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sexta-feira, 17 de julho de 2009
Peixes Pássaros Pessoas (CD)
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Homossexualidade tem cura?! (texto)
Por essa prática ela corre o risco de ser cassada no próximo dia 31 pelo Conselho Federal de Psicologia que entende que a homossexualidade não pode ser curada já que não se trata de doença.
Abaixo na íntegra o texto publicado pela Folha de São Paulo. Acho que vale à pena ler, apesar de longo, para compreender os argumentos da psicóloga em relação à homossexualidade.
"Homossexualidade é uma doença", afirma psicóloca à Folha de São Paulo
O Conselho Federal de Psicologia vai decidir se cassa o registro profissional de Rozângela Alves Justino, que encara a homossexualidade como doença e oferece terapia para que gays e lésbicas ‘sejam curados’.
Diversas resoluções na área da saúde proíbem essa abordagem.
Veja mais informações na matéria da Folha de S.Paulo. ’
Psicóloga que diz "curar" gay vai a julgamento em conselho’
Conselho Federal de Psicologia decide no dia 31 se cassa licença de Rozângela Alves Justino.
Resolução veta tratar questão como doença e recrimina indicação de tratamento; se o registro for perdido, será a 1ª condenação do tipo no país .
O Conselho Federal de Psicologia julga, no fim deste mês, a cassação do registro profissional de Rozângela Alves Justino por oferecer terapia para que gays e lésbicas deixem a homossexualidade. Se perder a licença, será a primeira condenação desse tipo no Brasil. Resolução do próprio conselho proíbe há dez anos os psicólogos de lidarem a homossexualidade como doença e recrimina a indicação de qualquer tipo de "tratamento" ou "cura".
Rozângela, que afirma ter "atendido e curado centenas" de pacientes gays em 21 anos, diz ver a homossexualidade como "doença" e que algumas pessoas têm atração pelo mesmo sexo "porque foram abusadas na infância e na adolescência e sentiram prazer nisso".
Numa consulta em que a reportagem, incógnita, se passava por paciente, Rozângela, que se diz evangélica, recomenda orientação religiosa na igreja.
"Tenho minha experiência religiosa que eu não nego. Tudo que faço fora do consultório é permeado pelo religioso. Sinto-me direcionada por Deus para ajudar as pessoas que estão homossexuais", afirma.
A cassação de Rozângela, que atende no centro do Rio, foi pedida por associações gays e endossado por 71 psicólogos de diferentes conselhos regionais. Segundo Rozângela, que já foi condenada a censura pública no conselho regional do Rio no final de 2007, "o movimento pró-homossexualismo tem feito alianças com conselhos de psicologia e quer implantar a ditadura gay no país". "É por isso que o conselho de psicologia, numa aliança, porque tem muito ativista gay dentro do conselho de psicologia, criou uma resolução para perseguir profissionais", afirma.
No Rio, Rozângela participa do Movimento Pela Sexualidade Sadia, conhecido como Moses, ligado a igrejas evangélicas. A almoxarife Cláudia Machado, 34, diz que recebeu de Rozângela a apostila "Saindo da homossexualidade para a heterossexualidade", que prega meios para a mudança de orientação sexual. "Hoje vivo a minha homossexualidade tranquila, essa história de cura não existe, o que houve foi um condicionamento. Reprimi meus desejos. Não sentia prazer", diz.
Já a pedagoga Fernanda, que pede para não ter o sobrenome divulgado, diz ter sido lésbica por dez anos e que, depois da terapia que faz com Rozângela há quatro anos, passou a ter relações heterossexuais. "Realmente há possibilidade de sair da homossexualidade. É um processo longo. De lá para cá busco a feminilidade."
"A ciência já mostrou que não existe tratamento para fazer com que alguém deixe de ter desejo homossexual nem heterossexual. Quando se promete algo assim, é enganoso", diz o terapeuta sexual Ronaldo Pamplona, da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana. Segundo ele, a Sociedade Americana de Psiquiatria retirou a homossexualidade do diagnóstico de doenças em 1974, seguida, uma década depois, pela Organização Mundial da Saúde.
"Se absolvê-la, o Conselho Federal de Psicologia vai referendar a tese de que é possível "curar" gays", diz Toni Reis, presidente da ABGLT, a associação brasileira de homossexuais. "Isso traz prejuízo aos gays e contribui para fortalecer o estigma", afirma Cláudio Nascimento, superintendente da Secretaria de Direitos Humanos do Rio e do grupo Arco-Íris.
