segunda-feira, 6 de julho de 2009

Balangandãs - Ná Ozzetti (CD)

Ná Ozzetti nunca surpreende porque o seu repertório sempre é bom demais e assim temos a disposição, a cada novo trabalho, boas músicas, excelentes interpretações, arranjos cuidadosos. É ouvir e se apaixonar pelo seu jeito de cantar, sem falar que nesse jeito tão especial notamos que as músicas têm letras.
Balangandãs, o seu mais recente CD, traz canções de Assis Valente, Synval Silva, Ary Barroso, Dorival Caymmi e Braguinha eternizadas na voz de Carmem Miranda.
Eu destacaria, "
O Samba e o Tango", "Camisa Listrada" (com arranjo e interpretação fantásticos), "Touradas em Madri", "Na Batucada da Vida", "Tic Tac do Meu Coração" e "Adeus Batucada", entre tantas outras. São 15 músicas bem cantadas. Comprei na sexta, dia 03 de julho, e não parei de ouvir.
iniciou sua carreira musical com o grupo
Rumo, com o qual fez muitos espetáculos e gravou 7 LPs. Seu primeiro álbum solo em 1988, intitulado simplesmente Ná Ozzetti. No segundo CD, Ná, passou também a compor, tendo ganho com esse disco o prêmio Sharp de melhor disco e arranjos no segmento pop-rock. Em 1996 lançou o CD Love Lee Rita, em homenagem à conterrânea Rita Lee. Seguiram-se os CDs Estopim e Show, este com clássicos da MPB. O CD Piano e Voz é lançado em 2005 em parceria com André Mehmari, reunindo canções nacionais de várias épocas e também internacionais. Tenho TODOS, com muito orgulho!
Eu recomendo!


domingo, 5 de julho de 2009

De repente, Califórnia (filme)

Homossexuais assistiram sempre a filmes românticos entre um homem e uma mulher sem que isso fosse impedimento para ir ao cinema e tb gostar dos filmes: finais felizes, cenas de amor e carinhos, beijos etc. Agora é a vez de héteros tb terem a oportunidade de ver um ótimo filme de amor entre dois homens sem que isso seja um problema: cenas de surf, skate, praias lindas, um trilha sonora de deixar os ouvidos felizes.
Embora filmes gays sejam um segmento forte em grandes cidades americanas como Nova York e São Francisco, no Brasil, onde mais de 3 milhões de pessoas se reúnem em paradas de afirmação da sexualidade, eles ainda são pouco explorados. O panorama pode começar a mudar com o romance De Repente, Califórnia, primeiro lançamento do selo Filmes do Mix, que deve agradar (e muito) à plateia. Com atores talentosos, bonitos e sarados, além de um roteiro plausível e reflexivo, a trama mostra os dilemas de Zach (Trevor Wright). Esse jovem californiano tem uma namoradinha, trabalha em uma lanchonete e adora pegar ondas. Mas ocupa a maior parte de seu tempo livre cuidando do sobrinho pequeno (Jackson Wurth), praticamente renegado por sua irmã (Tina Holmes). Quando Zach reencontra Shaun (Brad Rowe), o irmão mais velho de seu melhor amigo, rolam altos papos, afinidades e... a amizade vira atração.
Sensível e bem acabado. Vale à pena ver.

sábado, 4 de julho de 2009

Gostoso como chuchu (texto)

Estou no aeroporto de Curitiba. Estou desde às 10h30 aguardando o voo para o Rio. Estou cansado, desanimado com a demora. Ficar num aeroporto durante tanto tempo é tão empolgante quanto comer um prato de chuchu. Não, acho que um prato de chuchu com shoyu tem mais sabor do que estar por aqui e não ter o que fazer. Já li, já comi, já andei, mas o tempo não passa. Já prestei atenção na conversa dos outros, já quase dei cascudos numa criança que insistia em passar debaixo da minha cadeira, já chupei trinta balas, já liguei para alguns amigos, já recebi ligações, já acordei e dormi, mas o tempo não passa.
Só me resta escrever...e é isso que estou fazendo. Tem uns adolescente aqui ao meu lado que tb estão reclamando da falta do que fazer. Eles, pelo menos, estão em bando e podem falar e rir das besteiras que os amigos falam. Eu tb posso rir dessas besteiras, mas não é muito educado ficar rindo do assunto dos outros.
Por enquanto, é o que tenho para fazer: olhar quem passa por mim e insistir aqui neste texto.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sou menino ou menina? (texto)

