marcada para o casamento; e até descobrem que vão ser papais. Como se isso comprovasse uma mudança de personalidade e de comportamento e, finalmente, devessem ser vistos como bons meninos.
Suas mães aparecem felizes com as novidades até que numa racaída esbofeteiam suas futuras esposas ou surgem novos escândalos envolvendo os pobres meninos. Mas tudo por força de uma explosão sem muito sentido que logo logo terá uma explicação satisfatória. É só esperar! rs.


sexta-feira, 24 de abril de 2009

Tecnologia (texto)

Tenho um celular com comando de voz. Isso significa que ao apertar um botão vc pode, através da sua voz, fazer com que o aparelho faça uma ligação, mande mensagens etc. Facil, né? Claro que não! É muito mais complicado do que o anunciado. Fiquei hoje durante alguns minutos (30 para ser mais preciso) tentando me fazer entender.
O celular com voz de mulher perguntava qual era o comando e eu dizia: "Ligar." A voz retornava: "Mandar uma mensagem?" Eu tentei várias vezes. Muitas vezes. Centenhas de vezes e em nenhuma delas consegui fazer com que o comando funcionasse. Quando ele compreendia (o celular) que era uma ligação e depois perguntava o nome ou o número a ser discado e eu dizia, o comando não acertava.
- Helô (eu falava).
- Nanci Casa? retornava a voz do celular.
- Helô. (insisti mais uma vez.)
- Zaíra?
Cansei. Muito mais fácil vc abrir a agenda e fazer a ligação.

Mulheres e frutas (texto)

É claro que não sou nenhum bastião da moralidade. Longe de mim (longe mesmo) parecer que ando querendo organizar a maneira como as pessoas (neste caso particular, as mulheres) se mostram ou devem se comportar, mas tenho achando deprimente essa onda de mulher-fruta: melão, melancia, moranguinho, jaca e maçã. Não consigo achar nenhuma graça nisso. Na verdade nem tentei. É que, nessas horas e em outras tb, me lembro da Rita Lee e da Zelia Duncan quando, na letra da música Pagu, escrevem que "Nem toda brasileira é bunda" efetivando um outro sentido para as mulheres, bem longe dos estereótipos de mulher-objeto e porque não mulher-fruta.
Mas o que eleva o "ibope" nem sempre é o menos degradante. Depois a gente reclama do país do carnaval, da maneira como somos levados à sério, da sexualidade precoce. Quanto moralismo!!!!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Cia. de Ballet de Niterói (texto)

A Companhia de Ballet de Niterói apresentou hoje em Cascavel um espetáculo chamado Valsas e Chorinhos com músicas de Pixinguinha.
O Cenário composto apenas por 5 persianas produziu um grande efeito na elaboração do balé: ora funcionavam como limitadoras de espaço entre o palco e a coxia, ora como janelas e permitiam que os bailarinos olhassem o que estava acontecendo no palco e tb fossem observados pela plateia.
A Dança Moderna exige do bailarino um controle muito grande do seu corpo. Os passos às vezes não parecem próprios da dança. Por milésimos de segundos temos a impressão de que ali não cabe aquele movimento, mas ele está em completa harmonia com o todo da apresentação.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Pagando bem que mal tem? (filme)

Acabei de sair da sessão do filme "Pagando bem que mal tem?" (2009), cujo elenco é formado por Seth Rogen, Elizabeth Banks, Jason Mewes, Katie Morgan, Craig Robinson, Traci Lords, Brandon Routh e Justin Long, ou seja, nenhuma carinha conhecida por aqui. A direção é de Kevin Smith. E o filme gira em torno da vida que não anda nada fácil para Zack (Seth Rogen) e Miri (Elizabeth Banks), amigos de longa data que dividem um apartamento e uma montanha de dívidas. Depois de terem a água e a luz cortadas, eles têm a ideia de fazer um filme pornô caseiro para ganhar dinheiro rápido. Mas, quando as gravações começam, o que era um negócio entre amigos se torna algo muito maior.
Rita Lee escreveu que "Amor é bossa nova, sexo é carnaval" (Amor e sexo) e foi exatamente essa impressão que fiquei ao longo do filme, porque tudo vai muito bem até que o amor acontece e a história que era divertida perde o senso de humor. O verso da Rita bem que podia ser "Amor é mal-humor e sexo é diversão". Não estou com isso querendo dizer que o filme é ruim. Não é ruim. É um bom filme, mas ele perde aquele tom de comédia rasgada e filme criativo porque vira uma comédia romântica e tem um final, digamos (in)feliz para o meu gosto. Que pena!

Uma aposta que se perde!

A gente aprende a lidar com a ausência quando só há ausência. Se a presença é escassa, se não há reciprocidade, se é preciso implorar a comp...