"Vejo [o pedido de cassação] como uma injustiça", diz Rozângela, que, se cassada, pensa em recorrer à Justiça comum. De um lado, cem entidades gays de todo o país vão levar um manifesto e manifestantes no dia do julgamento de cassação de registro de Rozângela, no próximo dia 31, em Brasília. Do outro, ela diz que vai reunir alguns ex-gays e psicólogos amordaçados para protestar contra a censura que diz sofrer. "É a Inquisição para héteros", diz terapeuta.
A psicóloga Rozângela Alves Justino diz que homossexualidade é uma "doença" e que "a maioria dos gays foi abusado sexualmente na infância e sentiu prazer nisso".
FOLHA - Como a sra. vê o homossexualismo?
ROZÂNGELA ALVES JUSTINO - É uma doença. E uma doença que estão querendo implantar em toda sociedade. Há um grupo com finalidades políticas e econômicas que quer estabelecer a liberação sexual, inclusive o abuso sexual contra criança. Esse é o movimento que me persegue e que tem feito alianças com conselhos de psicologia para implantar a ditadura gay.
FOLHA - O que é ditadura gay?
JUSTINO - Há vários projetos no Congresso para cercear o direito de expressão, de pensamento e científico. Eles foram queimados na Santa Inquisição e agora querem criar a Santa Inquisição para heterossexuais.
FOLHA - A que a sra. atribui o comportamento gay?
JUSTINO - À expectativa dos pais, que querem que o filho nasça menino ou menina. Projetam na criança todos os anseios. E daí começam a conduzir a sua criação como se você fosse uma menina. Outra causa mais grave é o abuso sexual na infância e na adolescência. Normalmente o autor do abuso o comete com carinho. Então a criança pode experimentar prazer e acabar se fixando.
FOLHA - Mas nem todos os homossexuais foram abusados na infância.
JUSTINO - A maioria foi.
FOLHA - Como é o seu tratamento?
JUSTINO - É um tratamento normal, psicoterápico. Todas as linhas psicológicas consagradas e vários teóricos declaram que a homossexualidade é um transtorno. A psicanálise a considera como uma perversão a ser tratada. À medida em que a pessoa vai se submetendo às técnicas psicoterápicas, vai compreendendo porque ficou presa àquele tipo de comportamento e vai conseguindo sair. Não há nada de tão misterioso e original na minha prática. Sou uma profissional comum.
Como paciente, repórter paga R$ 100 a sessão Numa sala onde mal cabem dois sofás cobertos com capas meio encardidas e uma cadeira de palha, a psicóloga Rozângela Alves Justino promete "curar" gays em terapia que pode durar de dois a cinco anos. A mulher de fala mansa e fleumática diz já ter "revertido" uns 200 pacientes da homossexualidade -que vê como doença- em 21 anos de profissão.
Sem se identificar como jornalista, a reportagem se passou por paciente e pagou por uma consulta - R$ 200, regateados sem resistência para R$ 100. Para uma primeira sessão, ela mais fala do que ouve. Tampouco anota dados ou declarações do consulente. Explica que faz "militância política para defender o direito daquelas pessoas que querem voluntariamente deixar a homossexualidade". "É um transtorno porque traz sofrimento", diz a psicóloga, formada nos anos 1980 no Centro Universitário Celso Lisboa, no Rio. Rozângela diz adotar a "linha existencialista" e que 50% de chance do sucesso da "cura" vem da vontade do homossexual de sair "dessa vida" e outros 50% decorrem do trabalho psicoterápico.
"É preciso entender o que está por trás da homossexualidade. E a mudança vai acontecendo naturalmente. Vamos tentar entender o que aconteceu para que você tenha desenvolvido a homossexualidade. Na medida em que você for entendendo a sua história, vai ficar mais fácil sair", diz.
Rozângela mostra plena convicção no que defende. "Com certeza há possibilidade de saída. Nesses 20 anos já vi várias pessoas que deixaram a homossexualidade. Existe um grupo que deixou o comportamento HOMOSSEXUAL. Existem pessoas que, além do comportamento, deixaram a atração homossexual. E outras até desenvolveram a heterossexualidade e têm filhos."
No final da consulta, a recomendação: "A igreja pode ser um espaço terapêutico também" -embora não faça pregação.
Vinícius Queiroz Galvão Enviado Especial ao Rio
terça-feira, 14 de julho de 2009
Atos secretos (texto)
A pergunta da vez: Pra quê mesmo uma medida sem nenhuma medida?
Possíveis respostas: a) Narciso acha feio tudo o que não é espelho. b) O Anima Mundi está bombando no Rio de Janeiro. c) Parreira cai após 4 meses no Fluminense.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Super Sarney (texto)
Um parêntese: o Senado não toma nenhuma decisão antes de recomendaçoes do MPF e das comissões de sindicância. Não seria de esperar que o Senado já tivesse, por decisão do presidente da Casa, anulado todos esses atos em nome da ética?