Alguns pais decidem não querer saber o sexo da criança durante a gestação. Esperam pela hora do parto para descobrirem se é um menino ou uma menina. Até aí tudo igual faz alguns anos. Mas um casal de 24 anos na Suécia levou esta prática além dessa realidade. Eles se recusam a dizer o sexo de sua criança, que já tem dois anos e meio de idade. “Queremos que Pop (nome fictício para proteção da criança) cresça com maior liberdade e que não seja forçado a um gênero que o/a moldará”, disse a mãe.
Pop usa vestidos e também calças masculinas e seu cabelo muda do estilo feminino para o masculino a cada manhã. Apesar de Pop saber as diferenças entre um menino e uma menina, os pais se recusam a adotar pronomes para chamar a criança.
A controversa atitude do casal gerou um intenso debate no país. O jornal sueco que entrevistou os pais, The Local, conversou com a pediatra sueca Anna Nodenström do Instituto Karolinska sobre os efeitos a longo prazo no comportamento da criança. “Afetará a criança, mas é difícil de dizer se fará mal a ela”, diz a pediatra. “Não sei o que os pais querem com isso, mas certamente ela será diferente”, completou. Anna ainda afirmou que quando Pop entrar na escola, se seu gênero ainda for desconhecido, ela chamará muito a atenção dos coleguinhas.
A psicóloga canadense Susan Pinker autora do livro The Sexual Paradox, também entrevistada pelo jornal sueco, disse que será difícil manter incógnito o sexo da criança por muito mais tempo. “As crianças são curiosas sobre suas identidades e tendem a gravitar em torno das de mesmo sexo no começo da infância”. Pop logo ganhará um irmãozinho ou irmãzinha, porque a mãe está grávida. Ela afirmou que irão revelar o gênero ”quando Pop quiser”.
O que você acha disso? De perto, ninguém é normal!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Poema

Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança

E o medo era motivo de choro

Desculpa pra um abraço ou um consolo

Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa

Morna e ingênua

Que vai ficando no caminho

Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás
(Cazuza)

Enlouquecido, Jornalista do CQC se atira no chão! (texto)

O Senado Federal amanheceu esta quinta-feira (2) com cordões de isolamento instalados na entrada do plenário e na porta do gabinete do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), impedindo o acesso de jornalistas a essas áreas. Na chegada de Sarney ao Senado nesta manhã os profissionais de imprensa foram impedidos por um forte aparato de segurança de realizar as tradicionais perguntas sobre o possível afastamento do presidente do comando da Casa, devido à crise gerada pelas denúncias de atos secretos, irregularidades em nomeações e contratos do Senado.
Segundo a assessoria do presidente, a decisão de isolar certas áreas foi adotada em virtude de incidentes que teriam ocorrido na tarde desta quarta-feira (1), quando Sarney deixava o Senado. "Ontem, quase derrubaram o presidente. Foi por causa disso", explicou o porta-voz do presidente, Chico Mendonça.
As imagens mostram que o Jornalista sequer chegou perto de Sarney e que se houve algum tumulto ou se o Presidente do senado quasse foi derrubado, foi justamente devido às atitudes dos seus seguranças.
Na quarta, a equipe do programa humorístico "CQC" tentou entrevistar Sarney. O repórter do programa acusa os seguranças do Senado de agressão; a Polícia do Senado nega a violência e diz que o repórter se jogou no chão (sic). Nesta quinta, Sar
ney deve se encontrar com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Depois disso, o peemedebista deve conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a sua possível renúncia da presidência do Senado. Também o PT deve encontrar Lula para tratar da crise na Casa.
As práticas são as mesmas desde a época da ditadura militar, quando os jornalistas não apenas se jogavam no chão, num ataque de loucura, mas batiam nos próprios rostos ou ajoelhavam-se evidenciando, assim, as suas insanidades. Loucura total!!!

Foto: Dida Sampaio/Agência Estado.

Ainda Sarney (texto)

Fico, sinceramente, passado com a atitude dos SENADORES que em nome da moral e tb em nome da ética e, principalmente, "preocupados com que a sociedade vai pensar do Senado Nacional" estão pedindo ao Presidente da Casa, José Sarney, que se afaste do cargo que ocupa para que as irregularidades possam ser apuradas.
Como é? Em nome da moral e da ética? Quem mesmo? PSDB e DEM? O que será que esses senadores entendem por moral e ética?
Não estou, em hipótese alguma, dizendo aqui que o Sarney não deva se afastar. Estou dizendo que o Senado, ou quase 90% dele, se afaste em nome da moral e da ética e, principalmente, se estão realmente preocupados com a opinião pública.
Acho que a opinião pública (sic) depois dessa atitude vai mesmo acreditar nos senadores e em suas práticas. Vou rir um pouco e depois volto.

Uma aposta que se perde!

A gente aprende a lidar com a ausência quando só há ausência. Se a presença é escassa, se não há reciprocidade, se é preciso implorar a comp...