Essa demora toda só nos coloca (eu e eu mesmo) mais desconfiados de estratégias políticas rondando essa nova medida.
A medida, adotada por meio do ato 294, ainda delega à Diretoria Geral do Senado a missão de apresentar, num prazo de 30 dias, um relatório "contendo as providências adotadas" com o objetivo de anular os atos secretos. As verbas que porventura foram gastas por meio de atos secretos também deverão ser devolvidas aos cofres do Senado.
Segundo a assessoria do presidente do Senado, funcionários que tenham sido nomeados por atos não publicados e que não tenham como comprovar o exercício da função (como assim?) terão de devolver os recursos recebidos a título de salário.
A decisão ocorre uma semana após o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), ter denunciado o presidente do Senado ao Conselho de Ética da Casa, por suposta quebra de decoro. O PSOL tb apresentou representação para apurar a responsabilidade de Sarney sobre a edição de atos secretos.
Na semana passada, outro ato secreto, que autorizava um reajuste para os chefes de gabinete de 40 secretarias [que antes eram classificadas como "diretorias"] da Casa, também foi anulado. Os funcionários que se beneficiaram por esse ato secreto recebiam uma gratificação de R$ 412,80 por mês.
A investigação realizada por uma comissão de sindicância da Casa apurou a suposta responsabilidade do ex-diretor-geral Agaciel e o ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi pela edição dos atos. Os dois respondem a processo administrativo no Senado ao lado de mais cinco servidores.
Ana Maria Braga - Menos Você (texto)
O discurso da classe média brasileira emerge através da voz da apresentadora Ana Maria Braga no programa Mais você, exibido todas as manhãs pela Rede Globo. Hoje, dia 13 de julho, numa matéria sobre os roubos de computadores pessoais (e as dicas para evitá-los) a apresentadora afirma que o ideal seria que as pessoas pudessem sair com seus carros, com seus computadores sem que corressem o risco de serem roubadas, incomodadas, mas que em todas as cidades brasileiras essa situação é praticamente impossível, tendo em vista a violência que se instalou no país.
Fiquei pensando: quem seriam essas pessoas que deveriam poder andar com seus carros e seus computadores pessoais sem que fossem incomodadas por essa outra sociedade? Para quem Ana Maria fala? Com quem ela troca essas ideias?
Além dessa pérola ela contou em seguida uma história sobre um rei que matava os ladrões, mas, é claro, se justificou dizendo que não estava dizendo que os ladrões devessem ser mortos. Não fiquei para ouvir.
domingo, 12 de julho de 2009
A homossexualidade na imprensa (texto)
O antigo toucador* (texto)
Fanatismo sempre gera violência (texto)
Drogas legais à distância de um mouse (texto)
sábado, 11 de julho de 2009
COM QUEM PODEMOS CONTAR? (texto)
Interessante como laços de sangue definem apenas laços de sangue e mais nada! Os verdadeiros laços, aqueles com os quais estamos amarrados, não têm necessariamente nenhuma relação sanguínea.
Estamos aqui passando por momentos delicados: doenças, dores, sofrimentos, carências etc. (de diversos tipos) e as presenças são todas dessas amizades construídas, dessa família que se agregou durante os últimos anos.
São beijos, abraços, carinhos virtuais, ajudas presenciais. Orações infinitas, pensamentos e desejos de melhora que nos alegram verdadeiramente a cada dia, a cada ligação, a cada e-mail ou comentário deixados tb por aqui.
Obrigado demais pelo carinho!!!!
O lixo (texto)
Em nota divulgada na quinta-feira (9), Sarney havia negado qualquer responsabilidade sobre a fundação, dizendo que é somente “presidente de honra” da entidade.
Segundo o “Estado”, que se baseia no estatuto da entidade, o senador preside as reuniões do conselho curador e tem poder de veto sobre qualquer decisão tomada nas reuniões.
Fazem parte deste conselho, segundo “O Estado de S. Paulo”, um filho de Sarney (Fernando), um irmão (Ronald), o marido da governadora do Maranhão Roseana Sarney (Jorge Murad), o ex-ministro da Justiça de Sarney, Saulo Ramos, e o empresário Miguel Ethel, presidente da Caixa Econômica Federal durante o período em que o senador ocupou a Presidência da República.
O estatuto da Fundação José Sarney, de acordo com o jornal, está registrado em um cartório de São Luís e figura entre os documentos entregues ao Ministério da Cultura para a liberação do projeto patrocinado pela Petrobras. Segundo a reportagem, o nome do presidente do Senado aparece 12 vezes no estatuto.
Não sei
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa
Verdadeira, pura...
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